domingo, outubro 31, 2010

Eat Pray Love

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Outro título possível seria: diário de cachopa que não sabe o que quer.

Claro que a relação a seguir a um casamento não iria durar. Claro que precisas de tempo para descobrir-te antes de te poderes dar a alguém. Claro que precisas de saber e de estar em paz com quem és, para poderes entregar-te a outro. Claro que convém viver como se não houvesse amanhã. Claro que tem que haver equilíbrio. E não, não acredito que se tenha que viajar para o outro lado do planeta para encontrar estas coisas. Toda a realização pessoal e todo o conhecimento (sobre nós próprios, entenda-se) está dentro de nós. Realizações. Percepções. Conclusões. Não é preciso pessoas nem coisas de fora para chegar lá. Tudo está e acontece no cérebro que temos na cabeça. Aprender a usá-lo tende a facilitar o processo. Ajuda passear? Claro que sim. Porque distrai. Enquanto olhamos para coisas bonitas, enquanto estamos descontraídos, é mais fácil alinhar os pensamentos e chegar a conclusões. É vital ir passear para poder pensar, não? Pensa-se com a cabeça, não com o que está à volta. Patético, é o que é.

The American

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George Clooney é o Sr. Borboleta.

Continua com a pinta que lhe é inerente, embora começam a ser visiveis os traços que o vão caracterizar enquanto velho. Está em forma, fazendo exercícios todos os dias, ao levantar, coerente ao personagem, que será ex-militar. Mostrou uma elasticidade que não lhe esperava. Deve fazer pilates, certamente. Está em Itália. A minha teoria é que aproveitou para filmar numa das muitas visitas que faz ao país. Clooney sente-se bem na terra que deu origem a pizas e spaghetti westerns. Não se trata nada mal e faz-se acompanhar pela meretriz (personagem) Violante Placido*, com quem tem uma senhora cena de sexo e por quem se apaixona. Não é proprimente romântico apaixonar-se por esta meretriz. Aparentemente é padrão. Tem tatuagens, embora me pareça que nenhuma seja do actor, mas sim do personagem. Faz algumas cenas em tronco nu e uma em que mostra o rabiosque. O Sr. Borboleta é um assassino profissional, especialista em armas. Monta-as. Faz peças do nada. Aperfeiça-as. Dá-se com o padre da aldeia. Descobre segredos. Não que se interesse por eles. Tem alguns hábitos pouco comuns para um assassino, como sentar-se de costas para a entrada e respectiva vitrine de um café. Fala um pouco de italiano. Mantém-se soturno e pouco fala. Diz que é fotógrafo. Diz que sabe um pouco de carros. Leva moças a piqueniques, apenas como disfarce para testar uma espingarda. Quer retirar-se e este será o seu último contrato.

*Esta nota é para o cavalheiro que costuma por aqui passar, que não vê nunca os links que coloco, e que acha que as moças a que acho piada nunca são nada de especial: vê esta. Garanto-te que não te vais arrepender. ;)

sábado, outubro 30, 2010

Street Kings

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Entre o Keanu Reeves e o Ethan Hawke, não sei qual é o pior pretty boy/bad cop.

O enredo até tem algum interesse. Keanu pertence a uma equipa especial da polícia, que lida com os piores casos. Actuam sempre um pouco depois do limite. Abusam e acabam por decidir qual o castigo, se prender o criminoso, ou limpar-lhe logo o sebo. A ideia é violarem a lei, mas apenas prejudicando os maus da fita. Até que Keanu envolve-se demasiado. Começa a descobrir aquilo que não devia e agora tem toda a gente atrás, tanto os maus como os «bons». É mais interessante do que estou a descrever, a sério. O problema são as bocas reles, pejadas de testosterona. Também aí há uma linha. E quando essa linha é atravessada, passa do castiço para o piroso, demasiado facilmente. Eles aqui não atravessam a linha. Eles vivem do outro lado.

The Other Boleyn Girl

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Assim é melhor. Uma novela como deve ser. O ênfase dado à família Boleyn e às suas meretrizezinhas, e não ao grande Henrique que, segundo parece, gostava de mulheres. Não sei. É o que dizem. Eu não o conheço e não sou de intrigas. Falo apenas do que me contam. Por outro lado, tive muito menos acesso a «decotes magistrais» do que esperava. Vi mais seio apertado na Portman que na Johansson. Não se faz.

Mais uma vez - e não sei porquê mas acho um piadão a isto -, temos alguém não britânico a fazer de realeza britânica. (Para quem não sabe, Eric Bana, que aqui interpreta Henrique VIII, é australiano.) Os ingleses têm-se assim em tão pouca consideração, que quando interpretam umas das suas figuras, têm sempre que ir buscar alguém de fora? Estranho.

The Boy in the Striped Pyjamas

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AKA: O amigo do miúdo mais burro do mundo

Muito gente chamará ao miúdo inocente. Não eu. Só o facto de ser alemão e falar inglês britânico... logo aí é um claro sinal de falta de inteligência, quando nem sequer a própria língua sabe falar.

