terça-feira, abril 27, 2010

Kick-Ass

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Já o disse aqui. Não é de agora e não surgiu por causa deste filme. Ser geek está na moda. Talvez não no secundário. Imagino que lá continuem a levar nos cornos. Para mim. Para o público que ainda vê demasiados filmes e séries. Para quem paga verdadeiramente o salário às estrelas e aos produtores. Para mim, para nós, enquanto público alvo. Para os verdadeiros geeks, que ainda não têm famílias e vidas e, como tal, continuam a destruir todo o dinheiro neste tipo de obras de ficção. Nós somos os heróis agora. E gajos como o Cera e o puto do Zombieland são estrelas, à custa de ser geek estar na moda. Agora, este puto, o puto do Kick-Ass, não fiquei nada convencido que era geek. Pareceu-me demasiado em forma e não só isso como ainda se envolve lascivamente com a moça dos seus sonhos. Miúda essa que, diga-se de passagem, há-de ser moça dos sonhos de muito boa gente, especialmente depois da cena nas traseiras do dinner/loja de comics. (E descobri agora que ela é a filha do Ted, do How I Met Your Mother, a quem é contado a história!! Geekasmn!)

Já em relação ao filme em si, confesso que até ontem, quando vi o trailer antes do Green Zone, não fazia ideia de nada desta história. Não sabia actores. Não sabia enredo. Nada! É verdade que é do Millar, homem (deus?) que venero e de quem teria um filho, se fosse possível. Calhou não ler. Acontece. Sou histérico sim, mas por norma pelas razões e nos momentos errados. Soube ontem do enredo. Fui supreendido pelas revelações que não passam no trailer. Teve momentos profundamente maravilhosos. É sempre um prazer ver a Chloë Grace Moretz, uma das poucas miúdas actrizes não irritantes. É óptimo ver o Nic Cage a fazer um filme de BD que não é um nojo. Tem momentos orgásmicos de geek (vulgo «geekasmn»). Mas... Há sempre um mas. É uma chatice. O pouco que sabia da história, ou o que pensava saber da história, é que tentava levar a realidade para o universo de BD. Gajos normais a fazerem coisas especiais. Não super-heróis, mas heróis. E sim, eles são suposto levar nos cornos. É normal. O que os diferencia é a incapacidade de desistir, por muito que as coisas se compliquem. Só que, se formos a ver bem, esta história já foi contada diversas vezes. Os personagens principais aqui ainda são o Nic e a Chloë. E a história deles é básica, de vingança com o mau da fita que «matou» a esposa e mãe. O puto é secundário. Tem mérito é que o contar de história é de outra perspectiva. Por aí tem piada. E houve determinado pormenor no final que irritou-me. Uma determinada cena que... fez-me espécie, confesso. É um bom filme. Adorei e recomendo. É o final. É o meu problema com finais.

Isso e com as pessoas que foram ver um filme de acção, a pensar que era uma comédia. Que riam-se por tudo e por nada. Isso também dá-me uns certos ataques de urticária.

segunda-feira, abril 26, 2010

Green Zone

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Bagdad: the city that really never sleeps.

Tenho uma sugestão para resolver os problemas do Iraque. Pelo menos a curto prazo. E, se formos inteligentes, deveríamos tentar a mesma abordagem. Parece-me uma óptimo solução para qualquer economia em problemas. Isto não são tempos de crise? Então temos que ser criativos e pensar «fora da caixa». A minha brilhante ideia é:
Deviam deixar os americanos malucos ir lá partir aquilo tudo.

Sim, sei que já aconteceu, mas foram os americanos malucos errados. Foi o exército. E não é como se os tivessem deixado, claro. Os americanos que lhes interessam agora são os de Hollywood. Quantos filmes são feitos por ano sobre as guerras que aconteceram ou acontecem no médio oriente? cinco? Dez? Mais? Em muitos deles a acção passa-se no Iraque. Quantos são realmente filmados lá? A quantidade de dinheiro que estes gajos perderam, só porque não os quiseram filmar no país. O Iraque - ou pelo menos a cidade de Bagdade -, já está meio destruída. Tiram de lá o pessoal durante um ano ou dois. Filmam-se todos os filmes e mais alguns. Deita-se a cidade completamente abaixo (íamos perder todas as maravilhosas construções do Sadam, que pena). Deixa-se explodir aquilo tudo, nem que seja ao tiro, e reconstrói-se com o dinheiro das produtoras. Feito! Querem melhor solução?

