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quinta-feira, agosto 04, 2011

Scream 4

IMDb | Sítio Oficial

A sensação é sempre a mesma. Dez anos depois e vejo um «Scream» com a sensação que é giro. Depois, passado uns tempos, começo a relembrar e acho que é horrível. No momento, a coisa até decorre bem. Achei piada ao final. Não ao final todo. O final final era escusado. Antes do final final, o final. Até está engraçado. Não esperava o desenlace. Adivinhei algumas coisas, outras não. Atenção que não é uma questão de orgulho. Estou-me a marimbar para se sei quem matou o quê. Prefiro ser surpreendido. E, por acaso, até fui.

Em todo o caso, este «Scream» até serviu mais para fazer uma alteração ao famigerado Top 10. Já há algum tempo que não tinha alterações. Sai Rachel McAdams, entra Alison Brie, uma panca desenvolvida no Community, que cresce (no pun intended) a cada episódio.

segunda-feira, março 07, 2011

Life as We Know It

IMDb | Sítio Oficial

A Mrs. Reynolds (AKA: futura Sra. DaMaSCo) aparece nos minutos iniciais, talvez os primeiros dez (pareceu menos) e depois não aparece mais o filme todo. Ok, aparece numa ou outra cena rápida. Parece-me errado. Parece-me muito injusto que apareça e depois deixe de aparecer, sem mais nem menos. Está um gajo convencido que vai vê-la o tempo todo e afinal... Devia ser ilegal!

Katherine Heigl e Josh Duhamel são melhores amigos dum casal que morre num acidente de carro. O casal tinha decidido que nessa eventualidade, Heigl e Duhamel tomariam conta da filha de um ano. O problema é que Heigl e Duhamel não são um casal. Aliás, chegam mesmo a odiar-se, porque Duhamel é um mulherengo e Heigl é uma totó. Numa situação ridícula e demasiado inverosímel (se pararmos para pensar no assunto,) Heigl e Duhamel vivem juntos, em prol da criança e da amizade que tinham pelo casal falecido.

Não é a primeira vez que vejo esta premissa numa comédia romântica. Não deixa de ser uma premissa muito pesada. Alguém morre, uma criança fica orfã, e eu sou suposto rir-me? Complicado, não? Em todo o caso, o que me deixou verdadeiramente deprimido foi o facto do Creep ser usado como canção de embalar. Senti-me demasiado velho.

PS - Josh Lucas aparece e é relegado para segundo plano. hi hi hi

sábado, novembro 13, 2010

Inception

IMDb | Sítio Oficial

Não se pode deixar passar muito tempo para ver este tipo de filmes. É demasiado falado. Já vi um episódio do South Park a gozar com isto e tudo. Sabe-se demais. E depois, em vez de se deixar envolver pela história, estamos sempre a pensar nestes bocadinhos que já sabemos. Ficamos obcecados e o filme demora mais tempo. Tendo em conta que Inception tem duas horas e tal, este factor pode estragar a apreciação do filme. Vou tentar não dizer muito, para não estragar a experiência a quem não tenha visto. Posso dizer que no início aconteceu. Estava preocupado com o que sabia. Só que algures a meio... a meio da história estava completamente dentro. Dentro do filme. Dentro do sonho.

Se parar para pensar, muito possivelmente detectarei erros atrás de erros. É difícil não encontrar, neste tipo de narrativa. Nolan tem uma cabeça extraordinária para muita coisa a acontecer ao mesmo tempo. Parece que quanto mais complexo, melhor é a história. Soube da existência de Inception há um ano e tal. Fiquei estupefacto com a qualidade do elenco. Se alguns filmes têm alguns cromos, Nolan consegue ter a caderneta inteira. Muito talento se espalhou por aqui, e nem o Joseph Gordon-Levitt a fazer uma voz «à Batman» estragou a coisa.

Duas últimas notas:
- a cena sem gravidade no hotel é qualquer coisa de extraordinário;
- e Marion Cotillard entra no Top 10, de onde dificilmente alguma vez sairá; a mulher tem aquele toque irristível de louca belíssima, como só uma francesa consegue ter.

quarta-feira, junho 30, 2010

Wonderful World

IMDb

É impossível não comparar ao Visitor. Falamos dum americano completamente derrotado pela vida, que perdeu a paixão pelas coisas e vai vivendo os seus dias resignado, com a vida a dar-lhe shit pies atrás de shit pies. Descobre o prazer pelas vida novamente à custa dum familiar de alguém com quem vive. Um povo, uma nacionalidade completamente oposta à sua. Aprende a sentir prazer nas coisas novamente. Aprende a ver a vida não de forma tão negativa. Aparece-lhe em casa uma mulher lindíssima e maravilhosa, que o acarinha e aproxima-se dele, apesar de todas as tentativas de manter-se afastado, perfeitamente confortável no seu status quo. Vem em socorro do irmão, em coma no hospital, e acaba por salva o pobre americano. E que mulher. Uau!! A Sanaa Lathan é um assombro de mulher. Lindíssima. Perfeita. Aqui ganha o toque de estrangeira exótica. Inteligente e tudo mais. Personagem à parte, Sanaa tem mais que atributos para entrar no Top 10. Para não me chamarem de previsível.

