domingo, junho 27, 2021

Spirit: Stallion of the Cimarron



Não tenho bem a certeza do que possa ser considerado «original» em relação a este franchise. Parece que este terá sido o primeiro, o que deu azo a uma catrefada de outros filmes, séries e cenas. Mas para ter a certeza teria de ir pesquisar.

Nah! Não vai acontecer.

Spirit Untamed


Alguém decidiu fazer um reboot deste franchise. Só que esqueceu-se que é preciso ter um mínimo de orçamento. Ou então achou que o orçamento anterior era suficiente. Não foi, meu/minha caro(a). O reboot morre assim à nascença.

Claro que, na verdade, quem sofre com isto sou eu, já que com isto...

sábado, junho 26, 2021

False Positive


Claro que não estou indignado que a Ilana decidiu fazer um filme marado dos cornos. Ela tem total liberdade para fazer o que quer da carreira. Eu não mando em nada na minha vida, quanto mais na dos outros.

Não, o que deixa-me verdadeiramente indignado - deixa sempre, não só aqui - é falsa publicidade. Porque em momento algum a personagem de Ilana, ou qualquer outra personagem neste filme, tem um teste falso positivo.

Porquê o nome, então? Porquê?

quarta-feira, junho 23, 2021

Good on Paper

IMDb

Filme sai no Netflix = filme visto.

Iliza Shlesinger tem muita piada. Sem dúvida. Os stand ups dela são bastante bons. O papel que tem em Instant Family é genial. E ela não será a primeira pessoa a adaptar um bit do seu número para uma qualquer outra forma de narrativa visual. Tomemos como exemplo o Romano. Todo o seu act está naquela série.

Mas a moça não é actriz nem aqui, nem na China. E se bem que escreve muito bem para o palco, não escreve assim tão bem para filmes. Porque o bit/história verdadeiro está todo no filme, mas isso não era suficiente para um filme inteiro. Logo, teve de inventar para encher chouriços. Não ficou perfeito. Longe disso. Ficou um chouriço com altos e formato esquisito.

Continua a fazer-nos rir, moça, anda lá. O resto deixa estar.

domingo, junho 20, 2021

The Courier


A certa altura no filme os Britânicos são demasiado cautelosos e não querem arriscar uma missão. «OK, isto é produção Norte-Americana e lá estão os yanks a chamar os britânicos de medrosos.», pensei eu. Até que, mais à frente, percebemos que, afinal, os americanos foram «patos bravos». Yup, é filme de produção britânica.

The Courier tem mais uma bela performance pelo Cumberbatch, o que não é grande novidade. O que poderá ser novidade, para quem não segue este tipo de História (como eu) é a coragem que estes cavalheiros tiveram para manter o mundo relativamente estável. Para mim não há dinheiro no mundo que convencer-me-ia a entrar na Rússia desta altura. Quanto mais por amor à pátria!

Agora, será que houve Russos da altura a ver este filme, a serem surpreendidos com o desenrolar dos acontecimentos? «Ah, então foi assim que os s@c@n@s fizeram a coisa! Quem diria?!»

Love Spreads


Alia Shawkat é uma diva, mas com alguma razão de ser. Ou seja, tem talento. Escreveu um bom primeiro álbum para a sua banda e, como tal, tem uma data de gente a aturar-lhe as manias.

É tempo de trabalhar no segundo álbum. O resto da banda está a dar-lhe espaço e a respeitar o seu processo, embora esteja a demorar semanas para gravar uma nota sequer. Quer dizer, quase toda a banda. A guitarrista anda a escrever músicas, indo contra a mecânica da banda.

Uma mudança surge e a guitarrista é trocada por Eiza González. Será que vem ajudar, ou criará mais problemas?

sábado, junho 19, 2021

Fatherhood


Portugal leva uma tareia da Alemanha. Como se esperava. Como é habitual.