Logo para abrir a pestana, num sábado de manhã molhado, uma historieta do Holocausto. Que agradável. Eu sei escolhê-los.
Isto é uma história infantil?

quinta-feira, outubro 28, 2010

Operation: Endgame

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It was you. You were having phone sex with the Devil!

Este é um dos projectos mais estranhos que tenho visto nos últimos tempos. Um conjunto considerável de actores de comédia, misturados com uma ou duas caras conhecidas, preenchido com umas quantas pessoas bonitas.

No dia da tomada de posse de Barack Obama, duas facções rivais de assassinos, da mesma agência secreta, ficam presas na sua base no subsolo, com um contador decrescente a anunciar a explosão e consequente morte de todos. Alguém matou o chefe sem que antes este iniciasse a «sequência de auto-destruição». Segue-se porrada, muito sangue e sadismo com uma pincelada de humor, sendo que têm menos de duas horas para sair dali.

terça-feira, outubro 26, 2010

Wall Street: Money Never Sleeps

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«You men realize what you've done here? You are asking for the biggest bail-out... in the history of this country. You're talking nacionalization, Bretton. Socialism! I have fought it... all... my... life!»

Worst delivery of lousy speech eeeeeee-ver!

Dois pontos fulcrais aqui tiram qualquer credibilidade ao projecto, apesar de gostar da ideia de voltar a ver um personagem, os X anos depois da prisão.
1. Ter um personagem como Shia, idealista, no meio de Wall Street, para mim não pega. Gostei da parte Jekyll/Hyde (sempre que se falava em 100 milhões, os olhos de Shia brilhavam), mas não é o típico sanguessuga de Wall Street a que estou habituado.
2. A piada do primeiro não tinha sido Gordon Gecko ter-se entalado à grande? Para mim, a grande vantagem da ficção é poder ver salafrarios a terem o que merecem. Sei perfeitamente que a realidade pertence aos sacanas. No filmes, gosto de ver os sacanas a perder. E nesta sequela o que vejo é que, depois do «castigo»... ficou tudo na mesma.

O último terço pareceu-me algo a correr. Duas ou três coisas despacharam-se, de repente. Não houve propriamente surpresas. Era o que se esperava que acontecesse na história, mas... demasiado rápido. Apesar de tudo, para um mamarracho de duas horas e trocos, até que não se vê nada mal.

domingo, outubro 24, 2010

The Switch

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Finalmente percebi de onde vem esta falsa ilusão que o casamento é a solução para a felicidade.

No final de qualquer romance ou, no caso, de comédias românticas, dá jeito ter uma maneira de fechar a história, provando que o rapaz e rapariga ficam juntos. «Bora mandar umas» não é grande opção. «E que tal ficarmos juntos?» também não soa muito bem. Tem que ser qualquer coisa definitiva. Casar parece-me definitivo o suficiente. Aliás, esse é outros dos estigmas que filmes meteram na cabeça de jovens influenciáveis, que o casamento é o fim da vida, só porque começam os créditos finais assim que o casal maravilha decide dar o nó. Parecendo que não, estas coisas acabam sempre por influenciar.

Jason Bateman enfrasca-se à grande na festa em que Jennifer Aniston tenciona engravidar. Não é bem assim como soa. O relógio biológico de Aniston deu de si. A moça comprou «sementes» e fez uma festa para celebrar a decisão e a tentativa de engravidar. Bateman, com os copos, troca as «sementes doadas» pelas suas. Depois da festa e duma concepção à primeira (curioso, porque dizem que engravidar assim é muito difícil), a prenha sai de NY para viver não sei aonde, num sítio decente para criar o filho. Sete anos mais tarde (juro que começo a odiar cada vez mais esta «passagem de tempo cinematográfica», que se dá tão facilmente), Aniston volta à cidade com uma criança demasiado parecida com Bateman. Em defesa deste, o palerma estava mesmo muito enibriado e não se lembra de ter feito a troca, até que percebe que está a conhecer uma versão miniatura de si. Como é que Aniston, a suposta melhor amiga de Bateman, não percebeu isto, não faço ideia. Ela não parece ser assim tão loira.

The Other Guys

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Ok. É oficial. Com este filme, não tenho como não render-me. Gosto do Will Ferrell. Pronto, está dito. Não gostava dele. Aprendi a gostar. Continuo a achar que faz sempre a mesma coisa, com doses maiores ou menores de histerimo, mas gosto dele. Acho-lhe piada. E este Other Guys... epá, não estava nada à espera. Em mais do que uma cena, ri-me à gargalhada. Ri-me alto. Isto é raro. Há muita coisa que acho piada, mas quando vejo coisas sozinho nunca costumo rir-me em voz alta. É muito raro. A cena de bad cop/bad cop, com a placagem, é linda e ia morrendo. Literalmente! Ia morrendo engasgado numa amêndoa. Não, não são amêndoas da Páscoa. São amêndoas normais. O fruto seco. Com sal. O Minipreço tem um pacotes castanhos, agora, muito bons. Não é só amêndoas, é todo um conjunto de frutos secos, em pacotinhos novos. Sei que não devem fazer muito bem, as amêndoas, por causa do sal e tudo mais, mas diz na embalagem que tem «alto conteúdo em magnésio». E o magnésio dá-me jeito, para combater as cãibras. Tem feito a diferença, a sério.