What happened with us was a fantasy.
Curioso.

sábado, fevereiro 27, 2010

The Six Wives of Henry Lefay

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Vi há pouco tempo o Home Improvement. Faz sempre o mesmo e não faz muita coisa com jeito, mas gosto do Tim Allen. Faz-me rir, apesar de ser demasiado pateta. Aqui, Tim é um viciado em casamentos. Casou-se demasiadas vezes. O facto de ser um mulherengo não ajuda a que durem muito tempo. Maior parte deles «intercalaram-se». Elisha Cuthbert, a filha, recebe uma chamada a dizer que o pai morreu no México, num acidente de... como é que se chama? Andar de pára-quedas a ser puxado por um barco. Elisha tem que voltar à terrinha, lidar com seis ex-mulheres (algumas meio insanas), e tentar orientar o funeral da melhor forma possível. Hijinks ensue.

O Tim não se tratava nada mal. Aliás, uma das ex-mulheres e a filha entram para o meu Top 10. Entram duas loiras... deixa lá ver quem sai... saiem duas morenas Muito me entristece, mas saiem a Caroline Dhavernas e a Danneel Harris, apenas porque são novinhas, promessas apenas. Já a Jenna Elfman é uma pancada de há muito tempo. É muito gira, é (perdoem-me a expressão) cavalona e é super divertida. Quem é que não se apaixonou pela Dharma!? A Elisha é uma idiota loira de Hollywood, mas tenho uma pancada pela miúda desde a primeira temporada do 24. Não há nada a fazer. Juntem-lhes a Paz, que já está no Top, e a Andie MacDowell, que já foi grande paixão, e o Tim viveu uma senhora vida.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

The Time Traveler's Wife

IMDb | Sítio Oficial

Já pensei nisto. Acho estranho que nem toda a gente pense nisto. Encontrar o nosso eu mais novo. Dar-lhe uma dica. Um apoio. Dar aquele conselho, naquele ponto fulcral da vida, no ponto de viragem. Tentar melhorar tudo.
vai para a esquerda, em vez de ir para a direita
não vás para esse curso
fica em casa na última segunda de Janeiro
não bebas tanto na festa de ano novo, senão vais fazer figuras tristes em frente à miúda
Claro que há desvantagens. Se mudares, mudarás para melhor? Provavelmente não conseguirás mudar grande coisa. Quem acreditará em alguém que te diz que viaja no tempo?

Essa é a premissa do filme. Bana tem uma predisposição genética para viajar no tempo. Não o controla. Às vezes consegue minimizar o efeito, mas pouco mais. Não leva a roupa. Chega sempre nu aos sítios (tempos). Tem que fugir. Tem que correr. Tem que encontrar roupa. Raramente tem ajuda. Nunca sabe quanto tempo vai ficar. Nunca sabe para quando irá. Conhece Rachel. Ou melhor, ela encontra-o e diz que o conhece desde pequena. Bana viaja para um ponto num bosque, muitas e muitas vezes. É lá que se vai encontrando com Rachel. É lá que a programa, desde pequena, a amá-lo. Um excelente trabalho de prospecção, diga-se de passagem. Conheces uma miúda, vais para trás no tempo e convence-la que és o amor da sua vida. Podes ir ao futuro, ver se fica gorda ou assim. É infalível. Antes de te conhecer, já está apaixonada por ti. Muito pedófilo, mas vamos deixar essa passar.

Falando dos dois.
Bana já não me irrita. Desde que o vi mau da fita no Star Trek que curto o gajo. Já não o acho o panhonha de antes. Se alguma vez viajar para o passado e encontrar-me, vou avisar-me de tal facto, para não ser uma surpresa tão grande.
Rachel entra para o Top 10. Depois de muito pensar, decidi que está na hora. A miúda é por demais gira. Tem uns olhos gigantes. E aquele sorriso... aquele sorriso arrebata qualquer um. Não é de agora este pensamento. Entra a Rachel, sai a Anna Friel.

Apenas uma última referência para a realização, para a montagem, para as sequência. Não é fácil montar uma coisa destas. Não é fácil idealizar uma coisa destas. O homem salta dum lado para o outro, para trás e para a frente, numa aparente ordem desconexa. Saber onde está cada versão temporal o tempo todo, não é naaaaada fácil! Se pararmos para pensar, deve dar para encontrar uma data de incongruências. É uma história de amor com viagens no tempo. Para quê pensar?

sábado, outubro 03, 2009

The Spirit

IMDb | Sítio Oficial

Não só fui enganado por este filme, como passei vergonhas também. Saiu um primeiro trailer. Vi e adorei. Tinha meia dúzia de cenas. Uma música porreira. Mostrava um elenco cheio de moçoilas. Vermelho, branco e preto. Perfeito! Tinha um óptimo aspecto. Andei a publicitar a coisa, a dizer que era um dos «a ver». Fui a casa duns amigos e decidi mostrar o trailer. Ter o efeito visual para completar a teoria. Não encontrei o teaser trailer. Encontrei um segundo. Este já vinha com falas. Deu logo para perceber a banhada. Todas eram pirosas. A história não parecia nada de especial. Confirma-se agora. Este Spirit é muito fraquinho.

