segunda-feira, agosto 31, 2015

San Andreas


Quando em dúvida, porque não fazer mais um filme de desastres? Não critico. Parece-me óptimo. Mais entretido que isto é difícil. Dá para ver imagens incríveis que apenas queremos ver em cinema. E até acabamos por aprender uma coisa ou outra do que fazer, em caso de emergência. Não que me vá fazer muita diferença. Em caso de qualquer terremoto, tsunami, inundação, mega incêndio, etc., eu serei sempre dos primeiros a ir. Sem qualquer dúvida. Metia dinheiro nisso... se me compensasse minimamente depois.

Já o The Rock, apesar de grande herói, comete mais ilegalidades que sei lá o quê, tudo em prol de interesses pessoais. Começando por baldar-se ao trabalho, logo quando precisavam mesmo dele. Muito bem, Dwayne. Muito bem.

domingo, agosto 30, 2015

Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi


O culminar.

O chegar ao fim das histórias dum conjunto de amigos que queremos sempre ter a jantar lá em casa.

A batalha quase perdida no espaço. O entrar sonoro do imperador. A luta iluminada quase apenas pelos sabres. A redenção do Lando. A família reunida, lutando junta. O Bobba, que ninguém sabia vir a tornar-se tamanho sucesso. O Jabba. Aquele bicho de riso estridente, à beira de Jabba. O plano para salvar Han. Aquele fato da Leia. Até os Ewoks.

Star Wars foi o primeiro embaço que fiz. Ainda em VHS, com os três originais gravados da RTP1. A chamada pirataria dos 90s. Nessa altura havia a vantagem de que não tive que levar com os extras nojentos do Lucas, com o acrescento de cenas que nada melhoram os filmes. Mas na altura não tinha seis para ver de seguida. E agora tenho. E eventualmente serão mais.

Foi bom ver por esta ordem. Sim, muita gente vai perder no mega twist paternal. Mas há o twist do Imperador. E há tanto, mas tanto mais para ver.


dezembro nunca mais chega...

Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back


Sem margem para qualquer dúvida, o melhor deles todos. É tudo épico. E foi aqui que nasceu o mestre. There is no try será uma das frases mais usadas para tudo. Ou o I know. Ou o I am your father. Ou noooooooooo, junto a um dos maiores esgares de sofrimento da história do cinema. Não esquecendo o twist que parte todos os twists. Acho que já deixou de ser twist. Acho que já deixou de ser spoiler. Acho que as crianças vão começar a nascer com o conhecimento que Vader é pai do Luke. Faltará pouco.

Fora tudo o que tinha impressionado das primeiras vezes, impressionou-me desta feita o pacing da história. Faltavam 20 minutos para acabar o filme. Na minha cabeça faltavam uma data de cenas importantes. «Será que vai tudo ser contado à pressa? Será que sempre foi à pressa e não reparei?» Não, tudo tem o seu tempo. Tudo tem a sua importância. Nada é apressado.

E depois temos aquele final que deixa tudo pendurado - Luke literalmente - a fazer-nos chorar e gritar por mais.

Mas há mais. There is... another...

Star Wars: Episode IV - A New Hope


Que coisa bonita de se voltar a ver.

Uma grande vantagem de ter o pior actor do mundo nos outros três, é que ao ver estes, Hamill até parece bom.

E ver Han.
E ver Leia.
E ver o Chewie.
E ver a Falcon.
E ver a Death Star...

That's no moon.

sábado, agosto 29, 2015

Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith


Acho o III o mais desvalorizado. Em boa verdade, tem tudo. É um grande ponto de viragem na questão República/Império. Vemos como certos personagens foram parar a sítios onde os viemos a conhecer. E vimos a origem de um dos melhores vilões de sempre.

Para mim foi óptimo ver nesta ordem. Apanhei uma data de detalhes que me tinham escapado, em especial sobre a parte política. E ainda levei com mais uma batalha épica com o grande pequeno mestre.

Sempre a somar.

Star Wars: Episode II - Attack of the Clones


Temia que pudesse não gostar tanto deste e do III, como gostei quando saíram. Porque gostei mesmo, ao contrário de muita gente.

O Hayden continua a ser um erro clamoroso de casting, sendo dos piores actores que se possa ver em cena. E nem a péssima direcção de actores de Lucas pode ser desculpa. Aliás, nota-se muito esforço dos bons actores em cena para salvar a coisa. Mas Hayden é mau. Não há volta a dar.

E a cena do Yoda é brutal. Mesmo que o falso ar débil do personagem seja absurdo.