No meio da depressão procuro ver um filme divertido. Olha, há um novo do Kevin Hart. 'Bora lá dar uma risotas com o minorca.

A mulher morre nos primeiras cenas do filme, pouco depois de dar à luz. Ele procura ser o melhor pai possível, contra tudo e contra todos.

...

Raio de final de dia.

sexta-feira, junho 18, 2021

Shiva Baby


- Oh, she's eating!
- She's eating!

Percebo e respeito a junção de pessoas para ajudar com a perda de alguém. Por muito que não goste de nada que seja religioso, funerais ajudam muitas pessoas a despedirem-se. Não é para todos, claro. Cada um tem a sua maneira de fazer o luto. Mas funerais, velórios ou, neste caso, shivas, têm o seu quê de positivo.

Agora, quando usam estes encontros para meter as fofoquices em dia, e meterem-se na vida uns dos outros... Jasus, só de ver essas cenas, mesmo em formato «fictício», fico cheio de urticária. Dá-me cá um arrepio na espinha!

Sendo verdade que esta moça pôs-se demasiado a jeito, não deixo de ter algum repúdio pelos julgamentos e comentários infelizes. Deixem a moça fazer o que quiser, caramba!

Luca


É que nem os deixo pousar!

O pequeno sereio vive uma vida enfadonha. Percebo. Ser pastor de peixes não será a coisa mais estimulante de se fazer. Mesmo debaixo de água.

É verdade. Luca é um ser anfíbio, tornando-se humano quando seca. Ansioso por mais do que a vida deu-lhe até agora, Luca arrisca tudo e aventura-se fora de água. Mesmo indo contra as ordens veementes da mãe. Lá encontra Alberto - que por um qualquer motivo não entra também no título do filme - e os dois amigos vão dar cabo dos humanos.

No bom sentido! Ok, vá, vão dar cabo dos preconceitos. Melhor assim?

quarta-feira, junho 16, 2021

Malcolm & Marie


Chiça, que o Levinson Jr. tinha um bocadinho de roupa suja para lavar.

Toda a gente sabe que qualquer escritor mete a sua vida (e muito da dos outros) na sua obra. Logo, Levinson, ao fazer um filme sobre um casal que discute muito, na noite em que o grande filme dele estreia... É um bocado óbvio, não?

Coitada da(s) moça(s) sobre quem é esta história.

Infinite


Tão fofinhos. Arranjaram uma data de maus actores para contracenar com Marky Mark. Excepção feita a Chiwetel, claro. Suponho que a ideia fosse fazê-lo parecer melhor por comparação. Não funcionou. Se há coisa que o rapaz não sabe fazer é disfarçar o quanto é mau actor. Quer dizer, também não sabe representar. Há isso.

Mais uma tentativa de criar um universo. Mais uma experiência falhada, fadada ao insucesso desde o início. A ideia até que não era má. Uma data de gente «imortal», para todos os efeitos, que lembra-se de todas as reencarnações, acumulando experiências e conhecimento. Há uma facção que pretende interromper o ciclo, o que percebo. O tipo em questão ganha consciência das vidas passadas logo quando é gestado. Os outros recuperam as memórias algures na adolescência.

Conseguem imaginar ter consciência da gravidez, estando «dentro» desta? São nove meses de nada, seguidos de alguns anos de absoluta dependência e limitação física. Que pesadelo. Não admira que queira acabar com o mundo.