Safa-se Paz Vega. Pequeníssimo papel. Um papel meio reles, mesmo. Faz de francesa e não tem nada a ver. Vale a pena vê-la, mas só porque é ela. Paz é um portento de mulher. Mete a Eva ou a Penélope a um canto. Entra de caras no Top 10. Duvido que alguma vez venha a sair.

domingo, setembro 13, 2009

Niagara Motel

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O motel é gerido por um velho histérico e a filha. Ambos emigrantes sérvios, que foram para lá depois da esposa/mãe morrer.
Caroline Dhavernas trabalha como empregada de mesa no restaurante do motel. Fugiu duma qualquer terriola no Canadá, onde falam francês. Está grávida do melhor amigo do ex-marido, falecido depois de ter sido comido por um urso. Tem três palermas atrás: um para namorar, outro para fazer porno, o terceiro o pai da criança.
Anna Friel e o namorado são ex-condenados, ex-drogados, que voltaram à cidade para reaver a filha, agora que já estão «limpos» e ligeiramente mais úteis para a sociedade.
Há ainda um casal que procura emprego. Estão com muitas dificuldades em arranjá-lo e daí advêm problemas financeiros. Ele pensa suicidar-se. Ela pensa tornar-se prostituta.
No meio disto tudo, temos Craig Ferguson, que é um bêbado, mão-de-obra do motel, infeliz porque perdeu a mulher para as grandes cascatas.

--//--

Começa a ser muito difícil fazer gestão do Top 10.
Entram Anna Friel, pancada desde o Goal!; e Caroline Dhavernas, a quem até antevejo algum futuro. Saiem Téa Leoni e Diora Baird; a primeira porque tenho perdido contacto, a segunda porque tem pinta de ter a mania.

terça-feira, agosto 04, 2009

My Blueberry Nights

IMDb

Há uma vida atrás, alguém perguntou-me se tinha o visto.
«É um dos muitos que tenho para ver.» era e é a resposta (mais ou menos) que tenho dado, sempre que perguntam sobre um qualquer. É pena que não o tivesse visto. Acho que havia uma conversa. Talvez um momento. É pena. Poderia ser uma referência este (de alguém) Blueberry Nights.

Breves notas:
- Jude Law é um malandro, um malandro romântico, mas um malandro na mesma
- fez-me (faz sempre) confusão quando usam sempre o mesmo trecho da mesma música, várias vezes
- terá sido uma obrigação usar músicas de Cat Power e Norah Jones?
- acho inacreditável que ninguém comesse daquela tarte
- Rachel Weisz é um portento de mulher e uma clara entrada para o Top 10
- Norah também o seria, já que tenho uma paixão assolapada por ela, sendo linda de morrer, mas não é actriz, logo não entra
- quero ver Cat Power ao vivo
- nunca na vida saiu-me um poker, muito menos um straight flush; no mesmo jogo é mesmo uma coisa altamente improvável; mas há gente que tem sorte e outras nem por isso; também nunca iria a jogo com um 4 e um 7 de copas; será por isso?
- o filme estreou em Portugal a 1 de Maio de 2008; para mim é giro
- ...

Este filme deixou-me deprimido com'ó raio.

domingo, julho 19, 2009

Sex Drive

IMDb | Sítio Oficial

Olha que agradável surpresa. Dentro das comédias ridículas para adolescentes, está muito boa.
Não costumo «desbroncar-me» a rir quando vejo este tipo de coisas, não se estiver sozinho, mas aqui aconteceu duas ou três vezes! A história é básica. Um totó virgem conhece uma miúda na net e gama o carro ao irmão para ir pinocá-la. Faz a viagem com os amigos e têm uma data de aventuras, onde descobre que está é apaixonado pela melhor amiga... blah blah blah.
Pormenores fixes: o Seth Green é hamish e leva-os para uma alta festa na quinta: RUMSPRINGA!!!!!; a miúda tem que urinar para dentro dum radiador e é catada por uma família católica, claro; há fugas a namorados vingativos, de gajos todos nus pelo meio do trigo; festas; um fato de donut; o James Marsden a ser engraçado, o que foi muito surpreendente; madrastas com preservativos na cabeça... esse tipo de coisas.

Depois, tive ainda o prazer de ver a versão unrated, que regra geral tem só mais umas asneiras e um par de seios, aqui e ali, mas pouco mais. Esta versão... bem, estraga um bocado a fantasia do filme, porque mostram-se cenas em que se partem a rir e ouves intervenções do realizador e afins. E, mais do que isso, usam e abusam da cena de aparecer pessoas desnudadas, só porque sim. Foi bom mas roçou demasiado o ridículo. Às tantas já é tanto que nem dás pelas pessoas nuas!

PS - O papel é pequeno, mas tenho que aproveitar para uma adição ao Top 10: esta miúda, para além de engraçada, é tãããããããoooo gira.

Table for Three

IMDb

O super-homem está vivo!!!!!

O filme é ridículo. Estranhamente até tem um elenco razoável, tendo em conta o nível e a qualidade do dito. Só que não há muito por onde pegar. Brandon Routh aluga parte do apartamento a um casal que, à primeira vista, parece ser apenas um casal apaixonado. Com o passar do tempo, lá dá para perceber que são uns pequenos psicopatas. Não no sentido de quererem cortar o Routh aos bocadinhos. Mais no sentido de terem uma relação tão sufocante, que precisam duma terceira pessoa para aliviar a tensão. Passam todos os segundos do dia juntos. E quando aparece uma moçoila na vida de Routh que poderá implicar terem que sair de casa!... Bem, aí é que terão mesmo que mostrar os dentes.