Não acredito que vi pessoas a rir da cena numa sala de cinema. Ainda tenho arrepios só de pensar nisso.

Star Wars: Episode I - The Phantom Menace


É verdade. Decidi-me a ver a sagrada seistologia, pela ordem de episódios, de história. Um dia tinha que o fazer. Tornou-se mais premente agora, com menos de 100 dias a faltar para uma das estreias mais aguardadas de sempre. Como não sei como vai ser a minha vida nos próximos meses, tinha mesmo que ser agora.

Há pouco para dizer do episódio I. É o pior deles todos. E confirmou-se que Jar Jar Binks é dos personagens mais estúpidos e inúteis de sempre. Admito que quando vi pela primeira vez não me irritou tanto.

Estava mesmo maravilhado por poder ver um novo Star Wars no cinema.

sexta-feira, agosto 28, 2015

Minions


Tenho alguma dificuldade em perceber a qualidade deste filme.

Por um lado há a velha regra que personagens secundários não fazem uma boa história. Por outro... são os minions. E os minions são incríveis.

É um prazer ver Bob e os compinchas em aventuras. E gosto de saber mais deles. Deu-me muito gozo. Já lembrar-me deste filme daqui a uns tempos... tenho sérias dúvidas.

The Duff


Durante um milésimo de segundo da minha existência até me pergunto como serão as classes sociais de secundário, hoje em dia. OK, temos os bullies e a malta do desporto, mas às tantas o entretenimento americano tenta vender-nos uma ideia que os miúdos já são todos bem aceites e mais homogeneizados.

Daí que surja este talvez novo conceito de designated ugly fat friend, que no fundo é alguém que faz os amigos parecerem melhores por comparação.

Não se aprende nada com Duff, atenção. Continuarei a associar antes à bebida preferida do nosso famoso amigo amarelo. Foi só porque precisava de algo leve.

quarta-feira, agosto 26, 2015

Los Amantes Pasajeros


Por lapso, um calço não é retirado dum voo Madrid-México. Isto faz com que um dos trens de aterragem não funcione. Implica uma aterragem de emergência, que pode correr muito mal. A bordo, os passageiros de executiva revelam os seus podres, bebem e tomam drogas. Não necessariamente por esta ordem. Em segunda, os passageiros dormem, drogados até à quinta casa pela tripulação.

Obrigado por mais uma bela visão da sociedade, sr. Almodóvar.

domingo, agosto 23, 2015

La Famille Bélier


Lacrimejei um pouco, confesso.

A premissa é boa e a narrativa é contada em bom tom. Gosto da reviravolta duma família de surdos ostracizar, quase, a filha que ouve.

Depois... a reacção deles à miúda querer sair do pardieiro, para ir cantar para a grande cidade, é exagerada e demasiado vista. Mas termina bem, com a resolução que se queria.

Simpático.

sábado, agosto 22, 2015

Insurgent


Estragaram tudo. Até tinha gostado do primeiro. Este segundo é só absurdo. A miúda, dantes uma promessa do cinema, aqui faz uma representação ridícula. Em sua defesa, a culpa não será só sua. O enredo disto é de bradar aos céus.

E tudo porquê? Porque ateimam em fazer «trilogias» de três livros. Quatro filmes = a «nova trilogia de Hollywood», entenda-se.

Hud


Adoro esta coisa do genérico todo passar no início. Por muito que seja abrupto o final, tem a vantagem de dar-se o devido crédito ao pessoal que trabalhou no filme.

Falando disso mesmo, só assim por acaso, já vi Newman a fazer melhor. Agora ela... Ela faz um papelão. Digno de qualquer época cinematográfica.

Mas vamos lá parar com esta coisa do preto e branco, que começo a pensar que tenho um problema na vista.

quinta-feira, agosto 20, 2015

Selma


Discursos. Discursos bonitos. Longos e curtos. Para todos os gostos. Não só da pessoa mais famosa do movimento, mas também de outros. Discursos públicos. Discursos em diálogos. Discursos para pequenos grupos, dentro de portas. Discursos ao telefone. De norte a sul do país.

Foi isto que tirei de Selma. Discursos. Tirando das mulheres. Nem a Oprah teve direito a um. Curioso.

domingo, agosto 16, 2015

Aloha


Que raios se meteu na cabeça do Cameron?

Até se mantém o registo do homem, de dizer coisas sem usar muitas palavras, mas a história é tão fraca.

Alimentou-se um pouco mais a minha panca pelo Havai, que parece sempre um paraíso. Ao menos isso.