Os outros gajos são os totós das esquadras. Os palermas que fazem a papelada enquanto os polícias estrela andam nas perseguições em alta velocidade e nos tiroteios. Nesta esquadra, os totós-mor são Marky Mark e Ferrell. Um deu um tiro ao Derek Jeter e o outro é só um completo panhonha casado com a Eva Mendes.

Não, a sério, já estou a revelar demasiado do filme. Acho que Other Guys teve tanta piada porque não sabia nada da história. Não sabia sequer se era a sério ou a gozar. E foi bom, muito bom, mas vou ficar por aqui, para não influenciar ninguém. Até porque tenho fome e tenho que fazer o almoço. Um homem vive só com amêndoas.

Lymelife

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Já perdi a conta a este tipo de filmes. Subúrbia, nas décadas de 70 e 80. Uma data de traumatizadinhos escrevem e realizam os seus momentos saudosistas/traumáticos da sua infância/adolescência. Sim, vocês são uns pobres coitados, porque vos batiam na escola e porque os papás divorciaram-se. E claro, foi por causa disto que são tão complicados e as vossas relações não funcionam. Não! É porque são idiotas e não souberam ultrapassar os problemas. Deixem de ser tão irritantes! Frakkin whining bitches. A piada deste filme é ter dois Culkins (essa praga) como irmãos, especialmente tendo um Baldwin como pai. Isso e a ironia de ver Cynthia Nixon a ser empalada numa cave... outra vez... num espaço de tempo demasiado curto (deu-se uma situação semelhante numa série que ando a acompanhar).

sábado, outubro 23, 2010

Looking for Eric

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I'm not man. I am Cantona!

E quem diz que um pouco de insanidade não pode ajudar?
Eric (não o francês, um inglês) tem a vida numa confusão. Lixou as duas relações que teve, mas arrepende-se verdadeiramente de como se comportou na primeira, onde foi um completo idiota. Vive com dois meliantes, enteados, que têm os amigos rufias lá em casa, o tempo todo. Roubam, fumam, bebem e de tudo mais um pouco. Eric (ainda o inglês) é carteiro e começa a enlouquecer um pouco com tanta agrura. No meio dumas ganzas roubadas ao enteado mais velho, Eric (o francês) aparece no quarto de Eric (o inglês). O seu ídolo vai ajudá-lo a dar um jeito à sua vida, a tentar meter tudo nos eixos.

Filme divertido e com algum sumo, apesar de ter a sua cota parte de vídeos de golos de Cantona. Quando andou por aí, estranhei o marketing que teve. Era apresentado como um filme inteligente, apesar de ter o grunho do Cantona metido ao barulho. Foi peculiar. Isso e pensava que o filme era francês.

The Art of War II: The Betrayal

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Mais uma daquelas coisas que não entendo. Depois de Blade: Trinity, Snipes disse que dificilmente voltaria a interpretar o personagem. Ouviu-se algum desdém na voz, como se pertencesse a uma classe de actores para quem não é digno fazer aquele tipo de filmes. E depois faz-me esta bodega. Uma sequela com produção canadiana, actores de terceira ou quarta linha, um enredo básico e fraco, uma daquelas bandas sonoras que indicam a péssima qualidade do que se vê, e um bigode que não fica nada bem a este personagem. Gostei do primeiro. Fiquei surpreendido terem feito um segundo, já que nada de bom se podia esperar. Confirmou-se.

Unmade Beds

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Axl é um espanhol em Londres à procura de identidade. Vera é uma francesa (belga?) em Londres à procura de a perder.

Axl andou pela europa, de cama em cama, até chegar a Londres. Vera já estava em Londres e não se sente bem na cama que tem.

Axl foi para Londres para conhecer o pai. Vera (não) conhece um rapazito simpático.

Axl encontra o pai, mas não lhe diz quem é, fingindo estar a tentar alugar uma casa na imobiliária onde trabalha. Vera faz por não partilharem informações, ela e o rapazito, encontrando-se de vez em quando, aleatoriamente, à sorte.

Ambos estão numa casa ocupada, na cidade.

The Extra Man

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Que coisa tão estranha. A Katie Holmes sempre foi assim tão irritante? Não me lembro de ser assim tanto. Lembro-me que era um bocadinho irritante, mas que dava para ignorar porque era gira. Aqui aparece com uma voz pavorosa e só me apeteceu aprender a tocar guitarra para partir-lha na cabeça. Estranho. Muito estranho.

Ah sim, e Paul Dano tem tendências travestis e vai para Nova Iorque «descobrir-se», depois de ter sido «dispensado» de Princeton, onde dava aulas, só porque foi apanhado a experimentar um sutiã. Em Nova Iorque vai viver com o mui excêntrico Kevin Kline, um bon vivant da alta sociedade, daqueles que já foi rico mas agora não tem onde cair morto.