Acabando numa boa nota: a Sophia Bush é lindíssima e aqui aparece a dizer asneiras, que é para contrastar com o ar limpinho que tende a ter. Porque é que gosto tanto quando são brejeiras?

segunda-feira, julho 13, 2009

Spring Breakdown

IMDb | MySpace

Como é possível fazer um filme sobre o spring break sem mostrar um par de seios?!

Ando com uma certa fixação com esta geração de SNL. Acima de tudo a Amy Poehler. Sempre me irritou, mas tem vindo a crescer. O papel é sempre o mesmo, muito na linha de qualquer outro «actor» da série de sketches. Podem ser muito engraçados, mas não são capazes de representar por nada deste mundo. Tenho vindo a achar-lhe piada. Este filme não é das melhores coisitas que esta geração de cómicos anda a fazer. Sempre prefiro a série Parks and Recreation, dos mesmos que fazem o Office americano.

Outra moça a crescer nos últimos tempos: Amber Tamblyn.
Já achava a miúda gira. Ganhou muitos pontos na série Unusuals que, infelizmente, foi cancelada.
Não fez nada aqui, mas entrou no Top 10, muito por personalidade, porque se fosse por outros factores, a Kat Dennings teria mantido a posição.

segunda-feira, março 09, 2009

Watchmen

IMDb | Sítio Oficial

Devia ter ido cagar antes de ver o filme.

Peço desculpa, mas tinha prometido que começava o post desta forma.

Uma refeição que levou o meu estômago aos limites do possível e imaginário.
Dois dedos de boa conversa.
Um filme longo, mas que não se dá por isso.
A companhia ideal do costume.
O cinema de eleição (talvez não a sala, mas o cinema sim).
O acto acima descrito.
E uma cerveja fresca enquanto pondero sobre o que vou falar.
Life doesn't get any better than this.
Quer dizer... por acaso consigo pensar numa data de maneiras como a vida podia ser melhor. Aliás, bastava-me uma! Mas estou a tentar não ser tão pessimista, hoje em dia. Vou tentar não ser tão negativo.

Podia elencar uns quantos detalhes ridículos, como costumo fazer. Isso implicaria que não gostei do filme? Claro que não! Só que aqui o meu problema é não querer entrar muito dentro do filme. Já estraguei um pouco a 2.ª série do Californication a duas pessoas, hoje. Vamos tentar manter o nível de spoiler ao mínimo possível.

Uma pequena introdução.
Para quem não sabe, este é O livro de BD, dos livros de BD. É o livro que define os «livros» de banda desenhada, em vez de serem apenas revistinhas com bonecos. Foi o que definiu o Graphic Novel. Terá mesmo sido o primeiro do género. Será o maior do género. Enquanto dantes a BD remetia-se a um formato mensal que ia narrando uma história contínua, uma grande novela, com o GN aparece uma história compacta, com princípio, meio e fim e muito, mas muito mais sumo. É o livro de referência e dele surgiu muita coisa e muitos detalhes que influenciaram muitas histórias nas últimas décadas. É também O filme que se está à espera para fazer, praí desde... sempre!
Estava em pontas? Nem por isso.
Li o livro tarde demais. É dos anos... 70? 80? Li-o há uns anos atrás, depois de quilómetros de folhas de BDs e meses de filmes e séries de enfiada. Tudo tem o seu tempo. Digamos que, antes de ler o livro que deu origem a uma data de outros livros, li precisamente todos os outros livros. Ainda para mais, a história do Watchmen é muito «datada». Acredito que esta foi precisamente uma dos questões que levou à tão tardia produção da versão cinematográfica.
Não estava em pontas, mas muito boa gente estava, certamente.

Desde que me lembro, que há rumores deste filme ser feito. Mesmo antes do filme de BD se tornar uma cena corriqueira. Que posso então dizer sobre um dos filmes mais falados de sempre, mesmo antes da sua verdadeira concepção? Vou debruçar-me sobre três pontos, paralelos ao filme, digamos assim, tentando evitar entrar muito dentro do mesmo.

1.
A minha histérica companhia apontou uma questão que é pertinente e difícil de ajuizar para ambos. Nós lemos o livro. Embora não tenha os detalhes perfeitamente em mente, estou num estado perfeito para ver o filme e fui-me lembrando de maior parte das coisas, à medida que ia vendo o dito. Digo «estado perfeito» porque tenho ideia suficiente da história para não ficar baralhado, mas não me me lembro dos detalhes para ficar irritado com a falta de algo.
A questão que se põe aqui é: será que é um filme fácil de ser visto por quem nunca leu o livro? A minha companhia acha que não. Eu não tenho a certeza. Lá está, é difícil de ajuizar, porque já lemos o livro. É pertinente, porque a premissa de qualquer filme baseado em alguma coisa é não deixar ninguém de fora. Isto poderá ser um grande defeito. Claro que é de fácil resolução, tendo em conta que facilmente se arranja a obra, mas mesmo assim!...

2.
A banda sonora.
Sendo que em termos visuais o filme está MUITO fiel ao livro (a cena inicial do Comedian deu-me arrepios!), o som é algo que poderá ser interpretado de formas diferentes, por pessoas diferentes. O elenco e as vozes estarão muito perto do original. A banda sonora... Epá!... O começo, a introdução, o resumo da história daquele universo de super-heróis, acompanhado do The Times They Are A-Changin, essa parte está absolutamente genial. Já a utilização do Unforgetable numa cena de porrada foi puxada. O Hallelujah numa cena de cangote foi meio absurda. E o 99 Luftballons... well that was just wrong!
Houve momentos onde a música estava perfeita, outros onde estragou um pouco a coisa. Não é grave, mas dei por mim a pensar nisso. «Eu a pensar» = não bom!