Por cá... epá, o que não faltam para aí são sítios chungosos que se podem mandar abaixo. Mais que não seja, podemos sempre apostar ali nas fronteiras com Espanha. Eles partem uma quantas coisas deles e depois culpamos os americanos. Aqueles malandrios, coño!

domingo, abril 25, 2010

Alvin and the Chipmunks: The Squeakquel

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O primeiro ainda foi com'ó outro. Neste já esticaram a corda. Meteram o velho do Jason Lee no hospital e deram outro tipo de «influência» com Zachary Levi. Meteram-nos no secundário depois de serem estrelas, e ainda arranjaram três esquilas exactamente iguais.

Certo.

Alvin and the Chipmunks

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Quando era puto adorava os desenhos animados. Não sei muito bem porquê. As músicas sempre foram foleiras e nem gosto de coisas com cantorias. Naquele tempo, por muitos episódios que a série tivesse, eram todos iguais. Invariavelmente o Alvin fazia trampa e o dono/pai/amigo/agente lá gritava pelo seu nome. Em todo o caso, decidi fazer um certo revivalismo, numa (mais ou menos) manhã de domingo.
O curioso, no meio disto tudo, é ver um filme com o Jason Lee. É que faz hoje 40 anos. Sim, é verdade, o Jason Lee tem 40 anos. Não sabia. Só vi no final. O homem continua sem saber representar, continua a fazer sempre a mesma coisa, mas continua a fazer-me rir. Happy b-day, good sir.

sábado, abril 24, 2010

Jumper

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Esta gente é tão histérica. É um filme sobre um rapazinho que tem o poder de teleporte. Desde há demasiado tempo que sempre houve pessoas assim. Do outro lado, temos um grupo fanático que mata esta gente. Jumpers vs. Paladins. Vamos descobrindo a história ao mesmo tempo que o pior actor do mundo. Tudo bem, não é nada de especial. Tem uns efeitos especiais porreiros. Tem umas cenas de acção boas em sítios pitorescos. Ok, o casting podia ser um pouco melhor. E então? É menos de hora e meia. Ficaria chateado se tivesse pago grande coisas para ver, talvez. Mas que se esperava?

Teleporte. Ora aí está um poder fixe.

Dakota Skye

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Giro, pá, muito giro. Simples, inocente, talvez mesmo ingénuo, mas giro.
A Dakota diz tudo ao início. Ela tem um super-poder. Não é visão raio-x. Não é voar ou invisibilidade. Não é invulnerabilidade. Não é nada disso. Ela sabe sempre quando alguém lhe está a mentir. À primeira vista, poderá ser um poder porreiro de se ter, mas pensando bem, há demasiadas alturas onde é preciso mentir ou que nos mintam. Isto faz com que Dakota se sinta distante e alienada do resto das pessoas, pois por muito que saiba a verdade do que lhe dizem, nunca pode confiar em ninguém. Até que conhece um moçoilo que não mente. E aí tudo muda.

quarta-feira, abril 21, 2010

The Lovely Bones

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Epá, não há paciência. Fica já aqui o aviso que vou revelar bastante do filme, por isso a leitura é da vossa responsabilidade.

Uma das miúdas mais irritantes de Hollywood é morta. A miúda narra a história e avisa logo ao início. Vinda de bons genes (Rachel Weisz é mãe e Susan Sarandon é avó), a miúda irritante fica num limbo, entre a vida e o além. Consegue interagir, mais ou menos, com os vivos. Acima de tudo consegue influenciar. O palerma que a matou já o fez algumas vezes, a moçoilas da mesma idade ou mais novas. A idiota vai descobrindo coisas e pistas no tal limbo. Vai encontrando as anteriores vítimas. Tem pena pelo que deixou para trás. Custa-lhe cortar com o passado. Irritante como é, influencia mal e faz com que o pai seja espancado e com que a irmã se meta em apuros. E, no final, a miúda egoísta que é consegue possuir o corpo duma coleguinha de escola (isto não é tão interessante como parece), e em vez de impedir que o assassino se veja livre do corpo dela, não, prefere dar o primeiro beijo, que não tinha conseguido dar num palermita que lhe achava piada!! Cego, este rapaz, só pode ser. Ou com alguns problemas mentais. A p#$@ da miúda deixou o ca#$@0 de m#$%@ escapar, havendo a possibilidade de continuar a matar crianças.

Oh, Peter Jackson... Eu sei que não devia dizer isto aqui, mas oh Peter, vai pó c@r@lh0!!!

segunda-feira, abril 19, 2010

This is Spinal Tap

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Precisava duma coisa curtinha e engraçada. Surge este mockumentary. Um clássico, aliás. Mete uma data de gente famosa, de outros tempos. Entretanto foram desaparecendo, mas na altura, na altura eram grandes. Reiner ainda realiza coisas grandes, hoje em dia. Não muito boas, mas grandes. E tem piada ver aqui Billy Crystal ou Dana Carvey a aparecerem durante segundos, a fazer de empregados mimos. Há um tipo aqui que faz uma data de vozes para os Simpsons, por exemplo. Tem piada ver estas coisas, de vez em quando.

domingo, abril 18, 2010

It's Complicated

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Esta mulher agora passa a vida a cozinhar! Começo a ter algumas fortes emoções em relação a Meryl Streep... e isso perturba-me.

