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sábado, julho 25, 2020

Aniara


Os Suecos não são muito dados a explicar coisas nos seus filmes. Como é que funcionava o raio da máquina esotérica, por exemplo? Mas o que vale é que quase sempre têm nudez e até uma orgia ou outra lá pelo meio. Sempre. Não admira que os Americanos achem os Europeus uns debochados.

E como é que há gente anafada numa nave espacial, não sei quantos anos à deriva? Como é que alguém mantém o peso a comer algas todo o santo dia?

Eu seria capaz, atenção. Mas não acredito que Suecos tenham o mesmo metabolismo «especial» que eu.

domingo, fevereiro 24, 2019

En Man Som Heter Ove


Depois de passar mais um dia bonito no sofá, com a roupa que acordei a começar a colar ao corpo, a ver filme atrás de filme, nada como terminar vendo a história dum velho rezinga com um coração gigante.

O velhote é uma mistura de Up com o Sheldon. Não me lembrei de melhor referência para OCD irritante, com um pouco de «mania de ter sempre razão». Também não ajuda ter visto o actor que faz de Sheldon no filme anterior. O certo é que é o maior. Não o Sheldon. Esse já viu melhores dias. Falo do velhote deste filme, o Ove.

Ove rege o seu bairro como o melhor dos tiranos, não deixando animais fazerem as suas necessidades e gritando com qualquer pessoa que ali entre e não respeite as suas... errr... as regras do bairro... que foram estipuladas e instituídas por ele e um outrora melhor amigo. Pensar-se-ia que Ove fosse alguém de quem ninguém gosta, mas o certo é que teve uma esposa amorosa, adorada por todos. Por quem Ove fazia tudo. E era merecido. Ela trazia o melhor dele ao de cima. Pena que entretanto tenha morrido. Agora Ove só tem fel dentro do corpo gigante. Até aparecer uma vizinha grávida, muito mau feitio. A única ali que entende o velho, respeitando as suas atitudes.

Foi bastante divertida, esta aventura Sueca.

domingo, setembro 16, 2012

Luftslottet Som Sprängdes

IMDb

Chegamos assim ao final da história. Quer dizer... mais ou menos. Dizem que a ideia dele era escrever uma dúzia de livros à volta destes personagens. Outros dizem que não seriam assim tantos. Diz-se ainda que há um quarto a precisar ser fechado, só que está entre a namorada e a família, tudo a tentar sacar o máximo de dinheiro desta «vaca» enquanto conseguem, cada um a puxar para seu lado. O que é certo é que dá ar das pontas soltas terem sido cortadas, pelo menos com Lisbeth e Blomkvist, se bem que é sempre possível metê-los a fazer outras coisas. E há outros personagens fixes que dava para aproveitar. Este terceiro capítulo não tem tanta acção como os outros, mas dá para descobrir uma data de coisas do passado de Lisbeth. Quem a tramou. Porquê. Como é que conseguem lixar os s@c@n@s, o que é fixe. E Lisbeth vai a tribunal. É sempre giro ver pessoal que a menospreza, achando-a burra, ser posto no seu lugar por uma tipa de 50Kg, com cabelo espetado e uma data de piercings. Gosto muito da Lisbeth. Quero ser BFF dela.

sábado, setembro 15, 2012

Flickan Som Lekte Med Elden

IMDb | Sítio Oficial

O segundo capítulo é menos interessante que o primeiro, mas isso é como em qualquer sequela. É sempre mais fixe ter apresentações de personagens, ambientes, etc. Até porque este tem um seguimento ainda mais extraordinário. Ao ler os três apercebemo-nos que quase tudo está ligado. E às vezes até demasiado. É fixe porque acaba por ser um universo bem trabalhado, mesmo dando o ar de que a Suécia é do tamanho de uma ervilha, com 1000 habitantes, mais ou menos. Este filme é o mais curto de todos e percebo um pouco porquê. O livro tinha também muita informação, mas eram pormenores aqui e ali. Um folha não sei onde, um mail achado num computador. Não se pode dar atenção a tudo. Compilaram bem a história, entenda-se. O sumo está todo aqui. Faltam detalhes, como o matulão fugir no final porque pensa que Lisbeth era uma espécie de zombie. Nada que afecte o visionamento. Ajudaria a perceber mesmo tudo. Uma coisa é certa. Este material genético é qualquer coisa de incrível. Com todos os defeitos, acabam por ser quase super humanos.