3.
O elenco.
O Comedian é igual ao Javier Bardem. Arriscaria mesmo a dizer que o espanhol terá sido uma das primeira opções para o papel.
O pénis do Crudup é dum azul encantador, mas irritou-me a cara dele ser tão CGI.
A Carla Gugino é fabulosa e entra, de caras, no meu Top 10. Destronando, infelizmente, a Katharine McPhee.
O Ozimandias é irritante, mas é suposto ser e está muito bem.
O Rorschach é excelente!
O Nite Owl II é demasiado plástico. Já o era no Little Children. Aliás, há uma cena em que tem um «bronzeado de lata» perfeitamente absurdo. (Odeio Hollywood e as suas ridículas noções de beleza!)
A Silk Spectre II... até ver agora o elenco no IMDB, estava convencido que era a Kate Bosworth! E eu até conheço esta miúda doutras coisas! Terá sido a testa gigante que confundiu!?
Tenho muita pena que a Silhouette não tenha aparecido MUITO mais!!
E raios partam o Nixon, que mesmo morto ainda aparece em tudo o que é filme, hoje em dia!
Em resumo, o elenco, cheio de segundas escolhas, está muito bem e completa o filme perfeitamente. Foi possível encontrar razoáveis bons actores para darem vida a personagens há muito conhecidos. Kudos ao director(a) de casting.

No geral e para efeitos de conclusão, que isto já está a ficar tarde e o vitinho já deu há bué:
Está muito bom. Digo isto não sendo um fã absoluto do comic. Para um reles apreciador de BD e cinema, gostei bastante e acho que está uma adaptação muito bem conseguida do original. Muitos dos fãs reclamarão com a ausência de alguns mostros «marinhos», mas não me parece que estrague a coisa, de todo. Era impossível meter tudo de bom (e mesmo de mau) do comic e acho que qualquer pessoa com dois dedos de testa conseguirá ver isso.

sábado, janeiro 24, 2009

Ten Inch Hero

IMDb | Sítio Oficial

É hoje. Marquem no calendário.
Hoje é o dia que completo o Top 10! Encontrei a 10.ª moçoila para juntar à lista.
Danneel Harris. Vi-a no Harold and Kumar 2. Confirmei agora. Gira... mas gira! Pelos vistos preciso sempre de dois filmes para apaixonar-me. Hum!...
Claro que o Top não está fechado. Nem pouco mais ou menos. Não tenciono aumentar o número, mas irão acontecer substituições. Isto só atingiu já a dezena por acaso. É tudo uma questão de que filmes vou vendo. Hey, dêem-me o desconto. Nada acontece (nem acontecerá!) a nível real. Viver na fantasia parece-me um exercício extremamente saudável. :s

Entrando no enredo.

Elisabeth Harnois vai para Santa Cruz à procura da filha, que teve que dar para adopção,aos 15 anos. Conhece-a, à filha e ao pai, interpretado por Sean Patrick Flanery.
Danneel Harris é a slut do sítio. Popozuda até mais não. Dona da sua sexualidade e apreciadora de acções físicas com o sexo oposto.
Jensen Ackles esconde-se atrás de piercings, tatuagens e cabelo colorido espetado. Não se sente confiante sobre quem é. É o «irmão» reguila que aprende sobre mulheres com as «irmãs», colegas de trabalho.
Clea DuVall é o patinho feio da pandilha. Acha-se pouco atraente e a única maneira de dar-se a outra pessoa é através da protecção bi-dimensional da internet.
Todos trabalham num pequeno café, cujo dono é John Doe (sim, é o nome dele!). Um velho hippie, apaixonado por uma dama com uma loja do outro lado da estrada, cheio de medo que o possa rejeitar.
Cinco pessoas a trabalhar num café com meia dúzia de mesas. Todas encontram amor, no final.

De resto, é um filme simples e simpático... daqueles que gosto.
Sou fã de filmes que acabam com um «casamento» na praia, com o casal a cavalo, cada um no seu, todos nús.

PS - A haver um Top 10 masculino, o Sean Patrick Flanery estava lá de certeza. Tenho alto man-crush por este gajo. :$

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Young People Fucking

IMDb | Sítio Oficial

Cinco cenas diferentes, com a mesma temática de sexo:
Os Amigos
O Casal
Os Ex
O Primeiro Encontro
Companheiros de Casa

Enquanto todos são com casais (homem e mulher), o último já envolve uma terceira pessoa. Precisamente um companheiro de casa.
Todas as cenas são divididas em seis actos:

















