domingo, novembro 27, 2011

Cowboys & Aliens

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Foi um dos que quis ver no Verão. Falou-lhe. Considerei ter sido a minha grande falha, ter perdido a experiência no grande ecrã, mas lá percebi que até foi melhor assim e que o filme não seria nada de mais.

Não é... e é. Não é algo que vá ficar para a história, mas é como me diziam ontem: é um óptimo filme para um domingo à tarde de sofá e ronha. O conceito é muito bom, por muito que tenha sido mal desenvolvido. Temos o Harrison Ford em grande. A Olivia Wilde nua, para quem gosta dessas coisas. Extraterrestre e cenas de acção. Tiros, porrada e pulseiras que disparam bolas de energia. Junta-se-lhe um snack qualquer e é um serão muito bem passado.

Apesar do universalmente considerado flop, espero que continuam com o conceito. Próxima paragem de ETs: Roma antiga é a minha sugestão.

The Art of Getting By

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Chego aos 300 este ano na companhia de Freddie Highmore, Emma Roberts e Michael Angarano, todos mais crescidinhos. Pelo meio aparecem ainda Rita Wilson, Alicia Silverstone e Blair Underwoood, mas foquemo-nos nos mais novos. Não é uma má companhia para um número redondo.

Highmore é um adolescente em Nova Iorque que acha que a vida é demasiado preenchida para se estar a perder tempo com coisas como trabalhos de casa. Rapaz esperto. Não é que não tenha capacidades, simplesmente não vê grande vantagem. Highmore é um artista. Um «artista sensível» e um cavalheiro. Isto chama a atenção de Roberts, porque ser geek está na moda. Highmore socializa e envolve-se mais com outros aspectos da vida. Depois, como é costume nestes filmes, quando tudo corre mal, Highmore aplica-se e faz o impossível, tudo porque perdeu-se de amores pelos olhinhos bonitos de Roberts.

Embora algo pretencioso, The Art of Getting By acaba por associar-se bem à marca redonda atingida neste blogue.

sábado, novembro 26, 2011

The Guard

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Este filme é maravilhoso.

(...)

É preciso mais? Não se percebeu já que qualquer coisa em que o Brendan Gleeson entra é sempre boa? Esta gente... Sempre a querer mais!

Gleeson é um polícia no meio de lado nenhum, na Irlanda. É um garda (óptimo nome). Tira as drogas dos miúdos locais que morrem em acidentes de carro, para que as mãezinhas não descubram... e depois toma-as. É logo a cena inicial. Um acidozito só assim ao de leve. Passa as tardes livres num hotel com p#t@s. Duas. Bem boas. Ao mesmo tempo. Aliás, umas das minhas falas preferidas é quando diz que gostava de assentar, mas anda demasiado ocupado «whorring around». he he he
É só assim. Diálogos deliciosos de tão estranhos/estúpidos. Traficantes de droga que discutem Nietzsche e outros filósofos, no carro. Citações e tudo. Um miúdo que passeia pela zona, de bicicleta com rodinhas e um cão atrelado, a saber do tipo da arma que foi usada para matar o Lincoln. Parece que estou a revelar tudo do filme, mas não. Há mais. E é tudo bom.

Tu.
Sim, tu que estás a ler isto em vez de andar a passear ou a coçá-los. Vê este filme. Que seja a última coisa que faças, mas vê este filme. É bem giro.

- You've been cautioned under the Bestiality Act.
- Man, that was fuckin' years ago. I thought that had been forgotten about. Same thing happened to Polanski.
- What was it? A sheep or something?
- It was a llama. I didn't know it was illegal to interfere with a llama. Did you?
- I would have assumed so, Billy. I mean, what would its parents think?

Moneyball

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Raios partam, se este filme não me estragou os planos. A ideia era ver um bocadinho, ir ao mercado, voltar e ver o resto. Entusiasmei-me e agora poderá ser tarde. Ainda vou ponderar ir na mesma, mas já estará tudo de bom ratado.

Em todo o caso, não é para saber da minha vida que as duas pessoas que lêem o blogue por aqui passam. O que é certo é que já deu para dar uma ideia. O filme envolve, agarra. Queres saber qual vai ser o resultado final. Queres saber o que o personagem de Brad Pitt vai fazer.