Falta só um.

Män Som Hatar Kvinnor

IMDb

Os suecos sabem-na toda. Ainda o corpo de Larsson não estava frio e já estavam a produzir os três filmes de enfiada. Saíram todos no mesmo ano. E a julgar por este primeiro, todos com uma qualidade de produção invejável. Estes gajos não é só móveis de resistência duvidosa, não. Já os americanos fizeram o primeiro episódio... Quando? Foi no ano passado? E sequela, onde está? Nem ver. É assim.

Digam o que disserem de best-sellers, os livros eram empolgantes. A história era e é muito interessante. E Lisbeth é um hino à personagem feminina forte que raramente se vê. Claro que para os filmes há menos desenvolvimento de qualquer um dos personagens, em especial dos principais. Nem conhecemos o primeiro tutor de Lisbeth, por exemplo. O patrão dela só aparece segundos também. Não conhecemos bem nenhuma das poucas pessoas que a viam pelo que era, no fundo. Só Blomkvist. Mesmo para este temos pouco em termos de relações, que é o grande forte deste personagem, que é menos baseado no autor do que ele queria, provavelmente. Temos poucas incidências das aventuras amorosas de Blomkvist e menos do presente de Lisbeth que merecemos saber. Mas compreende-se. O volume de informação era mesmo muito grande e está aqui o essencial. E está muito bem contado, tenho a dizer. Apetece-me ver os outros dois, mas já não tenho idade para ver nascer o sol depois de maratonas. Fica para amanhã o segundo episódio. Uma coisa é certa, demorarei menos tempo a lá chegar do que toda uma indústria cinematográfica.

domingo, janeiro 16, 2011

Låt Den Rätte Komma In

IMDb

Oskar é um miúdo sueco de 12 anos. Muito introvertido e com sérios problemas sociais... para além de gostos duvidosos. O rapaz tem uma pasta com recortes de jornais sobre homicídios, e anda sempre com uma faca. Parte deste comportamento é explicado, de certa forma. Há uns miúdos na escola que passam a vida a torturá-lo. Sim, Oskar é vítima de bullying. (Faz-me confusão como esta palavra passou a fazer parte do nosso vocabulário.) Certa noite, Oskar espetava uma árvore com a sua naifa (e não, não é uma analogia para masturbação) no pátio do prédio, quando surge Eli, uma miúda da sua idade que acabou de mudar-se para ali. Eli também é estranha. Não tem frio. Parece ter capacidades sociais ainda mais reduzidas. E não vai à escola. Sortuda! E é aqui que reside o mistério desta história. Muuuuuaaaaaaaaaahaaaaaaahaaa!!

sábado, julho 17, 2010

Mammoth

IMDb

Uma filipina vai para Nova Iorque trabalhar como ama-seca duma miúda, filha de pais novos, ricos, bem sucedidos. O objectivo é ganhar dinheiro para poder pagar uma casa nova, para poder pagar as escola dos dois filhos, para ter dinheiro para médicos, roupa, etc, para os miúdos. Mudou-se para o outro lado do mundo, onde cria a filha de outras pessoas, para poder ganhar dinheiro para criar os seus próprios filhos, que ficaram nas Filipinas com a avó. Já o casal americano tem tudo. Vivem no Soho numa casa brutal. Ela é médica, ele é milionário porque criou um site de jogos. O palerma vai de jacto privato assinar um contrato de 45 milhões à Tailândia. Têm dinheiro para as melhores escolas, podem comprar qualquer tipo de prendas por qualquer capricho. Têm tudo para dar à criança. Menos tempo. Por isso têm que pagar a alguém para tomar conta dela a tempo inteiro. Alguém que vem... do outro lado do mundo.

Alguém me explica a lógica?