No caso d'Os Amigos... são precisamente isso. Dois amigos de longa data que estão sem ninguém e querem mandar uma. Isto não acontece muito mais vezes do que é suposto, na vida real, por um motivo muito simples: as mulheres vêm sempre com a idiotice de que irá estragar a amizade. Neste caso, não é um problema porque a Carly Pope - para além de ser muito gira! - é maluca da cabeça.
O Casal está aborrecido. A coisa entrou na rotina e o sexo já não é frequente, nem especialmente excitante. O rapaz é meio panhonha e a moça é que tem que se chegar à frente e espicaçar a coisa. Kudos for her!
Os Ex querem ser amigos e manter o contacto... e mandar uma queca. O problema aqui é o risco de voltar a velhos vícios. Será que querem os dois a mesma coisa?
O Primeiro Encontro será a história mais fraquinha. O gajo é um cromo que come bué gajas e ela é nova e quer ser comida. Deveria ser a combinação perfeita. Não é.
A cena d'Os Companheiros de Casa é a que entra mais fora do... chamemos-lhe convencional! Talvez porque tenha uma pessoa (supostamente) a mais. O casal é super apaixonado e adoram-se e é tudo bom. Seja por que motivo for, interessa ao cavalheiro que o companheiro de casa pinoque a namorada. Não é tanto por querer espicaçar a relação, é mais por acharem que a relação também precisa disso para se manter.

Mais que não seja, o filme apresenta um exercício mental interessante.
Em qual é que gostarias de estar?
Não interessa onde estás neste momento. A não teres nada, em qual situação é que te vês? Acho que até diz bastante sobre uma pessoa. Não, não quero respostas! Não quero saber o quão perversas são as três pessoas que lêem este blogue. Acho que é só uma daquelas coisas giras em que pensar.

Últimas duas notas.

Ainda há pouco tempo «encontrei-me» a mim em coisas. No Heroes apareceu um gajo que, em algumas cenas, «era eu». E agora aparece outro. Não é normal! Durante anos nunca «apareci» em filmes ou séries. Parece que gostos começam a mudar e gajos não decentes, como é o meu caso, começam a aparecer. Fixe! O único problema é que... bem, o gajo que quer que o companheiro de casa pinoque a namorada... «sou eu»!...

Mais uma entrada para o Top 10!
Começam a aparecer em catadupa e sinto-me tentado a aumentar para Top 20, ou mesmo 30! O que vai acontecer é que, à medida que for vendo filmes, irei actualizando a lista e, por incrível que pareça, vou retirar mulheres atraentes da lista... Isto começa a ser patético, não começa?!
Heh, ao menos agarro-me a fantasias. Beats the hell out of reality.
Anywho, já tinha visto a moça no Best Friend's Girl. Tinha chamado a atenção e não era pouco. Confirma-se aqui. Diora Baird - pese embora o nome ridículo - é a nova entrada no Top 10. Para o caso de quererem saber porquê:

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Across the Universe

IMDb | Sítio Oficial

É um musical. É, sim senhora.
Não costumo gostar de musicais.
Não estou a dizer que gostei deste.
Não estou a dizer que não gostei.

Está um pouco na... não é bem moda, mas anda a fazer-se muito destas coisas. Aproveitar músicas conhecidas para contar histórias. O que me lembro, mais flagrante, foi o Moulin Rouge. Houve mais, certo? A minha memória não é o que era... Que é que estou pr'aqui a dizer?! A minha memória está exactamente a me#$@ que sempre foi!! Em minha defesa, musicais não são o meu género.
Across the Universe aproveita as músicas dos Beatles (não sei se já ouviram falar) para contar a história de meia dúzia de jovens que se juntam nos coloridos anos 60/70. A guerra no Vietname e mais uns eventos da altura servem para dar corpo a uma história de amor entre um liverpoliano e a Evan Rachel Wood.
Sinceramente, não percebo. Acho a miúda demasiado irritante, lamento. E não é o facto dela mostrar o seio esquerdo que me dá a volta!!

Sabendo o que sei agora, não sei até que ponto via o filme outra vez. Como é de conhecimento geral, não tenho paciência para pessoas breaking out in song and dance. Coreografias no meio da rua, enquanto alguém revela os sentimentos, não é de todo comigo. No início não parecia tão mau. As coreografias eram simples e pareciam reles, o que ajudou. Eu sei, é estranho. Ajudou porque deu um ar de que a música e dança não seriam assim tão importantes. Eventualmente chegámos à fase Sgt. Pepper e a coisa ficou demasiado videoclip, com efeitos estranhos.

Contudo, houve um efeito muito bom.
Hospital. Sala com gajos regressados da guerra, todos «esfodaçados».
Happiness is a Warm Gun
Dá-se uma multiplicação de Salma Hayeks!!!!
Não falam. São cinco. Estão vestidas de enfermeiras. Dão injecções.
Sim, é tão bom como soa!

Salma Hayek.
Clara entrada para o Top 10.

Ah, e gostei do Strawberry Field:



domingo, janeiro 04, 2009

The House Bunny

IMDb | Sítio Oficial

Vi o filme por um motivo muito simples: estão aqui duas entradas directas para o Top 10.
- Kat Dennings, que é bastante mais nova do que o resto das mulheres nesta lista, mas que compensa esta falta de experiência com um Q de... lamento mas não há maneira mais delicada de o dizer - muito, mas muito porca!!!! É um factor de decisão e não há nada a fazer.
- Katharine McPhee. Não é boa actriz. Não faz sequer bons filmes. Está casada com um «quota» qualquer e entrou neste mundinho através do Ídolos. Só que é gira. Muito gira.

Tenho ainda notas para outras duas moçoilas deste filme. Comecemos pela mais simples e quiçá menos controversa.

