Mostrar mensagens com a etiqueta (2015). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta (2015). Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, setembro 27, 2024

Inside Out


Que belo filme. Ainda tenho uma lágrima no canto do olho. Outra vez. Dê por onde der, acabo sempre a chorar a ver este filme. Não tenho vergonha em dizê-lo. Será assim com toda a gente. Quem não chorar neste filme é um alienígena desprovido de emoções. Se ver o Bing Bong não mexer com o mais âmago dos âmagos do teu ser, então és uma criatura desprovida de coração. E de rins. E de fígado. E de clavículas. És vazio por dentro.

Vimos isto sem qualquer outro objectivo em mente. Só porque sim. Nem sei como nos lembrámos. O subconsciente é tramado.

quarta-feira, dezembro 20, 2023

The Night Before


Não me lembrava de muito do filme, assim à cabeça. Quando comecei a ver as coisas iam voltando. Não que haja muito espaço para surpresas. O filme é o que é. Mesmo assim.

Quando chegou a cena do jantar em casa da mãe... Epá, já não me lembrava o que era exactamente, mas sabia que havia aqui um momento especial. Fez-me rir então. Fez-me rir agora. Será, porventura, a melhor cena de Rogen, de toda a sua carreira. Hilariante.

De resto... Passaram-se não sei quantos anos, e o star power presente neste filme continua a impressionar. É cromos à esquerda e à direita.

segunda-feira, janeiro 02, 2023

Star Wars: Episode VII - The Force Awakens


O BB8 tem mais carisma e é mais expressivo que o Anakin nas prequelas. Tenho dito.

Toda a gente refere sempre este ou aquele realizador, como sendo responsável por tudo de determinado filme. No caso, J.J. Abrams foi louvado e criticado por muita coisa. Mas o pessoal esquece-seque este filme foi escrito pelo Kasdan. E incluo-me neste «pessoal», atenção. Só me apercebi agora ao ver o nome dele nos créditos. Kasdan escreveu para a trilogia original. Logo, não se pode falar assim tanto de desmazelo, ou falta de noção do que aconteceu nos outros. Ou se calhar pode. O Kasdan será um velho de memória esburacada, com medo de usar a Internet para pesquisar coisas. Talvez seja isso.

Dê por onde der, seja como for, este remake do Star Wars original é muito entretido de se ver. Senti-o da primeira vez que vi, e sinto-o agora novamente. Estamos sempre presos à história e há sempre coisas a acontecer. Foi demasiado fan service. Concordo. É um problema dos tempos que correm. Contudo, tendo presente a realidade de quando este filme saiu (muito tempo sem filmes Star Wars, etc.), continuo a achar que foi uma boa execução. Podia ter sido melhor. Claro. Pode sempre. Há muito potencial desperdiçado. Sem dúvida. Houve coisas que não foram feitas da melhor forma. Certo. Mesmo assim, acho que foi um bom início, um bom regresso.

Já o que vem a seguir...

sábado, junho 04, 2022

People Places Things


Vi-o há uns anos e gostei muito. Queria ver se se mantinha o sentimento. Confere. O filme tem muito coração e, mesmo sendo muito simples, tem muita mensagem.

Agora, não deixa de haver um pormenor muito desconcertante. A miúda quer que o professor dela enrole-se com a própria mãe. Noutros filmes seria uma tentativa de sacar melhores notas. Nothing like pimping out your mom. Se isto não garante nota máxima, não sei o que garantirá. Aqui não é esse o objectivo. É só uma questão do prof ser um tipo fixe e a moça querer que a mãe seja feliz com alguém.

Eu sei. É muito estranho. Alguns diriam ser ficção científica ou, pelo menos, fantasia.

terça-feira, outubro 12, 2021

Kingsman: The Secret Service


Que momento épico é a cena na igreja, ao som de Free Bird. É daquelas coisas que dar-me-á sempre gosto de ver, creio.

Este filme é muito parvo, em vários momentos. (Estou a olhar para ti, proposta sexual da princesa Sueca.) Mas não é como se tentasse ser uma coisa séria o tempo todo. É um filme bandeiroso de acção, a ir buscar muito do que já foram os filmes Bond, procurando não afectar em demasia sensibilidades. É uma mistura perfeita do estilo cáustico de Millar e a realização fantástica de Vaughn. (Já o disse antes, se este rapaz tem ficado à frente dos filmes dos X-Men, não sei se a Fox estava na posse da Disney, hoje em dia.)