Mas sim, a parte mais estranha é, sem dúvida, o quão irritante a Katie Holmes é.

terça-feira, outubro 19, 2010

Amália: O Filme

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Perdoem-me a ignorância, mas a Amália não era analfabeta? É que ela aqui escreve e lê, e fala inglês e francês... bem, não fluente, mas melhor que o Ricardo Carriço fala brasileiro. Pois, é que pensei que ia aprender muita coisa sobre um dos grandes ícones portugueses, mas afinal tive que levar com uma moça que vende fruta à beira rio e diz «o momento perdeu-se», quando alguém lhe pede para continuar a cantar.

Se alguém quiser ver uma história cheia de cenas (reles) de sexo, com velhos e uma figura conhecida, e planos bem fechados, para não se apanhar nada moderno lá atrás, este é o filme ideal. Decididamente. A coisa até nem começou mal: dois dias depois da revolução de 74 (esse maravilhoso ano), Amália dava um concerto no Coliseu e era chamada de fascista. Vamos vendo cenas duma Amália bem mais velha, em decadência, algures num quarto de hotel. Andamos de um lado para o outro, sendo que estas cenas decadentes apenas servem para dar a ideia de passagem de tempo nas cenas mais antigas. Só que a certa altura, um pouco depois de meio, começaram a aparecer personagens vindas de não sei onde, que tinham importância mas nem dois minutos estiveram em cena, e parece que o orçamento acabou, e que ainda faltava muita coisa para contar e que queriam contar MAS... acabou-se o tempo.

domingo, outubro 17, 2010

Gamer

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Gerard Butler faz parte do jogo. Existem dois populares jogos nesta sociedade. O Society e o Slayers. O primeiro é tipo Sims, onde controlamos um persongem «virtual» na sociedade. Já o segundo é mais de acção, e controlamos alguém no meio duma batalha. Aqui a diferença é que, em vez de controlarmos um bonequinho bidimensional, no universo de Gamer estamos a controlar seres humanos. Em Society são pessoas voluntárias, que o fazem como qualquer outro trabalho. Em Slayers são condenados à morte que serão postos em liberdade, se sobreviverem a 30 missões. A Butler só faltam três.

Esta é a premissa. Depois lá vamos descobrindo que Butler tem uma família cá fora, que foi incriminado, que há toda uma conspiração dum gajo controlar o mundo, yadda yadda yadda...
O bom de Gamer é a parte visual. Especialmente os contrastes entre a violência de Slayers, a fantasia de Society e a mistura da realidade. Todas com tons e cores diferentes. Bom.

Boogie Woogie

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Segundo filme seguido do dia com Amanda Seyfried. Aliás, a trifecta deste Boogie Woogie é qualquer coisa de extraordinário: Amanda de mini-saia (ênfase no mini) a andar de patins, a cair e a mostrar cueca; Heather Graham sob uma premissa absurda de que necessitaria de aumentar os seios (parte lindíssima do corpo que mostra na parte final do filme, supostamente depois da operação); e Gillian Anderson ruivíssima, com sotaque britânico.

Acho que senti palpitações.

O filme retrata um pequeno nicho britânico, apreciador e negociador de arte. Rivais, sócios, empregados, parceiros, amantes, esposos e esposas. Tem um pouco de arte pelo meio e muito sexo à mistura. Esquemas, divórcios, traições e emparelhamentos estranhos, como só sexo e fama podem criar.

Alpha Dog

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Céus, como me irritam putos idiotas.

Antes de ir morrer para o meio do mato, Emile Hirsch era patrão dum pequeno grupo de meliantes, traficantes de erva. Ben Foster deve dinheiro a Hirsch e os dois entram num concurso de quem é que o tem maior. A coisa aumenta drasticamente de proporção quando Hirsch e os amiguinhos raptam o irmão de Foster, um puto de 15 que, hoje em dia conhecido como o grande Chekov. O problema maior é que, como frisei acima, todos são putos idiotas. Pior ainda, são uns broados do pior. Não sabem que fazer ao miúdo . Andam com ele, de um lado para o outro, de casa em casa, «escondido» e «preso». Tratam-no bem. especialmente Justin Timberlake, que o apresenta às miúdas com quem perde a virgindade, mais tarde. A questão é que o Chekov teve uma briga com os pais quando lhe descobriram a ganza, e então não tem grande vontade de voltar para casa. Prefere ficar com o pessoal, a beber, a jogar, a curtir, a fumá-las. Pois claro. Chamem-lhe parvo. O problema é que um rapto é um rapto e não faz assim tanta diferença como é que tratas a vítima.