Emma Stone anda nestas coisas há relativamente pouco tempo. Tem um currículo curto mas já algo invejável. Maior parte são participações em comédias de adolescentes e uma série cancelada. No entanto, aparece no Superbad. E por muito que sejam de adolescentes, não são más comédias. Esta miúda tem piada. Esperemos que tenha futuro. Gosto de a ver.

Anna Faris tem tomates.
Por muito que os papéis que faça sejam demasiados irritantes - a cena da loirinha burrinha já acabava - o que é certo é que Anna manda-se com participações nos conceituados Lost in Translation e Brokeback Mountain, para além de aparecer em boas séries como King of the Hill ou Friends. Incomoda vê-la fazer este tipo de coisas, mas há que dar mérito a quem as faz. É preciso ter muita confiança e fairplay. Não acho que seja a coisa mais talentosa que por aí anda, mas dou-lhe crédito e continuarei a ver algumas coisas. A moçoila não é nenhuma burra, she just plays one on TV.


Tenho pena que seja este o filme. Suponho que tinha que ser um qualquer.
Este é o post 500!!
Não quer dizer que vi 500 filmes. Não andarei longe desse número, mas não é bem assim. Em pouco mais de dois anos dei-lhe com 500 devaneios sobre isto e aquilo. Não é magnífico. Espero fazer melhor nos próximos dois anos e trocos. Acima de tudo, será bom sinal se ainda andar com paciência para fazê-lo, daqui a tanto tempo!

Ergam os copos e brindem comigo aos próximos 500!
Obrigado por ainda estarem por aí a ler estas idiotices.

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Ghost Town

IMDb | Sítio Oficial

I see dead people.

Ricky Gervais odeia pessoas. Até aqui tudo bem. Faz todo o sentido.
Devido a um incidente (não falarei mais sobre o assunto porque até achei piada à maneira como a coisa foi revelada), Ricky consegue agora ver fantasmas. Assim que estes se apercebem, passam a importunar o cavalheiro em todo o lado. A ideia (cliché, claro) é que os defuntos não podem seguir em frente enquanto não resolverem um qualquer assunto com os que ficaram para trás.
Um destes fantasmas é Greg Kinnear, que chateia o Ricky para lidar com a situação da ex-mulher. Greg está chateado porque está com outro homem, com quem vai casar. Pede ajuda a Ricky para romper o relacionamento. Segundo Greg, o novo rapaz é um malandro e não é bom para a ex. Ao aceder, finalmente, Ricky vê-a e apaixona-se.
E aqui entra a premissa que é verdadeiramente ridícula! Comparado com isto, ver mortos é a coisa mais plausível do mundo!! Estas pessoas de hollywood querem fazer-nos crer que um bumbling fool como o Ricky, com o seu peso a mais e dentes de vampiro, consegue conquistar uma fabulosa mulher como a Téa Leoni!!!!! Não, isto não é possível, meus amigos. Ainda para mais a ideia é a mais estereotipada de sempre. Insinuam que o Ricky conquista-a com humor. Porque o novo namorado é demasiado sério e não a faz rir!!! Yeah, right!!
Ponto número um: É absurdo quererem fazer-nos crer que o Ricky seria capaz de roubar uma mulher ao Rocketeer.
B - Uma pessoa quando é genuinamente engraçado, é sempre engraçado, independentemente das circunstâncias. Quando alguém é aquele tipo de engraçado que está sempre a mandar bocas e a fazer rir as pessoas, não há maneira de desligar o interruptor. Não me considero ser um gajo com piada. Tenho a mania que sou e, como tal - e ainda devido ao facto de só me dar com pessoas com um fraco sentido de humor -, não consigo resistir minimamente a mandar uma boca. Posso estar de mau humor. Posso estar chateado com alguém. Posso estar a meio duma briga, em plena discussão. Pode ser um ambiente menos apropriado ou inóspito para humor. Não interessa! Se aparece a oportunidade de mandar uma piada, eu mando. E seria o mesmo com o Ricky. É daqueles gajos que tem sempre uma boca na ponta da língua. Por muito chateado ou desiludido com a vida, não iria começar a mandar bocas só porque conheceu uma mulher.
Em todo o caso, isto só serve para realçar o ridículo da situação. Pessoas de certo nível acasalam com pessoas do mesmo nível. Seja de beleza, interesse, estatuto social, situação financeira.

Remeto-vos para um episódio do Cupido. Será quiçá o único sítio onde vi escritores e realizadores e afins a lidarem com esta trama duma forma realista.
Neste episódio, uma mulher muito atraente (hoje em dia casada com o Ben Stiller) pede ao agora mundialmente reconhecido Jeremy Piven ajuda para encontrar um homem... como é que hei de pôr isto? Alguém simpático e que goste dela por ela e não por ser atraente. A moça tinha acabado com o namorado, um homem extremamente atraente e sucedido, mas que não a tratava com respeito, segundo ela. Jeremy começa à procura de candidatos, que acabam por responder a este «anúncio pessoal». Dentro duma lista de potenciais, a moça escolhe um rapaz pouco... novamente falta-me a expressão mais adequada. Podemos considerar o cavalheiro como um loser! Muito simpático. Engraçado. Bom rapaz. Mas feiinho, claro. Fazem ainda um ou dois encontros e, após uns momentos iniciais contrangedores, acabam mesmo por criar uma empatia. Têm bocas em comum e partilham alguns momentos muito bons. Ele começa a ficar louco por ela, apesar de saber da impossibilidade da relação. Ela gosta dele e fica surpreendida com isto.
Final: Bastou ao ex-namorado ligar para voltar para ele.
Não dá hipótese! Esta é a realidade das coisas. Mulheres bonitas ficam com homens bonitos. Por muito que não sejam os parceiros ideais. O pior da coisa é que elas sabem disto! Quando a moça volta a sair com o ex, tenta partilhar algumas das brincadeiras que tinha tido com o loser. Não funciona, claro. Ele não tem o mesmo (ou nenhum) sentido de humor. Ela percebe que com o bonitão nunca se irá divertir, ou ser ela mesmo, ou até ser feliz. Ela volta para o loser depois disto? Não.

