quinta-feira, janeiro 28, 2010

The Time Traveler's Wife

IMDb | Sítio Oficial

Já pensei nisto. Acho estranho que nem toda a gente pense nisto. Encontrar o nosso eu mais novo. Dar-lhe uma dica. Um apoio. Dar aquele conselho, naquele ponto fulcral da vida, no ponto de viragem. Tentar melhorar tudo.
vai para a esquerda, em vez de ir para a direita
não vás para esse curso
fica em casa na última segunda de Janeiro
não bebas tanto na festa de ano novo, senão vais fazer figuras tristes em frente à miúda
Claro que há desvantagens. Se mudares, mudarás para melhor? Provavelmente não conseguirás mudar grande coisa. Quem acreditará em alguém que te diz que viaja no tempo?

Essa é a premissa do filme. Bana tem uma predisposição genética para viajar no tempo. Não o controla. Às vezes consegue minimizar o efeito, mas pouco mais. Não leva a roupa. Chega sempre nu aos sítios (tempos). Tem que fugir. Tem que correr. Tem que encontrar roupa. Raramente tem ajuda. Nunca sabe quanto tempo vai ficar. Nunca sabe para quando irá. Conhece Rachel. Ou melhor, ela encontra-o e diz que o conhece desde pequena. Bana viaja para um ponto num bosque, muitas e muitas vezes. É lá que se vai encontrando com Rachel. É lá que a programa, desde pequena, a amá-lo. Um excelente trabalho de prospecção, diga-se de passagem. Conheces uma miúda, vais para trás no tempo e convence-la que és o amor da sua vida. Podes ir ao futuro, ver se fica gorda ou assim. É infalível. Antes de te conhecer, já está apaixonada por ti. Muito pedófilo, mas vamos deixar essa passar.

Falando dos dois.
Bana já não me irrita. Desde que o vi mau da fita no Star Trek que curto o gajo. Já não o acho o panhonha de antes. Se alguma vez viajar para o passado e encontrar-me, vou avisar-me de tal facto, para não ser uma surpresa tão grande.
Rachel entra para o Top 10. Depois de muito pensar, decidi que está na hora. A miúda é por demais gira. Tem uns olhos gigantes. E aquele sorriso... aquele sorriso arrebata qualquer um. Não é de agora este pensamento. Entra a Rachel, sai a Anna Friel.

Apenas uma última referência para a realização, para a montagem, para as sequência. Não é fácil montar uma coisa destas. Não é fácil idealizar uma coisa destas. O homem salta dum lado para o outro, para trás e para a frente, numa aparente ordem desconexa. Saber onde está cada versão temporal o tempo todo, não é naaaaada fácil! Se pararmos para pensar, deve dar para encontrar uma data de incongruências. É uma história de amor com viagens no tempo. Para quê pensar?

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