Bem, de qualquer modo, a ideia foi rever ambos os filmes, já que vêm aí um terceiro em breve. E não é que a minha senhora alinhou em ver isto? Não sendo fã do género, foi convencida pela presença do Mr. Darcy, que aqui é só gentleman qb.

segunda-feira, setembro 13, 2021

Strange Magic


Isto é uma daquelas histórias - neste caso de animação - em que os personagens intercalam diálogo e músicas, para expressarem os seus sentimentos. O chamado «musical». Mas sem originais. Aproveitam músicas famosas. Quase todas antigas. Algumas recentes. Como o enredo tem tudo a ver com amor, são só músicas românticas.

A minha dúvida é: uma pessoa escreve o guião, enchendo o diálogo com as letras das músicas que se adequam à história; mas e depois, se não for possível comprar os direitos? Volta tudo atrás e reescreve-se? Ou só se mete as letras no guião depois das negociações? Parece-me uma valente trabalheira.

Assim como foi ver este filme, que faz jus ao nome. No sentido em que é estranho. Não por ser mágico.

segunda-feira, maio 24, 2021

Victor Frankenstein


Seguindo um pouco a mesma linha de raciocínio - de parentalidade, pais solteiros, etc. - passamos de Together Together para uma versão da clássica história do monstro.

Agora, uma pessoa deve estar do lado do monstro monstro, ou do monstro doutor? Essa é a verdadeira questão. És team quem?

Versão engraçada, com bons actores, e uma boa empatia entre o Professor X e o Harry Potter. Não é muito fiel à história original, mas também quem quer isso. Tem um defeito grande no final, porque como todos os filmes cuspidos por Hollywood, hoje em dia, termina insinuando-se a continuar numa sequela.

Ugh!

terça-feira, janeiro 19, 2021

McFarland, USA


Não é qualquer treinador que pode atirar uma bota à tromba dum dos seus jogadores, e não ser despedido. Esse privilégio está reservado apenas aos melhores dos melhores. O Costner deve achar-se o Ferguson, não?

Depois de ser despedido por não estar a fazer bem o seu trabalho - longe disso -, Costner muda a família para o único sítio disposto a contratá-lo. Em McFarland Costner vê um pouso temporário que o permitirá voltar à ribalta. O problema é que a equipa de futebol americano é uma trampa. Como tal, vai ter de arranjar uns miúdos para outro desporto qualquer. Como a corrida todo terreno.

Queria ver um história verdadeira optimista, à boa maneira Disney, para fazer esquecer o que está a acontecer na realidade. E não é que aparece, logo ao início, uma carrinha de mudanças com «corona» escrito de lado. Qual é a probabilidade?

sexta-feira, dezembro 18, 2020

Beasts of No Nation


Como é que isto aconteceu? Eu andava a ver filmes de Natal todos fofinhos. Apanho-me sozinho e dá nisto...

O miúdo realmente tinha tudo. Mãe, pai, irmão e irmã. Num ápice tudo se foi. Tudo levaram e ele teve de fugir, de correr, de esconder-se. Até que a «segunda família» encontrou-o e tornou-o em algo diferente. É ele à mesma, só que... diferente.

BoNN tem estranhos momentos de beleza calma, no meio de atrocidades de guerra. Músicas bonitas em sítios naturais, que quase fazem esquecer as balas que passam a voar. Ou quem as dispara.

O resto é... Bem, é tudo atroz.

domingo, novembro 01, 2020

Paper Towns

IMDb

Ah, a clássica história de destacar alguém no cartaz, quase como «name above title», e depois nem aparece assim tanto.

Por mim, na boa. Não tenho paciência, e não percebo quem a tenha, para atura a Cara. É um fenómeno que ultrapassou-me. Espero que já tenha passado, mas temo que se a for ver no IMDb vou descobrir que continua em projectos grandes, vá-se lá saber como ou porquê.

Como a sua presença no filme é limitada, acontece que Paper Towns consegue ver-se muito bem. Até rever-se bem. Os personagens (tirando a referida) são interessantes. A trama não é a coisa mais realista, mas mantém-nos atentos. O desenrolar não é mau.

E se terminar uma lista de pontos a favor com «não é mau» não vos faz ir a correr ver o filme, não sei que poderá fazê-lo.

sábado, setembro 26, 2020

Ant Man


A ideia era que a minha senhora visse as duas trilogias que lhe faltam. As do Cap e do Thor. Começámos com Cap, mas acontece que Civil War tem uma data de personagens que aparecem antes, para além duma referência ou outra importante. Não que a minha senhora não tivesse já visto personagens como o Black Panther, o Ant Man ou até o Spider-Man, nos filmes Avengers ou até nos filmes individuais, mas Civil War é onde aparecem alguns destes pela primeira vez, ou na sequência de terem feito outras coisas.

Já agora tentamos ver da forma mais sequencial possível, não?