Pitt é gerente duma equipa de fundo da tabela. Consegue ter uma época bastante boa mas, como é comum nestes casos de sucesso dos pequenos, no final da época vêm os tubarões e levam o talento. Farto de ter que (re)construir uma equipa sem dinheiro, Pitt decide começar a decidir as suas compras com base em estatísticas e jogo simples. Estranho que ninguém tenha pensado nisso antes. Baseball não é mais que estatísticas, mas ok. Surge Jonah Hill, que dá-lhe uma data de fórmulas e quadros. Contratam gajos com base numa única percentagem. Isto leva o resto das pessoas à loucura. Os dinossauros vêm a sua raça a extinguir-se e revoltam-se. O equivalente aos nossos treinadores que não quiseram largar o bigode. Houve um período em que para ser-se um bom treinador, tinha que se ter bigode. Os tempos mudaram, os inteligentes adaptaram-se e compraram lâminas fortes. Os teimosos continuaram de bigode, deixando automaticamente de ser bons treinadores. Reclamaram o tempo todo, mas não deixaram de perder a batalha. Sim, batalha, porque a guerra ainda não terminou e estou confiante que o bigode volte.

Moneyball é fixe. Ter o Sorkin envolvido no processo do guião ajuda sempre a que qualquer situação mundana se torne empolgante. Esta não é apenas uma situação mundana, atenção. Estes jogadores «medianos» quebraram recordes. A situação tornou-se muito empolgante. E tive que conter-me para não ir ver algures na Internet o resultado final. E fiquei com uma vontade doida de jogar FM.

domingo, novembro 20, 2011

The Help

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Confesso que tinha muita vontade de ver este filme. Admito que pensava que era uma comédia, quando o descobri. Lá percebi que não, mas manteve-se a vontade. O elenco a isso puxava. Soube um pouco da história, não que a tenha procurado. O interesse cresceu. Preocupou-me, claro. Poderia arruinar o visionamento. Felizmente o DVD demorou a sair. Deu tempo para esquecer um pouco e sim, gostei de o ver. O elenco é mesmo muito bom.

Emma Stone arranja um trabalho a escrever uma coluna sobre limpeza da casa. A década é a de 60 e ainda é comum em Mississipi haver escravos, embora não se chame propriamente escravatura. Stone é uma miúda que pouco sabe de limpezas, pedindo assim ajuda às empregadas que conhece (da família e das famílias das amigas). Não contente apenas com esta colaboração, Stone pede também ajuda para escrever um livro com histórias do Sul, histórias de maus tratos e abusos dos sulistas ricos da zona. Numa altura de discussão e reinvindicação dos direitos civis, graças a este livro, o Sul nunca mais será o mesmo.

The Devil's Double

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Salto para uns árabes que falam inglês com sotaque britânico.
The Devil's Double é sobre o filho de Saddam Hussein e o seu duplo, um caramelo que andou com ele na escola e com quem é parecido. Claro que ambos os papéis são interpretados pelo mesmo actor, portanto as questões das intervenções cirúrgicas ou das vozes diferentes são um pouco ridículas. Não é muito mais que isto. É o mostrar duma realidade que existiu e existirá ainda, não com os mesmos intervenientes. É dar atenção a gente que não interessa ao dIABO. E contra mim falo, que acabei por ver o filme, após muita hesitação.

sábado, novembro 19, 2011

Ajami

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Ajami é um bairro onde crianças fazem coisas estúpidas, como todas as crianças fazem. Estas crianças em específico acabam por fazer coisa que deixam-me deprimido, como todos os filmes nomeados para Óscar Estrangeiro conseguem deixar.

O filme está dividido em cinco capítulos, fora de ordem e com personagens diferentes em destaque. Acabam por cruzar-se, alguns, culminando a acção principal no final, onde as crianças são particularmente estúpidas.

Correndo o risco de dizer o que vou dizer, valeu para perceber que entre o árabe e o hebraico que as pessoas aqui falam, notei poucas diferenças.