Hitória baseada em factos verídicos, sendo que a personagem de Hirsch esteve na lista de «homens» mais procurados do FBI.

sábado, outubro 16, 2010

City Island

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Há uma lição muito importante a tirar daqui.
Se por ventura trabalhas como guarda prisional, nunca leves um preso que é teu filho para casa. Especialmente se ninguém sabe que tens um filho, porque abandonaste a mãe antes dele nascer. Se o levas para casa, onde vives com a mulher e outro filho, estando a tua filha a passar lá uns dias de férias da faculdade de onde foi expulsa e que agora trabalha como stripper (se bem que esta parte não fazes ideia), o mais provável é o bastardo descobrir todos estes segredos, mais que o seu novo irmão, de quem desconhece ser irmão, tem a pancada de alimentar gordas, para além de que toda a gente fuma às escondidas nesta casa. Nunca o levem para casa, senão arriscam-se a que o filho que ninguém sabe que têm (ele inclusive) se enrole com a tua mulher. Ah pois é! Grande lição de vida.

Isso e Andy Garcia faz dele mesmo: um gajo que quer ser actor, apesar de o fazer muito mal, mas que se safa em castings para filmes do Scorcese, vá-se lá saber como.

Please Give

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Catherine Keener é casada com Oliver Platt. Vivem em Nova Iorque. No apartamento ao lado vive uma velhota e ambos esperam que morra, para poderem comprar-lhe o apartamento. A coisa é bastante às claras e o casal e a filha dão-se relativamente bem com as netas da velhota, apesar da Amanda Peet sair à avó e ser um pouco cabra. Platt gosta bastante de Peet, por exemplo. Até demasiado. Keener e Platt têm uma loja de mobília kitch e vintage, que compram aos filhos de velhos que morrem. Compram barato, dão retoques e vendem caro. Às vezes até vendem a gajos que passam a vender nas suas lojas ainda mais caro. Ridículo. O filme tem este nome porque Keener passa a vida a dar dinheiro a pessoas de rua. Às vezes até confunde pessoas que não são de rua, tentando dar-lhe comida ou dinheiro. No meio da vida que tem, sente-se mal e tenta dar o máximo, procurando fazer trabalho de voluntariado e vendo que afinal não é para ela. Acabamos o filme com os pais a darem 200 e tal dólares por um par de calças como prenda para a filha, que esteve o filme todo a lamuriar-se que as queria.

É o mundo em que vivemos.

sexta-feira, outubro 15, 2010

Ben X

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Ben é autista. Atiram para o ar Asperberg, mas parece mais que isso. Não sei se há vários níveis, mas o de Ben é lixado. O único sítio onde se sente normal é num jogo de computador on-line, tipo World of Warcraft. Aí é Ben X e corre e salta, mata ogres e outros bichos com a sua espada. Isto podia ser uma analogia para cibersexo, mas não. No jogo, tem uma amiguinha e tudo. Cá fora, é constantemente bullied (não acredito que esta palavra já pertence ao universo português; raios partam as reportagem da TVI), até chegar ao extremo de o despirem numa sala de aula, filmando e colocando o vídeo na Internet. Ben está em ponto de ruptura, a flipar. Pondera acabar com... o jogo.

Tem um bom começo. É bonito de se ver, embora sejam apenas cenas de computador. Irrita que o actor principal tenha quase 30 e esteja a fazer de adolescente. Sei que é norma, só que aqui é notório que tem quase 30. E o final é horrível. Mas flamengo é surpreendentemente parecido com inglês, e a miúda que aparece, a namoradinha virtual, é muuuuito gira, confirmando o que já sabia desde que fui ao Andanças há muitos anos atrás: a Bélgica é um país a visitar.

quarta-feira, outubro 13, 2010

The Expendables

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Um grupo de rapazinhos singelos e mal compreendidos formam uma equipa de mercenários a soldo. Como o Arnaldo recusou um trabalho porque quer ser presidente dos EUA, Sly acaba por aceitá-lo. Vão para uma ilha não sei aonde, fazer um qualquer trabalho que interessa a Willis. O trabalho não fica propriamente feito, mas Sly fica apanhadinho por uma moçoila nativa, filha do General tirano lá do sítio. Volta depois com a equipa toda, para a resgatar e tentar devolver a ilha aos seus habitante. Não, a segunda parte é treta. Voltam mesmo só para o Sly armar-se ao cucos e tentar comer a moça. Qual expendables, qual quê! São é uns malandros, é o que é.

A ideia está lá. Isto sim seria uma equipa A, claro que sem finesse nenhuma. Juntar uma data de cromos no mesmo sítio é de génio. Dava jeito era ter um guião decente. Não era preciso grande história, atenção. Até podia ser esta. Só que com mais uns pormenores, mais umas cenas, menos diálogos e ainda mais bocas bandeirosas. Tinha muito para dar, mas o que acaba por ficar são cenas como a de Dolph, que espezinha a cabeça dum gajo contra o tabliê dum carro com o pé direito, enquanto está a conduzir. Eu não sou grande especialista de condução, mas o pé direito não é suposto estar a fazer alguma coisa enquanto se conduz?

