sexta-feira, outubro 31, 2014

Hercules


Haja paciência para Ratner. Pegou na mitologia de Hercules e fez um filme de acção... tirando-lhe toda a mitologia.

Sim, Hercules é apenas humano. Toda a história de ser filho de Zeus e tudo mais, é tudo treta neste universo. Dizê-lo assim é um spoiler, é certo, mas não é nada que estrague o filme. O que estraga o filme é Ratner. Qual o interesse de fazer um filme sobre o Hercules, se do semi-deus a única coisa que tem é o nome?

domingo, outubro 26, 2014

Let's Be Cops


Sabendo da disponibilidade deste filme, precisava tanto de o ver, como de respirar. Era um desejo. Uma necessidade absoluta de desligar o cérebro e ver uma data de parvoíces desenvolvidas, vistas no trailer há uns tempos atrás. Gosto dos actores. Estão com malta que já fez outros filmes com piada. E a premissa é gira.

O filme é um flop. As cenas engraçadas estão todas no trailer e o desenrolar «sério» da história é só tolo. Mas o que é certo é que o filme salvou-me a sanidade, talvez até a vida. Pelo menos neste dia.

domingo, outubro 19, 2014

Lucy


Luc Besson no seu melhor. Está longe de ser o meu filme preferido dele, mas é sempre fixe vê-lo a destruir/envolver o seu país (talvez a sua cidade), no meio duma data de acção (alguma dela gratuita) e tentativas de análises profundas da natureza humana.

Em Lucy, Besson vai buscar a história do Limitless, dando-lhe uma protagonista, em vez dum protagonista. A origem é um pouco diferente. E o que cada personagem faz com as duas novas capacidades também acaba por diferir. Até porque logo à cabeça Lucy sabe do seu fim. Parte, aliás, que é a mais fraca. O resto do filme é divertido, mas o final já é uma memória distante. Resumindo, é a mesmo história, com muito mais acção.

E é sempre fixe ver Scarlett a arriar numa data de gajos, mesmo quando nem precisava de o fazer.

Planes: Fire & Rescue


Começa a ser difícil arranjar histórias interessantes, neste universo de carros, aviões e outros meios de transporte falantes. Já tinha apontado o problema da falta de sentido, para questões humanas aplicadas a estas espécies. Agora o problema é mais falta de imaginação no enredo.

É sempre um defeito a obrigar o herói a procurar outra profissão. Regra geral tem a ver com idade. Sei que estes filmes são para miúdos. E o intuito principal será sempre vender bonecos e todo o tipo de merchandising. Mas isso impede uma pessoa de pedir um pouco de qualidade?

Estarei a ser demasiado técnico e/ou exigente com filmes de animação?

Frank


Não poderia acabar um embaço deste calibre sem passar por um filme a roçar ligeiramente a «mamadice». Não é das coisas mais estranhas que vi. Longe disso. Mas ter um vocalista de banda que usa uma máscara gigante, 24 horas por dia, torna esta história um pouco mais peculiar que as outras. O personagem principal é um totó britânico, que tudo fará para cumprir o seu sonho de ser músico profissional. Até fazer parte duma «banda» que demora mais dum ano a gravar o seu álbum, numa casa no meio da floresta, sendo que não há qualquer verdadeiro intuito de serem ouvidos por outras pessoas. Mas o verdadeiro interesse é o nosso vocalista e a sua particularidade.

Vale por um Fassbender escondido, assim como um irlandês descencente de outro irlandês, com verdadeiro talento.

sábado, outubro 18, 2014

Wish I Was Here


Louvo os esforços de Braff em tentar criar algo especial, baseado em histórias relativamente comuns. O escritor/actor/realizador cria personagens densos e tridimensionais. Outros momentos na história são mais inacreditáveis, mas isso é porque o rapaz é fã de alguma fantasia. E não falo das alucinações deles, enquanto herói.

É giro ver o conjunto de actores amigos, que aparecem aqui apenas e só pela amizade. Um projecto deste tipo nunca atrairia estes nomes. Mas é bom. Dá qualidade e credibilidade à coisa. O rapaz mexe-se bem. E não, não falo de qualquer dote de bailarino. Nesse aspecto tem ar de fazer bem jus à sua tez.