Trespass

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Joel Schumacher volta para dar-nos uma espécie de Panic Room. Nic Cage e Nicole Kidman são ricos, mas depois afinal não são. São assaltados na própria casa porque Kidman estava a ter um caso com um segurança, mas afinal não. A filha é uma idiota que vai começar a dormir com rapazes, mas afinal não vai. E vivemos nisto. Neste para trás e para a frente, sem jeito nenhum. A sermos ludibriados, como quando nos diziam que o Coelhinho da Páscoa existia.

(...)

Os pais são mesmo cruéis, a contar estas mentirinhas às crianças. O que vale é que ainda temos o Pai Natal. Ao menos isso.

terça-feira, novembro 15, 2011

El Secreto de Sus Ojos

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Durante muito tempo disseram-me para ver este filme, que era realmente muito bom. Percebo agora alguns detalhes. Mais que não seja, percebo o porquê de ter tido algum receio em vê-lo. É que em El Secreto de Sus Ojos abordam algo que assusta-me imenso: as oportunidades perdidas. Ter alguém a falar contigo e achares que está a pensar uma coisa, quando está a pensar outra diferente. Outra que é precisamente aquilo em que pensas. Ambos querem algo e acham que o outro não o quer. Que ideia aterradora. E o pior é que já terei passado por isso. Não tenho muitos momentos assim, mas tenho alguns. E volto lá. E analiso mais uma vez. Tento descobrir mais um pormenor. Tento descobrir aquela pista, aquele sinal que vai fazer-me ter a certeza. Temo ter tido demasiados desses momentos. Temo ter perdido oportunidades que nunca mais terei. Temo ter estado demasiado distraído. Será assim com toda a gente. Será assim com todos. Teremos os nossos arrependimentos e os nossos momentos/pontos de viragem. Estes patetas, como muitos patetas no mundo, demoraram a chegar ao ponto que queriam nas suas vidas. Porque a conversa das várias vidas é ridícula. Temos uma e é para aproveitar. Nada de presumir, porque é assim que se perdem oportunidades. Mais vale perguntar.

Ah, e pelo meio há um homicídio e uma investigação.
E adoro o Sandoval. Não dei nada por ele na primeira cena em que aparece. Tornou-se no personagem que queria que estivesse em todo o filme.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Carjacked

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A premissa era, na melhor das hipóteses, débil. Ah, sim, aviso já que vou falar do final. Não me incomoda, porque se alguém decidir ver este filme depois de ler este post, então não estou a expressar-me bem. O final é atroz. Se a base já não era boa, então o final é de ir às lágrimas. Até poderia aceitar a Maria Bello como totó que não sabe o que fazer e que é usada e abusada pelos homens na vida. O Stephen Dorff safa-se como gajo simpático mas que afinal é um psicopata. Sim, ele rapta-a e ao filho para fugir às autoridades, depois dum assalto a um banco. Até aqui, vá, deixa-se andar. Ela tem um rasgo de inteligência e de sorte e consegue com que o miúdo consiga fugir. Ela própria consegue fugir de Dorff e da morte certa. Só que em vez de ligar para a polícia assim que consegue, não, mete-se a fazer chamadas para encontrar o miúdo. Haja santa paciência! Estamos a brincar, não!? Oh minha idiota, então não achas que a polícia faria esse trabalho por ti de encontrar o miúdo, se é que o fedelho é estúpido o suficiente para não ir logo ter com eles assim que conseguisse?! A partir daí foi sempre a descer. Bello vê Dorff a raptar uma mulher e a filha, roubando um carro para ir atrás deles. De caçadeira em punho, Bello ganha t0m@t€s e não só atropela o idiota (não o mata, calma) como ainda tenta roubar-lhe o dinheiro do assalto. Esta parte então foi má demais. Depois um polícia aparece do nada, só para levar um tiro do recém atropelado Dorff que, antes do encontro imediato com o carro, tinha ficado sem balas. E no final veio um julgamento a ver com a custódia do miúdo... Porquê? Tudo tão mau. Não é que estivesse à espera de algo bom. Mas assim tão mau? É que para chegar a este nível é preciso muito esforço. Não é assim tão fácil.

(...)