segunda-feira, outubro 11, 2010

Toy Story 3

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O dono dos brinquedos vai para a faculdade. Três destinos possíveis terão os seus brinquedos: ir para o sotão, ir para o lixo, ou irem com ele para a faculdade. O último é muito improvável e, entre os outros dois, o melhor será ir para o sotão. Claro que, se tal acontecesse, não teríamos filme. Acabam por ir parar a um infantário, por acidente. Vão encontrar outros brinquedos e uma data de crianças com quem brincar... ou serem «brincados». O problema é que há miúdos que sabem brincar e outros que não. E os «novos» brinquedos, os novos residentes do infantário, vão sempre parar às mãos dos mais novos. Esses são os desígnios do ursinho de peluche que governa a sua nova casa. Parece que os brinquedos terão que arranjar uma maneira de fugir a esta nova vida, e o dono terá que arranjar outras coisas com que brincar na faculdade. Coitado do miúdo.

domingo, outubro 10, 2010

4 Copas

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A Margarida Marinho tem (tinha?) umas grandes marufas. É casada com João Lagarto e é amante de Filipe Duarte. É cabeleireira e viciada no jogo, desde bingo a póquer. Uma louca. Porque é que tem dois homens, se tem estes problemas? Porque tem uma marufas que até dá uma para cada um deles. Pelo meio anda Rita Martins, que pode não ter marufas, mas tem jeitinho suficiente para roubar o amante à madrasta, tentando vingar o pai (o Lagarto). Só que o plano sai-lhe mal e envolve-se demasiado com o menino Felipe. Uma história a de amor a quatro, que envolve família, jogo, um pequeno centro comercial e gunas a levaram a mobília da casa, para pagar dívidas de jogo.

Assim até parece emocionante. Não é assim tanto, mas não está nada mau. Construíram o filme com uma data de cenas curtas, com poucos diálogos. A história decorre com fluidez e o espectador não fica irritado com a habitual falta de naturalidade das cenas portuguesas.

Tropa de Elite

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Finalmente. Finalmente vi o filme que foi grande sucesso há uns anos atrás. O curioso é que foi um sucesso muito pouco convencional. O que mudou desde Tropa de Elite, o filme que foi um sucesso nos cinemas DEPOIS de alguém o ter começado a partilhar na Internet, e depois de ter sido metido na prateleira? Rigorosamente nada. Os estúdios continuam a não apostar nesse meio. Uns estão com problemas financeiros. Outros já foram à vida. Alguns estão quase. É assim.

Fenómenos àparte, Tropa de Elite é mesmo muito bom. Pensei que fosse só o efeito choque e as cenas de acção. Tinha ideia de ser demasiado igual a Cidade de Deus, mas ainda com mais tiros. Não, tem uma boa história. Simples e directa. Mas o que surpreendeu-me mais foi a narrativa. O ir contando da história. O desenrolar da mesma. Muito interessante. Filme bonito de se ver. Chocante qb. E não muito irritante.

sábado, outubro 09, 2010

Resident Evil: Afterlife

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Já não me recordo da premissa final do Extinction. Seria a multiplicidade de Milla Jovovich? É a única coisa que poderá ser. Ainda bem que não fui a correr ver a ante-estreia. Se estivesse à espera de ver um filme cheio de Millas, ficaria bem desiludido. Só acontece na cena inicial. O resto do filme tem apenas uma Milla que não deveria ter poderes, mas afinal tem. Foi muito confusa, essa parte. Sei que este tipo de filmes não têm muita história, mas a que têm poderia ser coerente, não? Afterlife tem apenas uma cena de verdadeiro interesse, a da casa-de-banho, com Ali Larter e o gigantón. Água por todos os lados, para não variar. Nada como ver Milla e Larter todas molhadas, à porrada com um bicho que faz cinco delas.

Querem fazer uma série de filmes com esta temática. Não sei se estão a ganhar ou a perder, a fazê-los assim.

Ah, e meter Wentworth Miller a fazer de prisioneiro é um casting genial. Como é que se lembraram dessa?

Chaos Theory

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O nome e o poster (pelo menos o da capa do DVD,) enganam. Adoro o Ryan Reynolds. É um dos meus man crushes. Acho-o hilariante, embora não faça nada verdadeiramente engraçado desde o Blade Trinity. Também acho um piadão estar casado com a Scarlett, mas isso já é outra conversa. Dizia que adoro o rapaz e, por norma, tendo a ver o faz. Chaos Theory parecia-me demasiado sério e, possivelmente, esquisito. Tinha ar disso. Estava com receio de ver. Afinal é uma comédia, meio drama, meio romântica. Nada de mais. Giro, atenção. Não é é nada do que pensei que fosse. Reynolds é o pai da noiva. No dia do casamento, o noivo está nervoso e Reynolds conta-lhe a história do seu casamento, para o acalmar. Fala-lhe dos problemas que tiveram, ao longo dos anos, como os superaram e, acima de tudo, como valeu a pena continuarem casados. É isso. Simples. Nada a ver com algo chamado Chaos Theory.