Son of a Gun


Foi bom voltar a ver Ewan McGregor. Ainda por cima no papel de (quase) vilão. O rapaz safa-se bem. O resto do elenco, já da zona mais lá para baixo a sul, acompanha-o bem. E assim temos um filme australiano viril e algo pintarolas.

The Big Sleep


O Bogart seria uma estrela hoje em dia? É uma pergunta pertinente. Tinha o jeito da coisa, daquele tempo. Tinha um ar rude, que o ajudava a fazer os papéis de durão. Mas ladies man não conseguiria ser, nos tempos que correm, certo?

E onde houve tempo para os personagens principais apaixonarem-se? Estiveram juntos vinte minutos, das pouco menos de duas horas que tem o filme. Levar a irmã drogada para casa, logo após supostamente ela ter morto um tipo, não pode ser considerado um meet cute, lamento.

E as cenas de porrada. Céus, que coisa tão fraca.

Claro que isto é com um olhar moderno.

sábado, agosto 15, 2015

The Second Best Exotic Marigold Hotel


Porquê? Porquê? Porquê?

Porque insisto em ver estas coisas? Sim, o elenco é óptimo. Mas não deixam de ser uma cambada de velhos a vadiar pela Índia. É um misto de inveja pela vida incrível de reformado, com tédio puro e absoluto por apenas estar a vê-los caminhar lentamente para a morte, procurando ocupar os seus últimos minutos com algo minado duma qualquer réstia de utilidade.

Epá, vão ver este filme, velhos. Pode ser que vos ajude a resolver a coisa de vez.

Staten Island Summer


Na década de 80 o que se via eram filmes em estâncias de ski. Nos 2000s já vi um par destes em piscinas públicas. Gosto do género. É sempre bom ver miúdas giras em biquíni e muitas cenas tolas. Por muito que pouco se acrescente ao conhecimento.

sexta-feira, agosto 14, 2015

7 Days in Hell


Mockumentary dum suposto jogo de ténis em Wimbledon, que durou sete dias. Um deles foi quase na totalidade para um dos jogadores fazer o amor com dois streakers. Um streaker e uma streaker. Em separado. E ao mesmo tempo.

O filme é assim tão tolo.

Terminator Genisys


Menos confuso do que se esperava. Vendo o trailer é uma salgalhada de primeira apanha. Já o filme é um pouco mais linear... para quem está habituado a confusões de viagens no tempo. O elenco é quase todo ele melhor que o original. E o Arnaldo é o Arnaldo, com todas as frases padrão às quais já nos habituou. Essa parte era bem de esperar.

terça-feira, agosto 11, 2015

Fantastic Four


Estava super entusiasmado para ver este tentativa de agredir a Disney/Marvel, por parte da Fox. Não porque esperava que fosse algo de incrível. Antes pelo contrário. Desde o início o projecto pareceu-me fraquíssimo. Foi o ler todas as recentes péssimas críticas que deixou-me entusiasmado. Este é o meu «parar para ver um acidente». Confesso que queria ver sangue.

E sangue vi. Vi um estúdio destruir um franchise só porque anda às brigas com os «verdadeiros donos» dos direitos, que andam a dar dez a zero a todos os outros estúdios que tentam fazer filmes baseados em BD. Ou será que destruiu mesmo? Ainda hoje se fala em sequela. Parece que os X-Men mantêm a Fox tão viva, que lhes permite continuar este David vs. Golias dos filmes BD.

Em todo o caso, e voltando à película. Li muitas queixas que o filme é todo uma seca, até chegar-se ao final, onde se vislumbra onde queriam chegar. Li muitas críticas ao afastamento despropositado ao material de origem. Discordo de ambas. A primeira porque o final de acção é miserável, não tem ponta de originalidade e é só uma miscelânea de efeitos especiais colados uns aos outros. A segunda porque até há bastante da BD neste filme. Não é é a BD que o pessoal conhece melhor. E não é a melhor parte. Não é sequer da mais fiel a estes personagens, dos mais antigos da Marvel.

Ora vejamos. O início é igual ao universo Ultimate. Quase sem tirar nem pôr. Ou seja, escolheu-se a versão mais moderna dos FF, ao invés do filme de 2005, que aproximou-se dos FF originais. (Já agora, pequeno parêntesis. Adoro que este seja pior que os anteriores, que levam tareias de meia-noite, quando não são assim tão maus. Pelo menos não eram, para a altura em que foram feitos.) Voltando: até aqui estava tudo mais ou menos bem, até ao incidente que lhes dá poderes, entenda-se. A partir daí é tudo muito negro (algo que se tinha percebido ser assim, desde o primeiro teaser), e a coisa aproxima-se vertiginosamente do que o universo Ultimate terminou por ser.