Ok, já chega de mandar vir. Vou mas é dormir.

domingo, novembro 13, 2011

La Teta Asustada

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Mais um nomeado para Óscar Estrangeiro. Mais uma depressão.
Fausta é um miúda bonita e com uma boa voz. Sofre desta «doença» da «teta asustada». A teoria é que uma mágoa é passada de mãe para filha, porque a mãe é violada durante ou logo após a gravidez. Fausta, cheia de medo de homens e de ser violada... não sei como dizer isto, não há mesmo forma delicada... insere uma batata para evitar... Pois, eu sei. Que coisa horrível. A miúda usa calças arregaçadas por debaixo das saias. Trabalha com o tio na organização de casamento e como dona de casa para uma pianista. Nos intervalos dos trabalhos e de andar a fugir de pessoas na rua, Fausta tenta fazer algo com o corpo da falecida mãe, porque dar-lhe um funeral condigno é demasido caro. Vai ficando debaixo da cama, até encontrar uma solução.

Our Idiot Brother

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Confesso que não estava à espera do que é realmente Our Idiot Brother. Pensava que seria o Rudd a fazer papel de completo pateta, com momentos hilariantes de coisas estúpidas que gajos broados fazem. Nada disso. É Rudd a ser idiota, sim, mas mais porque assume as culpas de todas as más decisões e erros que as irmãs cometem. O rapaz cai de paraquedas na vida das três, muito sem elas ou mesmo ele quererem. Interfere mas do ponto de vista lógico e inocente, comentando os elefantes que andam pela sala. Tenta e acaba mesmo por ajudar, por muito que contrarie a vontade delas. Acaba por ser mais carinhoso e familiar, do que hilariante, com o Steve Coogan todo nu. Sem necessidade nenhuma, na minha opinião.

Hævnen

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Aprendi algumas coisas com este filme.
Aprendi que consigo ver os filmes nomeados para filme estrangeiro (tenho guardados os cinco de cada ano, dos últimos dois anos, há bastante tempo... um e dois anos, respectivamente). (...) Não. Minto. Acho que consegui os de 2008. (...) Não, não consegui. Fui confirmar e acho que só vi um dele. Os de 2011 são os primeiros. Como já disse muitas e muitas vezes, está previsto ver os que tenho guardados, de 2009 e 2010. Como se provou aqui, não é fácil, mas acredito que aconteça.
Outra coisa que aprendi é que deveria ter ido quando houve oportunidade e deveria ir quando puder à Dinamarca. Vi muitas coisas muito bonitas. Pode ser efeito. Pode ser truque de câmara. Até pode não ter sido filmado na Dinamarca. Mas vi algo muito bonito em Hævnen.
Aprendi ainda que os dinamarqueses odeiam os suecos, apesar de serem frios em relação a tudo o resto. O filho vai parar ao hospital mas nem há muito ódio por quem o meteu lá. Já um sueco falar dinamarquês com sotaque... epá, isso é que não.

Hævnen é um drama, como todos os filmes nomeados a Óscar Estrangeiro são. Acho que nunca vi um que fosse bem disposto. Nem vou tão longe falando em comédias. Contentava-me com um filme divertido, por muito que fosse pesado. Uma comédia negra, vá. Pode ser uma comédia negra?

Terminando, Hævnen é bom mas lembrou-me o Good Son e fez-me ter ainda mais medo de miúdos.

sábado, novembro 12, 2011

Killer Elite

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Suponho que isto era o que o Expendables queria ser. Uma data de nomes sonantes. Porrada a torto e a direito, com tiros à mistura. E uma trama minimamente decente. Killer Elite é isso. Mete velhos e novos. Pessoal com bigode, o que é de louvar (pelo menos enquanto estiver na moda). Sotaques em barda (todos iguais, se bem que tentam ser diferentes). Ah, e uma loira gira que, por qualquer motivo, interessa-se pelo Jason Statham. A minha teoria passa por não haver mais homem nenhum num raio de muitos quilómetros.

quinta-feira, novembro 10, 2011

The Hudsucker Proxy

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Que saudades de ver Tim Robbins a fazer papéis decentes. (Acho que sempre que vir um filme mais antigo dos Cohen vou dizer isto.) Mas não é só Robbins. Vi aqui a Jennifer Jason Leigh como nunca a tinha visto antes. E ver o Bruce Campbell a fazer papéis «sérios» é estranho. De facto, os Cohen tiveram e têm uma bela colecção de actores. Criaram-nos e viram-nos crescer... bem, alguns não cresceram de forma muito saudável.