Em relação a Ant Man. Talvez por estar mais distante da polémica da altura, da troca de realizadores. Ou talvez porque entretanto houve uma Ant Man 2, ou porque habituei-me mais ao personagem noutros filmes. O certo é que não senti tanto que o filme era «bastardo». Senti menos correria na narrativa, por muito que a continue a haver na ação. Talvez esteja resignado. Não sei.

Na verdade o que queria com este segundo post sobre um mesmo filme era chamar atenção para um pormenor curioso: no passado Hank Pym não disse tudo ao seu assistente, este enlouqueceu e tirou-lhe a empresa; no presente revela tudo a um ladrão, que torna-se num herói. É uma lição valiosa sobre dizer sempre a verdade.

E ainda dizem que estes filmes não têm nara para ensinar aos miúdos.

Avengers: Age of Ultron


Não percebo tanta crítica a este filme. É bem divertido, com uma interpretação caricata do Ultron. Faz a ponte para outras coisas, para outros filmes. Tem uma data de referências a coisas que vão gerar resultados em filmes mais à frente...

Imagino que o problema não seja com o filme em si, mas com o facto de ser uma sequela. Pior, é uma sequela do filme de maior sucesso, o que «colou» os vários filmes individuais, pela primeira vez mostrando «a equipa». Logo, tinha de esperar-se algo ainda maior, certo? Errado.

Percebo a necessidade de fazer sempre mais e melhor. Percebo que seja algo a almejar. Mas convém ter presente uma regra base do cinema (e até da ficção em geral): o original é quase sempre melhor que a sequela. Há excepções, claro. Mas o original dá-nos a base de tudo o resto. Vem primeiro. Surpreende. Informa. Dá-nos tudo em primeira mão. O resto vem na sequência de. Logo, entendo que se queira mais do que veio antes. Não entendo que se fique frustrado ao perceber que não é possível.

E sim, considero o primeiro Avengers até melhor que Infinty War ou Endgame. Adorei os dois últimos Avengers, atenção. São projectos cinematográficos extraordinários. E tive tanto prazer em vê-los várias vezes, como terei em qualquer altura que os reveja. Seja agora, seja daqui a dez anos. Mas o primeiro... O nosso primeiro amor é sempre o mais especial. A nossa primeira vez... Bem, vamos evitar entrar em analogias perigosas, que não funcionarão tão bem.

Houve muita polémica com Whedon. Polémica essa que ainda hoje existe. Algo correu muito mal no relacionamento entre ele e o estúdio. Foi algo tão grave que está a afectar-lhe e muito a carreira, neste momento. Alguém que esteve no topo em 2012, agora está metido no buraco. E parece que não sairá de lá tão cedo. Mas isso em nada devia influenciar o visionamento deste filme.

Tomemos como exemplo o trabalho sucedâneo dos Russo. Estarão do lado de Whedon? Duvido. Provavelmente nem conseguirão estar juntos na mesma sala. Afinal, estes cavalheiros substituiram-no e suplantaram-no, para todos os efeitos. O certo é que continuaram com o trabalho feito por quem veio antes. Poderão não respeitar o homem, mas respeitam o trabalho. Há tantas, mas tantas referências deste filme nos Avengers que magistralmente realizaram.

Nada foi ignorado. Tudo foi trabalhado, para poderem criar o universo fantástico que hoje existe. E Age of Ultron faz parte desse universo. Temos pena.

segunda-feira, agosto 03, 2020

Advantageous


Em Advantageous nota-se, acima de tudo, o ambiente soturno presente no nascer duma tecnologia incrível... que favorece ainda mais os ricos... que agora podem quase viver para sempre. Não se percebe porque maior parte das pessoas estão todas tristes.

Não sei quando começou, se foi sempre assim, e se todo o raio de ficção científica que consumi na vida teve sempre a mensagem social, mas o certo é que aparece muitas vezes. O futuro é uma trampa e os ricos, ainda mais ricos, abusam muito dos pobres. Deixa de haver classe média, de tão acentuada a diferença. Ou, pelo menos, é uma classe que não costuma ter relevância para a história.

E a minha pergunta é: se sabemos ser o que nos espera, porque raio caminhamos para lá?

domingo, junho 30, 2019

Our Brand is Crisis


Ora cá está aquilo que falava para os filmes Portugueses.

Este filme teve pouco sucesso. Apareceu há quatro anos. Ninguém ligou nenhuma. Mais que não seja porque era sobre política Boliviana, que tem zero interesse para os americanos (apesar de estarem aqui muitas coisas pertinentes para a política deles). Eu já não me lembrava do filme, se é que alguma vez soube que existia. E esta porcaria estreou nos cinemas Portugueses!

Vai para a Netflix. Parece novo. Tem destaque. Acredito piamente que muita gente tenha visto. Tem a Sandra, que está muito bem (embora demasiado plástica), mais um par de bons actores. É interessante. Está bem feito. É um excelente filme para se ver em casa, descontraidamente.