O problema (um de muitos) é que não se passou pelo processo do meio. Ou seja, o recontar das histórias clássicas e o desenvolvimento natural dos personagens, em versão moderna. Algo que os livros Ultimate fizeram muito bem. E passa então a ser uma salgalhada do piorio, com um desaproveitamento (mais uma vez) dum dos maiores vilões da marca Marvel.

No fim temos elementos dos primórdios dos FF, misturados com partes dos Ultimate FF. Epá, decidam-se.

Problema seguinte: o elenco.
Embora seja todos óptimos - verei qualquer filme em que apareçam -, não deixa de ser um péssimo casting.
- Miles Teller tem sinais de ter partido o nariz em tempos, para além de várias cicatrizes. Mostra que foi um traquinas em miúdo. Reed está longe de ser assim. Porque não foi ele Johnny Storm? Era quem pensava que seria, quando vi a notícia do elenco pela primeira vez.
- Não tenho problemas em ter um Johnny Storm preto. Até porque adorei o Michael B. Jordan no Chronicle. Mas porque é que não o deixaram ser ele mesmo e continuar o legado de «hot shot» / gajos da partidas / mulherengo e, basicamente, tipo divertido, que é o Johnny Storm? E que o MBJ também é, já agora. Há inclusive uma parte em que recusa-se a descer um penhasco... porque tem medo!
- Kate Mara está perto de ser uma Susan Storm decente, mas - e já disse isto no primeiro -, porque é tão difícil arranjar uma loira natural para fazer de loira, ainda por cima na terra das loiras que é Hollywood?!
- Ben Grimm é mais pequeno, em termos de altura, que Reed Richards. No filme, entenda-se. Se queríamos ter o Ben Grimm do Ultimate Universe, porque não arranjar um tipo corpulento?

[O pai Storm chama Suzu à Suzi Q Storm-Richards. Não creio alguma vez ter visto esta alcunha na BD. Mas também não sabia de Central City, e afinal foi o primeiro sítio onde os personagens viveram.]

Falta humor. Falta empatia entre os personagens. Falta companheirismo. Falta aquele toque de família, que faz os FF serem os FF. Viu-se um pouco disto no final. Mesmo, mesmo no final. Suponho que fosse ao que se referiam, nas primeiras críticas que li.

Ah, e o Stan Lee não aparece, apesar de ser produtor executivo. Ele não aparecer nunca é bom sinal.

quinta-feira, agosto 06, 2015

Jurassic World


Céus, consegui fazer uma double feature. Há quanto tempo isso não acontecia. Ainda para mais com os meus dois Chris preferidos... mas...

Fui só eu a achar este filme uma treta?

É que... Houve muitas razões para o achar. Fiquemo-nos por: Porque tiraram o humor ao Chris Pratt?

quarta-feira, agosto 05, 2015

Before We Go


Filme simples. A grande surpresa é Chris Evans realizar. O homem faz tudo. O meu man crush aumenta justificadamente. Isso aliás torna a história um pouco inverosímil. Neste universo há uma tipa que acaba com ele. Como é possível? Ainda por cima Chris é estudante de medicina/músico. Todos os homens são perfeitos neste universo? É isso?

Before We Go tem muito dos filmes Before. Um casal, acabado de se conhecer, passeia pela cidade, fazendo tempo até ao dia seguinte, procurando soluções para os seus problemas presentes... e outros.

E tem Alice Eve. Sempre uma tremenda vantagem.

Os filhos destes dois seriam reis do universo.

Chappie


Ah e tal imortalidade através da criação. Como o totó cientista não consegue sexo, tem que criar um robô que é, para todos os efeitos, uma criança e uma extensão de si.

Mais um olhar sobre a nossa existência, realizado por este cavalheiro, sempre com África do Sul como pano de fundo. Desta feita com um elenco ainda melhor... apesar dos palermas da banda local da moda.

terça-feira, agosto 04, 2015

Trainwreck


I like you, Amy. You're clever but you're not too brainy. You're prettyish but you're not too gorgeous. You're approachable.

Sempre no mesmo registo, Amy Schumer traz-nos uma comédia divertida, para quem lhe ache piada e que goste de piadas (muitas) para a cueca.

É um double check para mim. Junta-se a isto Apatow e eu sou um campista contente.