Incendiary

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Está Michelle Williams, descansadita, a cometer adultério com Ewan McGregor, e não é que explodem umas bombas num jogo do Arsenal. Jogo esse que o marido e o filho de quatro anos estavam a assistir. Estes terroristas são mesmo inconvenientes.

A história é essa. O marido e o filho morrem no 1 de Maio (curioso), no dito jogo. O dia passa a ser conhecido como May Day (original) e metem balões, com a tromba das vítimas, espalhados por Londres. Balões tipo dirigíveis, não balões de puto, que se rebentam para assustar. Até que estava a ser interessante. Michelle mostra, mais uma vez, os seios, o que é sempre positivo. Só que a certa altura começou a ditar uma carta ao Bin Laden, em voz-off. Epá, não. Não, não há paciência. A ideia era ser uma daquelas coisas de terapia, para ajudá-la a lidar com a perda, mas não... é mesmo muito horrível e conseguiu matar o filme.

The Trotsky

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Jay Baruchel acredita ser a reincarnação de Trotsky.
É isso. Essa é a história. Algumas diferenças, claro. Este novo Trotsky vive no Canadá. A família tem algum dinheiro, o que lhe permite ter uma vida com bastantes confortos. As suas revoluções são mais ao nível da escola, e não tanto ao nível do país inteiro. O Canadá é um grande país... a Rússia, ou União Soviética, ou o que seja, é um bocadinho maior.

Nunca gostei do Trotsky. Não sei porquê. Lembro-me que nas aulas de História não fui à bola com ele. Acredito que tenha sido a questão de ter traído Stalin. O «amiguinho» que queria o lugar, que mandou a facadinha nas costas.

Tinha mais alguma coisa para dizer... Que era? Ah, sim. Ok, Baruchel até pode ser a reincarnação de Trotsky, tudo bem. Não acho assim tão rebuscado. Eu serei a reincarnação de um perfeito idiota. Acredito um pouco em karma, não tanto a cena da reincarnação, mas vá. Seja, és o mesmo gajo que existiu, tudo bem. A minha questão é: tens que viver exactamente a mesma vida? Não podes ser o mesmo gajo, mas fazer as coisas um pouco diferentes? Ou é uma questão de ser essa pessoa? Se tens determinada personalidade, estás destinado a viver determinada vida... sempre? Sejam as vezes que forem? Baruchel tem alguma vantagem. Sendo Trotsky famoso, é fácil saber o que tem que fazer. E Baruchel faz. Segue cada passo do homem e é Trotsky.

Are you my Stalin, Dwight?

terça-feira, outubro 05, 2010

Jonah Hex

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O Goonie mais velho luta pelo sul, durante a guerra civil americana. Delata um general e algumas tropas do sul, matando umas famílias e umas quantas pessoas no processo. Na minha terra, chama-se a isto um traidor e/ou um chibo que não merece nada. Como foi a favor dos vencedores, é considerado um herói nacional. Não é o que Malkovich (o dito general) acha, no entanto. Mata-lhe a família e queima-lhe a cara com um ferro de marcar gado. O Goonie mais velho não gostou e decidiu arrancar a obra artística de Malkovich com um machado em brasa. Daí aquela boca arejada que tem. Megan Fox, uma senhora prostituta lá do pedaço, não se incomoda com a corrente de ar que ele tem entre os dentes, e até acha piada ao rapaz. Muito condizente com a realidade, diga-se de passagem, tendo em conta com quem a moça se casou há pouco tempo. Será que pensava que teria uma casa no velho código postal do palerma? Posto isto, e como bem diz o Goonie mais velho logo no início, depois desta bela origem, restou-lhe apenas ser bounty hunter e andar a caçar idiotas pelos desertos americanos, em troca de recompensas. Isto até descobrir que afinal o general não morreu num fogo, como pensava. Assim já pode dar murros em pessoas com o punho em chamas que, como todos sabemos, é com muito mais força do que se for sem chamas.

Exagerado (mais do que é suposto ser) e básico, sim.

The Last Airbender

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Oh, que c@r@lh0!! Outra vez esta conversa?!

Já percebi porque é que toda a gente odiou o Shyamalan por ter feito este filme E porque odiaram o filme. Já não há paciência para filmes que não acabam. Nos anos 70/80/90 fizeram os Star Wars e os Regressos ao Futuro. Depois, houve uma pausa. O pessoal fartou-se de pagar para não ver uma história completa. Vieram os Senhores dos Anéis e os Star Wars mais tarde e só não houve motins por causa da pausa. Existia alguma tolerância. Essa tolerância esgotou-se com os Piratas das Caraíbas e agora estamos em momento de pausa dessas idiotices outra vez! Será que o palerma não recebeu o memo?