O problema do filme é que faltou dar-lhe substância. Porque não aprofundar as vidas de alguns dos «infinitos?? Há uma insinuação que um deles foi Da Vinci, mas não passou disso. Focaram-se na acção e num esforço por ter estas «pessoas» a desafiar as leis da fisica. Às tantas só parecia um F&F. E F&Fs já existem. Não creio haver espaço para mais.

terça-feira, junho 15, 2021

The Little Things


A sério?! É assim que quiseram acabar com esta dose de duas horas, de Washington e Malek a lutaram pelo título de «canastrão do universo»? Tive mesmo de aturar mais uma interpretação esquisita de Leto, que não consegue ser particularmente interessante ou sequer muito diferente dele em qualquer um dos clipes de 30 Segundos para a Casa do C@r@lh0?!

ugh

segunda-feira, junho 14, 2021

Here Are the Young Men


Suponho que tenham tentado fazer um Trainspotting Irlandês. Para mim não funcionou. Muito porque ainda tenho bastante presente a versão Escocesa (que, aos meus olhos, dá 10-0 a esta), mas acredito que, para malta que não teve a sua adolescência marcada por Renton e Co., este filme possa ter algum apelo.

Moral da história é que isto foi mais f0d1d0 da cabeça do que eu estava à espera, ou queria sequer. E não no bom sentido.

domingo, junho 13, 2021

French Exit


Foi e não foi o que esperava. Eu sabia que tinha de ser algo diferente, para Pfeiffer «sair de casa» e «expor-se» deste modo. Não sabia que ia ser tão... peculiar, digamos assim.

Ela está igual a si mesma. Tal seria de esperar. O resto é surpreendente, mas não sei até que ponto isso é bom. Pois também surge uma troupe de gente bastante bem, mas de forma, lá está, «peculiar».

Curioso como Hedges continua a juntar-se a grande actrizes, na tentativa de ficar para a história, como elas. Não sei se se safa.

sábado, junho 12, 2021

Long Story Short


Este filme é uma espécie de... Bem, durante mencionam o Groundhog Day. Sendo certo é que têm surgido vários filmes e séries com o mesmo «gancho» de narrativa, LSS é mais o Click, na verdade. A diferença aqui é que o personagem principal é um pouco mais afável. Pelo menos torcemos por ele.

Para quem não sabe, Click é um filme com o Adam Sandler, em que é-lhe dado um telecomando mágico, que permite-lhe avançar partes chatas, ou tirar o som quando quer. O problema é que o comando avaria-se e como ele passava a vida a fazer fast forward, essa acção continua em automático, mesmo sem ele fazer alguma coisa. Sandler panica, porque a vida escapa-lhe, tudo porque tinha pressa.

Aqui o nosso «herói» vê a vida avançar de ano para ano, sempre na mesma data, sem que faça nada em prol disso. E tudo acontece rápido demais. A vida passa demasiado depresa e não consegue evitar ou corrigir os erros. Não é assim que todos nós nos sentimos?

sexta-feira, junho 11, 2021

In the Heights


Todo eu sou humildade. Pois parece que agora somos uma casa fã de... Não, não somos fãs de musicais, mas somos fãs de Lin-Manuel Miranda.

Hamilton é melhor. Tem mais história. In the Heights é uma bonita carta de amor a Nova Iorque, à mística dos bairros que rapidamente desaparecem. Mas não é um amor que me assole, à vida em cidade grande. O sonho do rapaz principal (com um nome genial) de ter um bar na praia, na República Dominicana, fala-me de forma bem mais doce. Querer ficar numa cidade, que não quer ninguém, parece-me apenas teimosia.

Wish Dragon


Um jovem pobre encontra um bule mágico, com um dragão que concede três desejos. Uau, aposto que o rapaz nunca teve um amigo como este. O rapaz é simples e apenas quer recuperar a amizade duma jovem, ex-vizinha, de quem tem muitas saudades. Ela agora tem dinheiro e é famosa, alguns até a chamariam de «princesa». Apesar de não ligar a dinheiro, o rapaz pede ao dragão para torná-lo rico temporariamente, para que possa entrar na festa de anos dela e impressioná-la.