Uma última nota para Téa.
Conheci-a ainda miúda no Bad Boys. Não lhe achei piada nenhuma, na altura. Ainda a terei visto mais uma vez ou outra, mas nunca chamou a atenção. Não saberia sequer o nome dela, naquela fase. Até ao Family Man.
UAU!!!!! Aí finalmente vi a mulher que se tinha tornado.
A história ajudou e muito. Uma moça que abdicou da carreira para estar com o homem que ama e ser feliz. O facto dela ser a mulher da vida de Nicolas Cage, the one that got away. Enquanto público, temos que perceber porque é que Nic abdicaria de tudo também e faria tudo para estar com aquela mulher. Téa faz-nos ver isso perfeitamente.
A seguir encantou-me no Spanglish. Algo abafada por Paz Vega, talvez. Mas mesmo assim!
Mesmo sendo uma cabra e não fazendo sentido [SPOILER ALERT!!!!!] porque é que Sandler está com ela, é Téa e percebe-se!
Sim, Téa Leoni vai para o meu Top 10. De caras!

E, com este filme, bato o recorde de filmes vistos num mês, deste ano. Esperemos que seja para manter o ritmo, daqui para a frente.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Bill

IMDb | Sítio Oficial

Gosto dum bom filme de loosers. Parece-me, aliás, uma óptima temática para esta semana.
Confesso, no entanto, que é difícil identificar-me com o Aaron Eckhart. Conheço o cavalheiro de papéis em que é um personagem demasiado confiante. O último foi o Dark Knight, mas lembro-me bem dele no Thank You For Smoking. Claro que aqui, Aaron acaba por ter um final relativamente feliz e ainda bem que se dá a cena com a esposa dele. Se tem tido o final previsível tinha estragado um bocado a coisa.

Não há muito para dizer sobre o filme. É bastante divertido, embora longe de ser uma verdadeira comédia. Este é, aliás, um problema que tenho com a categarização de filmes. Filmes como Bill estão longe de ser comédias. São apenas filmes com histórias sobre pessoas. São sobre vidas normais, quiçá com alguns eventos menos normais.

Como última nota: Elizabeth Banks.
Muito, mas muito gira. Extremamente divertida e parece ser uma pessoa genuinamente simpática. Poderá ser ilusão cinematográfica, claro. Convenhamos que não sou um especialista em avaliar pessoas, especialmente se só as conheço de filmes. Para mais, não é uma miuda, é uma mulher. Entrou no estrelato na altura média normal - à volta dos 30. É um acontecimento comum em Hollywood e para mim faz sentido, visto ser aquela idade em que o ser humano está aprimorado. Mantém-se ainda alguma loucura da juventude mas já se encaram as coisas com outra calma, outro ponto de vista.
Com 34 anos, Miss Banks entra de caras para o Top 10.

quarta-feira, setembro 10, 2008

Baby Mama

IMDb | Sítio Oficial

Por respeito e consideração pela Tina Fey - que está brilhante no 30 Rock - vi este filme.

Notas sobre este filme:
- Pelo amor de dEUS, alguém arranje um papel decente para o Steve Martin! Incomoda-me vê-lo a fazer coisas tão simples.
- Embora respeite a Tina Fey, o que é certo é que a mulher acaba sempre por fazer o mesmo papel. Mulher bem sucedida, uma verdadeira workaholic, que não tem sucesso nenhum com homens/relações.
- Acho que não deve haver nada mais assustador do que uma mulher com o relógio biológico a bombar.
- Será que este gajo faz sempre o mesmo papel?! É engraçado, é verdade, mas...
- Final demasiado perfeito, mas é mesmo assim que tem que ser.
- Estranho que o filme não tem o procedimento normal deste tipo de filmes. Por norma, começamos com muitas piadas, depois vem o desenvolvimento da história e depois o final é só mais do mesmo. Aqui temos um começo sério, muitas piadas pelo meio e depois o final que se espera.
- O Greg Kinnear é o maior, mas acho que a carreira do cavalheiro estagnou um bocado. Tenho pena.
- A Sigourney Weaver é a mulher com mais fair play do mundo. É que passa o tempo todo a levar bocas em relação à idade!

Uma última nota:
Volto a acrescentar uma senhora à minha lista de Top 10.
Maura Tierney faz um pequeno papel neste filme, mas cada segundo que a mulher aparece é um prazer enorme. A mulher é liiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda de morrer.
Muito querida. Doce. Pura e simplesmente adorável.
Será quiçá namoradinha de secundário, mas vejo-a perfeitamente a trocar bocas ordinárias com os melhores amigos brejeiros.