domingo, fevereiro 25, 2018

Daddy's Home 2


Mesmo princípio do Bad Moms Christmas. Até se passa no Natal também e tudo: juntam-se uns pais aos pais anteriores, repete-se o modelo/história, eleva-se ligeiramente as consequências com um cenário mais tenso, vulgo «natalício».

Depois é a química entre os principais, que já não é bem uma coisa que leve o filme às costas.

sábado, fevereiro 24, 2018

Goon: Last of the Enforcers


Vá lá que não houve segundo livro, mas houve uns quantos fãs/intérpretes que decidiram continuar a história. É gira, é certo, assim como o personagem. Mas se valia a pena continuar ou não já é outra conversa. Sente-se o decréscimo de qualidade do primeiro para o segundo, em termos de originalidade e «sumo», acima de tudo.

Venham de lá mais «grunhos» old school, que ainda têm genica para arriar nos mais novos, mas não precisa ser um terceiro Goon. Não acho que valha a pena uma trilogia, a não ser que surja um Goon Jr. digno de registo.

Snatched


Gosto de seguir o percurso dum actor ou duma actriz em ascensão. Aquela coisa de veres alguém num papel pequeno, a sobressair. Ver essa mesma pessoa num papel maior noutro filme. Até que às tantas torna-se cabeça de cartaz. E com mérito. Veres alguém a trabalhar e a evoluir até um patamar merecido, é giro. Gosto disso.

No caso da Amy Schumer é ao contrário. Sempre que vejo algo com ela sinto-a a descer mais e mais, dentro dum fosso que a própria parece ter cavado, sem qualquer necessidade. Começou em altas, com uma série a ter alguma atenção, dado o seu aparente talento cómico. Faz um filme que aparece em todo o lado. Mete-se a fazer este Snatched, que no papel até parecia ser uma ideia engraçada, a envolver uma das grandes da comédia (sim, tenho muito respeito pela senhora Hawn), mas que tem uma péssima, péssima execução. Depois faz outro, que aparece ainda em menos sítios e parece ser pior, porque só atropela as mesmas piadas batidas que Schumer vende desde o início da carreira.

A seguir vai aparecer em papéis secundários de bons filmes, certo?

Mal não lhe fazia.

segunda-feira, fevereiro 19, 2018

Black Panther


Os trailers eram muito bons. Muito castiços. E o Chadwick Boseman tem bastante qualidade (óptimo casting), com o personagem a ser introduzido com tremenda qualidade no Civil War. Black Panther tinha tudo para correr bem. E correu. O filme é francamente bom.

Entendo as comparações a outras coisas (Lion King, à cabeça). Entendo as críticas aos muitos chavões presentes. Entendo tudo isso. Há uma data de teclas que a Marvel/Disney toca sempre. Só que quase sempre funcionam. Que raios posso eu dizer? É previsível? Mais ou menos. Dá para prever muito do que vai acontecer, à medida que acontece. E sim, há muitos volte-faces comuns. E depois? A fotografia é incrível. O filme é bonito. O pacing da história é qualquer coisa de extraordinário. Os vilões são maravilhosos. Os personagens secundários estão à altura dos principais. Tudo se encaixa dentro da própria narrativa. Tudo faz sentido face ao universo criado. Está muito, mas muito fiel ao que é a banda desenhada.

É mais um caso de sucesso da Marvel Studios. E só há que louvar isso.

sábado, fevereiro 17, 2018

Rough Night


À clássica maneira de Hollywood, dois estúdios lançam (mais ou menos) o mesmo filme, na mesma altura. Se se prevê algum sucesso para um deles, o segundo também tem de ter, certo?

No caso, falo de Girls Trip/Rough Night. Ambos com elencos femininos. Um grupo de amigas junta-se para a rambóia. No caso de Rough Night, deram-lhe um twist um pouco mais negro... salvo seja. Mataram um raio dum stripper, que ainda por cima não era stripper, mas sim um comum meliante que fugia doutros meliantes mais perigosos ainda, pois ficou com o saque de recente assalto.

Ambos têm elencos muito bons - até seria engraçado pensar num crossover -, mas Girls Trip é mais giro.

domingo, fevereiro 04, 2018

Despicable Me 3


OK pessoal. O Gru é um personagem muito giro. Mas que tal arranjar uma história diferente/original, em vez de estar só a acrescentar novos familiares?

Até porque o irmão não foi assim tão bem conseguido quanto isso.

sábado, fevereiro 03, 2018

A Bad Moms Christmas


Ideia hollywoodesca: pegar em algo que funciona, mudar-lhe ligeiramente o cenário, acrescentar algumas personagens mais ou menos iguais, repetir a coisa.

Foi o que se fez aqui. Acrescentou-se mães, das mães anteriores; mudou-se para um cenário de Natal; ignorou-se por momentos os resultados alcançados no filme anterior (que são boas mães, apesar de não fazerem tudo de forma convencional, yadda yadda); pôs-se em causa as fortes amizades criadas no filme anterior (meses antes?); e fez-se mais uma festa épica.

Não estou a dizer que não funcionou. Mas foi assim um bocado no limite.