The Hudsucker Proxy é divertido e meio esquizofrénico... no bom sentido. É do estilo que gosto deles, dos trabalhos dos Cohen. Histórias pitorescas com interpretações estrambólicas. Até um pouquinho no Newman, o que será menos usual.

quarta-feira, novembro 09, 2011

Conan the Barbarian

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Não percebi a dualidade de critérios. Também não percebi a necessidade do 3D. Deveria ser para ver o sangue a salpicar. Fiquemos pela dualidade.

Matam o pai ao Conan. O rapazito procura o mauzaroco para vingar-se. Uma premisa básica e simples. Já o mauzaroco tenta reconstruir uma máscara maligna mágica, de forma a poder ressuscitar a esposa, assassinada por uma data de monges. Lá está. Não estou a perceber. Bastava uns retoques aqui e ali e isto poderia ser uma bela história de amor, onde o mauzaroco (que aqui não seria mauzaroco) tentava voltar aos braços da amada, que foi atacada por um clã de lunáticos. Ignorávamos a máscara e o desejo de tornar-se um deus, mais o pormenor que a esposa morreu porque era uma tirana que escravizava toda a gente, e isto quase podia ser uma comédia romântica. Em todo o caso, não percebo porque é que o Conan é rotulado de herói e o outro é o vilão, quando ambos querem, mais ou menos, a mesma coisa.

Isso e bárbaros a dizerem que amam outros bárbaros. Foi tudo uma confusão. Nada como ir ao básico e ter o nosso amigo Arnaldo a bater, grunhir e deitar... Deitar? Acamar? Pinocar? Qual é o verbo adequado aqui? Ok, esta última parte o novo Conan até que se safa bem. Tem o brilhante conjunto de frases que sim, levou a sexo: «I eat. I love. I slay. And I am content.» Lá contentado ficou.

domingo, novembro 06, 2011

Spy Kids: All the Time in the World in 4D

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Oito anos depois e Rodriguez não tinha nada melhor para fazer. Oito anos depois e os miúdos já não são assim tão miúdos. Oito anos depois são os únicos a aparecer. Oito anos depois temos uns cromos novos, mas o registo é igual. Jeremy Piven acaba por ser a grande estrela e, por muito que se esforcem, os ex-miúdos nunca vão ser grandes actores. Serão mesmo péssimos actores. Se bem que a ex-miúda pode dar aqui um salto e visitar-me sempre que quiser. Uma última nota para a única coisa digna de registo neste 4.º episódio: Ricky Gervais é muito engraçado como cão protector das crianças.

Spy Kids 3-D: Game Over

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Ok, já percebi. Fui ver os dados do IMDb para orçamento e receitas. O pior ainda foi o 2, que só duplicou as receitas. Este pagou-se no fim-de-semana de estreia. Assim também eu!

O 3 já é um pouco diferente. Junta mais um ou dois nomes, mas todos aparecem pouco. Mesmo a miúda só aparece cerca de 20 minutos. Este é só o miúdo e mais umas quantas crianças. Todas as estrelas devem ter despachado as cenas em menos de um dia.

Apesar do alto rendimento do franchise, pensava-se que tínhamos visto o último tomo em 2003. Afinal não.

Spy Kids 2: Island of Lost Dreams

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Já com menos participação dos adultos, mas mantendo o elenco original e acrescentando mais algumas caras conhecidas. Muito estranho este poder que Rodriguez tem, de angariar este tipo de nomes. Alguns vieram com ele, claro. Outros foi ele que ajudou a criar. Mesmo assim, não deixo de estranhar o conjunto.

Esta sequela teve o seu sucesso comercial e ainda não entra no campo das sequelas horríveis. Vamos ver como correu o terceiro.

