domingo, junho 24, 2018

The Big Chill


Como convencer alguém a gostar dos clássicos? Não é nada fácil. Especialmente porque este é mais clássico para mim, do que para o resto das pessoas.

Adoro The Big Chill. É um dos meus filmes de eleição, e nem sequer foi feito para a minha geração. Adoro o envolvimento. A simplicidade da história. E as músicas... Que belíssima banda sonora.

Há uns tempos andei a ver extras do filme, a saber mais histórias por detrás da história, a saber de pormenores da vida dos actores, enquanto encarnavam estes personagens. Vivências diferentes das presentes no filme, mas que ajudaram a compor a narrativa e, em especial, as interpretações. Fez-me querer voltar a ver o filme. Algo só «possível» agora, ainda para mais com uma boa companhia.

Infelizmente não teve a mesma reacção que eu. É natural. Tudo tem o seu tempo e os seus momentos. Foi bom de rever, de qualquer forma.

quarta-feira, junho 13, 2018

Solo: A Star Wars Story


Outro grupo de amigos queria ver. Não ia dizer que não. Acompanhei-os alegremente, devo dizer.

Foi também para confirmar se a impressão inicial se mantinha. É um filme pipoca, sem surpresas, que entretém. Não fico nada arreliado com isso.

Agora resolvam lá as histórias principais, andem. Que aquele episódio VIII está todo borrado fora das linhas!

sábado, junho 02, 2018

Get Out


Adoro pensar que toda a ideia do filme veio de conversas entre amigos, que partilhavam experiências de convivência com brancos. Aquela coisa de nos ajustarmos a quem falamos, de mudarmos comportamento para nos aproximarmos. Tudo para só soar ridículo, algo psicótico e, maior parte das vezes, bastante racista. Da piada veio a extrapolação. «E se eles forem mesmo psicóticos e nos quiserem raptar?»

Sai um Óscar para o cavalheiro que aproveitou uma boa ideia.

Jumanji: Welcome to the Jungle


É curioso. Esta sequela tem mais acção, é mais moderno, tem mais sexo e questões mais maduras, para os miúdos de hoje em dia. Mas, bem vistas as coisas, é muito mais filme para miúdos do que era o original.

O original era violento. Tinha consequências, apesar do final feliz. Personagens morrem e matam. Em Jungle os personagens têm três vidas e a selva não é assim tão agressiva. No original é pintado como o sítio mais perigoso do mundo. E sim, tem a sua quota de animais, mas não aparecem de cinco em cinco segundos. É possível viver na selva Jumanji. Convenhamos que, se miúdos visitassem o jogo, vissem que dava para estar ali e ser imortal... provavelmente não iam querer sair. Ou pelo menos voltariam com frequência. Depois de passar por uma aventura destas, quem consegue estudar para o teste de matemática? Ou pagar as contas? Ou estar numa reunião de trabalho durante uma hora que seja?

Ugh!
Deprimi-me com esta conversa.

Falemos do detalhe estúpido de não ter reparado uma coisa no primeiro. Eu não tinha percebido que o actor que faz de pai é o mesmo que faz de caçador. Só percebi agora há pouco tempo, quando vi pedaços do filme no Hollywood. Foi de propósito, sim. E faz sentido. O personagem é criado pela cabeça do miúdo, que tinha medo do pai, figura autoritária máxima.

Não vi nada disso. Só me lembrava dos bichos todos.

Ferdinand


Oito e meia da manhã e já tenho um filme visto. Toma lá batatas!
Ainda dizem que nos dias de semana é que uma pessoa é produtiva.

Começo o fim-de-semana com animação, algo que me dá especial gozo. Pena que Ferdinand não seja nada de especial. Sim, é uma história bonita para os miúdos, mas não deixa de ser um filme sobre touros e touradas, um assunto no mínimo controverso.

No fundo os criadores queriam fazer a cena do touro na loja de porcelana. Não funciona tão bem por cá. Nós é mais elefantes. Para eles, americanos, fará mais sentido.