Deveria ter visto este filme noutra altura, quando tivesse mais cabeça para o apreciar. Não no meio duma data de outras coisas. Há diálogos que teriam tido mais impacto, em situação normal. Foi pena.

Life After Beth


Parem com a cena de misturar romance com zombies. A sério. Que seja o último exercício deste calibre.

Aubrey Plaza dá um delicioso ar da sua graça ao interpretar um pré-zombie, com toda a maravilhosa evolução que tal implica, mas tudo o resto é balela.

What If


You totally killed my sex/nacho high.

Não desprovido de alguns momentos divertidos, assim como diálogos «fora da caixa», What If bate em todas as teclas que não se devem bater, se falamos duma comédia romântica. Para mais, o Harry Potter estraga e muito a coisa. Mesmo do baixo do seu metro e meio, o palerma britânico falha em convencer alguém que poderia ser cativante para uma mulher. Uma premissa essencial, se vamos convencer o público que será capaz de roubar uma mulher a outro homem.

O casal melhor amigo é fixe. Assim como maior parte do tempo em que aparece a irmã, do espectacular que é a sua loucura feminina (vista à distância, claro). Até a moça principal, que poderá ser considerada desprovida de sal, tem algum encanto. O problema é mesmo o britânico e a sua péssima representação, que estragam um pouco a película.

Two Night Stand


Continuando na minha linha de raciocínio, onde abordo esta nova geração de realizadores/produtores, que fazem filmes só com base em frases clichê. One night stands é daquelas expressões popularuchas, hoje em dia. Brincamos com isso. Damos-lhe um twist para esticar o período. Temos assim um filme que falará à nova geração, tentando explicar que: um meet-cute pode ser apenas uma queca; que cometer crimes é uma boa forma de impressionar possíveis parceiros; e finalmente, a mais importantes de todas, que é preciso mais que uma vez para poder aperfeiçoar-se um bom encontro sexual. E que fingir não beneficia ninguém, vá.

pffffffffffffffffff

Esta geração e os seus morais elevados.

Tammy


Uma das comédias do Verão... tem muito pouca piada. Será uma questão de não ser o público-alvo? Será preciso adorar McCarthy? Teremos que ignorar o facto do título ter destaque a apenas uma das duas personagens principais? Talvez funcionasse melhor se ficasse impressionado com a quantidade de gente que até aprecia trabalhar com McCarthy. Talvez a moça seja menos irritante se soubermos de quem é irmã.

O que sei é que Tammy tem zero piada.

How to Train Your Dragon 2


Vale sempre a pena ver os genéricos. Se não tivesse visto, não saberia que os Red Hot Chilli Pipers participaram na banda sonora.

Começou-se um dia de mega embaço de filmes com uma animação de elevada qualidade. How to Train Your Dragon não é para mim, mas estou em crer que marcará uma geração. Tem tudo o que se procura no género. Acção. Um herói que se suplanta. Interesses amorosos. Uma perda enorme, e como lidar com ela. Dragões de todas as formas e feitios.

O filme tem uma qualidade visual acima da média. Terá mais impacto em telas grandes. Sendo para miúdos, qualquer tela será grande o suficiente. É mais uma das sortes de ser-se novo.

segunda-feira, outubro 13, 2014

Sex Tape


Seguindo a premissa da tagline no cartaz, este é um filme que não se quer ver, no fundo. Salvo seja. A não ser que o objectivo seja ver Diaz ou Segel demasiado nus. E demasiado à vontade um com o outro, demasiado nus. Tirando este possível interesse - saciado com um visionamento rápido e não exaustivo -, as cenas com piada estão todas no trailer.

É o pior que posso dizer do filme. O trailer não tem assim tantas cenas com piada.

domingo, outubro 12, 2014

22 Jump Street


Look, ladies, nobody gave a shit about the jump street reboot when you first came on. Anyone with half a brain, myself included, thought it was destined to fail spectacularly. But you got lucky. So now this department has invested a lot of money to make sure jump street keeps going. We've doubled their budget. As if spending twice the money guaranteed twice the profit.

Quando o próprio filme faz o gozo todo, que mais tenho para dizer?

Foi tão incrível como o primeiro? Não. Talvez esteja demasiado cansado para apreciar. Sei que não foi a mesma coisa. Teve momentos bons. Teve surpresas. Ri-me muito. Só que estava à espera de tudo. Não teve tanto impacto. É sempre assim.