Spy Kids

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Surpreendeu, na altura. Rodriguez não era conhecido por fazer coisas queriduchas, para miúdos. Lembra-se de juntar um elenco bem jeitoso e fazer uma coisa de pipoca, para a família, para a criançada. Correu-lhe muito bem, diga-se de passagem. O primeiro foi um sucesso de bilheteira. Seguiram-se demasiadas sequelas que sim, vou ver ao longo do dia. Este primeiro lembro-me bem. Os outros nem por isso. Vamos lá resolver essa situação.

Caddyshack II

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Se o I era fixe, o II é pavoroso. O Chevy Chase já não está tão novo, o velho que arranjaram para substituir o Rodney Dangerfield não tem nada piada nenhuma, a dupla Dan Aykroyd/Randy Quaid não tem nada a ver com o Bill Murray, e meter um boneco roedor a falar não é bem a mesma coisa que tê-lo a dançar. Já percebi porque é que até há bem pouco tempo não sabia que tinham feito uma sequela.

sábado, novembro 05, 2011

Caddyshack

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Com Chevy Chase (muito novo), Rodney Dangerfield (sempre velho), Bill Murray (de rédea solta), mamas (pequenas, mas vá) e um boneco roedor que dança... que mais necessita um rapazito num sábado à noite?

Por incrível que pareça, nunca tinha visto o início deste filme. Mas há mais.

Barton Fink

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Sabe tão bem ver os papéis decentes de John Turturro. Pena que os tenha deixado de fazer.

Não tenho problemas em admitir que estive o filme todo a pensar que tudo se passava na cabeça do personagem de Turturro. Pensei que tivesse queimado um fusível, quando mudou para LA. Parecia-me tudo demasiado estrambólico. Já não estarei habituado a este registo Cohen, não sei.

Sleeping Beauty

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Este filme prometia toda uma perversidade que acabou por não cumprir. Alguma nudez, mas nada de mais. Para isto já tenho a minha vida, pura e casta. Não precisava deste filme para nada.

sexta-feira, novembro 04, 2011

The Son of No One

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Channing Tatum (o gajo com o nome mais peculiar de Hollywood) teve uma infância lixada. Teve que matar duas pessoas. Por acidente, apesar de tudo. Era miúdo de bairro social, mas calma. Em adulto é polícia, que é algo que só faz sentido porque o pai também o era. Volta ao seu bairro, esposa e criança debaixo do braço. Volta para a esquadra do pai. Tudo corre relativamente bem até que um pasquim começa a revelar cartas anónimas que denunciam os homicídios, acusando a polícia de ter sido negligente na investigação. Pelo meio há uma data de referências ao 11 de Setembro, vá-se lá saber porquê. O filme passa-se em 2002 e muito gosta o realizador destas histórias em NY, com passado e presente ao mesmo tempo.

quarta-feira, novembro 02, 2011

Colombiana

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Será que toda a gente no mundo sabe qual a flor que só existe na Colômbia, menos eu?

Cataleya é também o nome da personagem de Zoe Saldana, uma miúda que cedo soube o que queria ser quando fosse crescida: assassina profissional. Ou isso ou veterinária. Das duas, uma. A família de Saldana estava envolvida com a máfia lá do sítio, só que a coisa corre mal e matam-lhe os pais. Saldana, ainda muito nova, arranja maneira de ir para os Estados Unidos, onde reencontra o tio, um assassino que vai ensinar-lhe tudo o que sabe. Saldana vai trabalhando a sua carreira de profissional, sempre com o intuito de vingar a morte dos pais. E isto nem é assim tão pouco credível. Uma criança quer vingança pela morte de familiares. Comum e banal. O twist aqui é ser uma mulher. Não me choca. Só fez-me alguma confusão ver alguém com palitos em vez de braços e pernas, à porrada com homens crescidos. A mulher mandava uma pêra a alguém e partiria pelo menos o braço.

terça-feira, novembro 01, 2011

Cherry

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Uma data de caras conhecidas, maior parte de outras paragens televisivas. Um loira gira que dói, sexy que se desunha. Uma banda sonora simpática. Uma história batida de amadurecimento, com nuances nada batidas. Moças universitárias estereotipadas. Cerejas e alguma nudez. Não é uma má forma de passar um serão. Quase que dá para esquecer que amanhã é só mais um dia...