Vai ganhar muito dinheiro com isto e compensar o investimento feito? Nada disso. Mas teve visibilidade, foi visto por mais gente e terá feito um pouco de dinheiro. Se falar às pessoas do filme vão saber o que é, ao contrário de há uns meses.

Porque não fazer o mesmo com o raios dos filmes Portugueses?

domingo, fevereiro 24, 2019

En Man Som Heter Ove


Depois de passar mais um dia bonito no sofá, com a roupa que acordei a começar a colar ao corpo, a ver filme atrás de filme, nada como terminar vendo a história dum velho rezinga com um coração gigante.

O velhote é uma mistura de Up com o Sheldon. Não me lembrei de melhor referência para OCD irritante, com um pouco de «mania de ter sempre razão». Também não ajuda ter visto o actor que faz de Sheldon no filme anterior. O certo é que é o maior. Não o Sheldon. Esse já viu melhores dias. Falo do velhote deste filme, o Ove.

Ove rege o seu bairro como o melhor dos tiranos, não deixando animais fazerem as suas necessidades e gritando com qualquer pessoa que ali entre e não respeite as suas... errr... as regras do bairro... que foram estipuladas e instituídas por ele e um outrora melhor amigo. Pensar-se-ia que Ove fosse alguém de quem ninguém gosta, mas o certo é que teve uma esposa amorosa, adorada por todos. Por quem Ove fazia tudo. E era merecido. Ela trazia o melhor dele ao de cima. Pena que entretanto tenha morrido. Agora Ove só tem fel dentro do corpo gigante. Até aparecer uma vizinha grávida, muito mau feitio. A única ali que entende o velho, respeitando as suas atitudes.

Foi bastante divertida, esta aventura Sueca.

domingo, setembro 10, 2017

I Saw the Light


Vi por respeito ao Hiddleston e pelo absoluto e público fascínio que tenho pela Elizabeth Olsen. Mas isto é muito fraquinho.

Não é diferente dos milhentos outros filmes biográficos por aí feitos. Faz check a todos os lugares comuns: problemas com álcool e drogas; várias mulheres; filhos legítimos e ilegítimos; um patrão duro, que o obriga a fazer coisas em condição física debilitada; um problema físico, piorado muito pela vida na estrada; um conjunto de «amigos» que se mantêm perto dele, mas que não conseguem ajudar com os problemas (nem tentam muito, em boa verdade); armas e tiros; problemas familiares (mãe controladora E pai ausente); obrigações contratuais; más decisões a torto e direito; querer viver uma vida simples após «demasiada» vida de estrela... check, check, check... Mil vezes check.

É igual aos outros porque funciona. Já não funciona porque viu-se demasiadas vezes.

Tenho pena que algumas vidas/histórias não possam ser contadas. Mereciam, estou certo. Mas até vir alguém que consiga contar a coisa doutra maneira, não vale a pena continuar a fazer filmes destes. I Saw the Light foi um flop comercial de proporções épicas. E qualquer um que venha nos mesmos moldes será também.

sábado, setembro 24, 2016

Zoom


Três histórias interligadas entre elas duma forma algo peculiar.

Bernal realiza a história da actriz Ximenes. Esta quer ser mais que um rosto bonito e, frustrada pela relação que tem, escreve a história de Pill, uma moça muito o seu oposto. Pill ilustra a história de Bernal e fá-lo um pouco demasiado humilde (pun intended).

Não há cruzamentos. É um círculo. Duma forma peculiar há uma interligação de histórias três.

See what I did there?

domingo, setembro 11, 2016

Being Charlie


Rob Reiner já fez coisas mais interessantes. E bem mais divertidas, por acaso.

Mas a história não é péssima e o rapaz principal safa-se bem, por muito que tudo de mau lhe aconteça.

Se ignorarmos toda a questão das drogas e da reabilitação, acaba por ser uma história normal de adolescentes «apaixonados», que têm que lidar com as necessidades parentais, versus as próprias. Mas não há como ignorar as drogas.

Nem as péssimas capacidades representativas do Common, já agora.

The Meddler


O respeito que tenho pela sra. Sarandon - e aos seus dotes procriáticos - impedem-me de dizer mal deste filme.

Já dizer bem é ainda mais impossível. Não que seja horrível. É só desinteressante.

sábado, setembro 10, 2016

American Ultra


Não esperava uma coisa de acção, com um misto de ficção científica. Confesso que esperava uma coisa meio grungy - deprimente, entenda-se -, tendo em conta o ar da parelha em questão.

Foi uma alegre surpresa, tenho a admitir. Já ver um uber nerd aos murros e pontapés, mais um love interest numa gaja desenxabida... Isso foi menos agradável.