Todos nós somos, durante uma hora e quarenta minutos, team Aladdi... eeeeeerrrrrr... team Din!

quarta-feira, junho 09, 2021

Awake


Chiça, é que nem os deixo pousar. Assim que estreia alguma coisa, vejo logo. Não que estivesse à espera deste filme. Não será a 15.ª versão do Quiet Place - ou seja, uma mundo destruído por causa de algo básico que deixa de funcionar ou ser possível de usar - a deixar-me todo entusiasmando. Explicando a referência: em Place não se pode fazer barulho, em Awake ninguém consegue dormir. Como em Bird Box não se pode ver. Em qualquer um deles a vida deixa de ser aquilo que conhecemos.

Awake peca na falta de originalidade, no facto de ser apenas mais um exemplo de Hollywood a repetir uma fórmula que funcionou uma vez. Mas não custa ver. Tem alguns momentos interessantes. Se bem que não respondeu a uma questão que me surgiu. Como é com os gatos? Eles dormem o dia todo. Também deixaram de o conseguir fazer? É que se eles não dormem... Esses sim enlouquecem em três tempos. E não vai haver quem os agarre.

The Water Man


Um jovem rapaz ouve a lenda folclórica do novo sítio onde vive. Trata-se dum velhote ermita, com uma pedra mágica que o torna imortal, e é capaz de curar qualquer maleita. Com a mãe doente, o rapaz vê nesta história a possibilidade de salvá-la. Na companhia da rapariga que vive num edifício abandonado, o rapaz mete-se no meio do mato à procura duma salvação.

E aqui reside a piada do filme, no momento em que não há certeza se a lenda é verdadeira ou não. Infelizmente não há muito mais a agarrar o espectador, mas não deixa de ser um bom pormenor.

segunda-feira, junho 07, 2021

Voyagers


O conceito é engraçado. A missão de salvar a humanidade, mandando uma data de miúdos para outro planeta. O problema é que a viagem é longa. A primeira geração não vai chegar lá. Morrerá na viagem. Não sem antes procriar, claro. Logo, como é que convences alguém a entrar numa missão suicída? Como é que esse alguém não enlouquece no processo?

A solução foi criar uns seres anódinos em laboratório. Gestaram uma data de miúdos, mantiveram-nos em cativeiro, sem saber o que era a vida na Terra, e meteram-nos numa nave/caixão, com a ama seca que é Colin Farrell. Uma espécie de Mary Poppins irlandesa. A coisa lá descambou, como seria de esperar. Uns deles deixaram de tomar os ansiolíticos, quando descobrirarm que «os adultos» os estavam a dopar, para melhor controlo. Começaram a ter erecções e a violência, naturalmente, daí surgiu. Passou a ser uma espécie de Lord of the Flies, com um pouco de Alien e uma data de fake news ao barulho. Passou a ser parvo, no fundo. Porque por muito que os miúdos tenham ficado desiquilibrados quimicamente, não deixam de ser inteligentes ao ponto de não aceitar uma história dum «bicho papão» sem mais nem menos.

Como os personagens, o escritor e realizador terá ficado preso na narrativa. Sem sítio para ir, o filme acaba por ter um último terço muito, mas muito fraco.

sexta-feira, junho 04, 2021

Raya and the Last Dragon


S@c@n@s dos dragões.

OK, são muito fofinhos e trouxeram uma data de coisas a esta terra fictícia de Kumandra, mas acontece que... Estes dragões não voam como os outros. O que fazem é consolidar um conjunto de gotas da chuva e saltar de conjunto em conjunto, pelos ares. Sempre aos saltos, a irem mais longe e mais rápido que os humanos. Só que isto quer dizer que, sempre que um dragão quiser ir dar uma volta... Pimba! Começa a chover.

Eu saltava-me a tampa. Já me chega não poder fiar-me no boletim meteorológico.

Raya é um mundo bem giro e criativo. Por muito que tenham roubado a premissa dos últimos Avengers (um blip ou tornarem-se estátuas durante seis anos vai dar ao mesmo), não deixa de ser uma aventura engraçada de se ver.