Não ajudará que não tenha actores de jeito, que as cenas de artes marciais estejam fraquinhas, e que os efeitos especiais pareçam de finais dos anos 90. Não ataco a história. Isso não faço. É baseado em coisas japonesas. É suposto ser estúpido. Shyamalan quis fazer um filme para os filhos, com base nos desenhos animados que andavam a ver. Respeito isso. Pensei que estava a ser crucificado pelos críticos só porque já não lhe acham piada. Pensei que o homem merecesse algum desconto. Afinal, até foram meigos com ele.

domingo, outubro 03, 2010

How to Train Your Dragon

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Continuando com desenhos animados ao domingo de manhã (não me interessa se já é hora de almoço), posso dizer que How to Train Your Dragon é um passo muito acima ao anterior Superman/Batman: Apocalypse. Muito mesmo.

Jay Baruchel é um pequenito viking, filho do chefe e herói da vila. Gerald Butler é o maior caçador de dragões de sempre. Baruchel quer ser como o pai, só que não lhe está na natureza. Mete-se sempre em apuros e, pior, mete sempre o resto da vila em perigo. Os dragões fazem raides, pilhando toda a comida. Os vikings defendem-se e caçam, matando-os. Os mais novos vão para a academia, aprender como melhor matar dragões. Butler não quer meter o filho na academia, com medo do que lhe possa acontecer. Baruchel quer por tudo seguir as pisadas do pai, até capturar um dragão que nunca ninguém viu, mas que todos receiam. Em vez de matá-lo, porque não domá-lo?

Superman/Batman: Apocalypse

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É por estas e outras que sempre preferi a Marvel. A DC cospe histórias aleatoriamente, sem qualquer respeito por continuidade. Aqui, o Kryto existe, mas apenas numa cena. Superman/Batman: Apocalypse é a origem da Supergirl. Cai qualquer coisa em Gotham City. É uma miúda adolescente, desnudada. Tem poderes com os quais não sabe lidar. Batman e Superman capturam-na, destruindo boa parte da cidade no processo. É Kara, prima de Kal-El (nome kryptoniano do Superman) e só agora chegou à Terra, depois da destruição de Krypton. Superman está todo contente por ter mais família. Batman tem receio do que a miúda possa fazer. Wonder Woman oferece-se para treiná-la, na ilha das amazonas. E Darkseid quer a miúda para o seu lado. Que tem a ver com Apocalypse? Rigorosamente nada. E é só Superman e Batman porquê, quando a Wonder Woman tem igual predominância? Ou nem vamos por aí, fiquemos por: porque é que não se chama só Supergirl?

sábado, outubro 02, 2010

Battle for Terra

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Os humanos esgotaram os recursos naturais do planeta Terra (uma premissa usada até à exaustão em filmes de animação). Depois de ocuparmos Vénus e Marte, acabámos por andar à porrada por questões de independência, etc. O costume. Os sobreviventes «fizeram-se à estrada» e foram à procura dum novo planeta. Neste planeta que finalmente descobrem, encontram uma raça em muito semelhante a nós, só que estes escolheram os caminhos da paz e da natureza. Damn hippies! O planeta até é grande e podia dar para os todos. Tem apenas o inconveniente que as duas raças respiram substâncias diferentes. Ups!

Breakdown

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Kurt Russell e a esposa vão dar um passeio pelo meio dos Estados Unidos da América, longe de civilização. No meio duma estrada em lado nenhum, o carro avaria e ficam apeados. Um camião pára e oferece boleia. Russell não quer deixar o carro e as coisas, por isso a esposa segue com o camionista, para ir chamar um reboque. Russell espera um pouco e lá consegue arranjar o carro. Quando chega ao café onde era suposto estar a mulher, não a encontra. O camionista raptou-a e ninguém, nem mesmo a polícia, parece disposto a ajudar.

Lembro-me de ver este trailer tanta vez, antes do filme alugado, na publicidade no início das cassetes. Lembro-me que gostava da premissa, e que parecia ter toda uma conspiração maior do que realmente tem. Parecia que tinha sido raptada, mas que era tudo coisa da cabeça de Russell, apesar de acreditarmos nele. Havia aquele toque de desespero, de não conseguir provar algo que era verdade e todos virarem-se contra ele. A coisa afinal era bem mais simples, mas é sempre bom voltar a ver Russell a fazer coisas de acção.

Eagle vs Shark

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O gajo que é igual ao R., um vocalista duma banda da minha terrinha, é um totó de primeira apanha. Vá-se lá saber porquê, uma moça que trabalha numa versão neo-zelandesa do McDonalds está apanhadinha por ele. O totó nem se apercebe até que ela aparece numa festa de máscaras em casa dele. Vestem-se dos seus animais preferidos e a moça impressiona-o com os seu dotes num jogo parecido com o Mortal Kombat. O totó convida-a então (mais chula-lhe boleia, mas ok) para ir à terrinha dele, aonde o totó sabe que um gajo que lhe batia no secundário vai regressar. O grande plano é vingar-se do bully, impressionando o pai que só pensa no filho pródigo que morreu, e «limpar o nome da família». Uma tontice, portanto. Uma suposta comédia à la Napolean Dynamite (a coisa em 2007 estava mesmo na moda), mais a roçar o romance, apesar de ser demasiado unilateral porque o totó é mesmo muito totó. A cena de porrada terá sido a única parte verdadeiramente engraçada.