Porque não ver este filme? Sim, é um pouco chick flick, mas Streep tem muita piada. Não é de agora que o acho. Faz é sempre papéis sérios. O Alec Baldwin é hilariante. O Steve Martin já foi mais. Hoje em dia, a sua cara botoxezada assusta-me um pouco. A premissa é engraçada: um casal que se torna amante, dez anos depois do divórcio. Sim, estas coisas acontecerão a pessoal mais velho. Um pouco nojento, mas suponho que aconteçam. Já eu planeio ter o meu líbido completamente aniquiliado quando chegar aos 40. Talvez antes. Que utilidade terei para ele nessa altura? Mal tenho utilidade agora!

O filme é giro. Mais que não seja, o Krasinski está em grande.

The Ice Harvest

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Que raio de bromance foi este, que aconteceu entre o Cusack e Billy Bob?! Não foram muitos, mas foram dois. Dois especialmente reles. Este e o Pushing Tin. Ok, reles talvez seja um exagero. Não é nada de especial. Fiquemos por aqui. Cusack e Billy Bob trabalham para uma máfia pequena. Decidem roubar-lhe dinheiro, o que, por norma, não tende a ser uma boa ideia. Um daqueles filmes onde tudo morre no fim, onde é matar ou ser morto. O mais estranho ainda é ser realizado pelo Harold Ramis.

Uncertainty


Eu disse que tinha que ver mais da Lynn. Fiquei decidido, mas pela negativa. A mulher é muito gira, mas descobri-lhe uns ângulos que não estava à espera. E, já agora, uma nota para o puto do 3.º Calhau, que não só já faz filmes giros, como tem voz grossa e faz cenas de sexo!

Uma espécie de Sliding Doors.
Duas possibilidades: ou saiem para um lado da ponte e vão à festa de família, encontrando um cão; ou saiem para o outro lado, metendo-se num táxi, encontrando um telemóvel. Seguimos as duas em paralelo. Uma bastante simples e a outra com consequências mais complicadas.

My Name Is Bruce

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Um miúdo retira um amuleto num cemitério antigo chinês, numa aldeola pequena. Com isso liberta um monstro antigo que tem como missão proteger o dito cemitério. Tendo um fascínio pelo Bruce Campbell, o miúdo recruta-o para matar o monstro.

Três pontos fortes deste filme:
- Logo na cena inicial, as primeiras vítimas do monstro são os amigos do puto. Para além duma miúda que é arremessada pelos ares contra um carro, o monstro corta a mão do melhor amigo do puto com a sua foice, enquanto este apalpava um seio da moçoila vítima número três. A mão fica presa ao seio.
- A frase «Bruce Campbell is the greatest actor of his generation!».
- Grace Thorsen.

quinta-feira, abril 15, 2010

The Imaginarium of Doctor Parnassus

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A minha primeira experiência Gilliam foi o Brazil. Lembro-me de o ver às tantas da noite, numas férias com pais, acho eu. Fez-me muita confusão e não percebi. Era miúdo, é natural. Algum tempo depois, desconhecendo quem era Gilliam ou o que fazia, vi o Munchausen. E adorei. Fantasia pura. Muito humor. Magia aos olhos de um puto. Ainda é dos meus preferidos dele. Depois lá vieram os Doze Macacos, sem saber que era dele, embora já reconhecendo o seu toque, a meio da história. O Fear and Loathing, sabendo perfeitamente que era dele. O Tideland é horrível. Este Parnassus... sim, esperava mais. Visualmente delicioso. O saltar constante entre a realidade suja e a fantasia bonita, muito bom. Safa-se bem a parte de vários actores interpretarem o mesmo personagem (para quem não sabe, Ledger morreu durante as filmagens). Só que... faltou-me história. Faltou-me um objectivo mais definido. Faltou-me algum desenvolver dos personagens. Faltou algo.

Por outro lado, a moçoila tem pinta de possuir um valente par de...

domingo, abril 11, 2010

A Christmas Carol

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Sempre gostei desta história. Como hoje está um belo dia de Natal (não esquecer o velho adágio), achei por bem ver mais uma das suas versões. Não que esta esteja má, até porque serei eu a pessoa que gosta do Jim Carrey, mas as minhas preferidas continuam a ser as do Bill Murray (uma versão moderna) e a do Blackadder (uma versão ao contrário).

sábado, abril 10, 2010

Planet 51

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Porque é que bonecos de animação têm só quatro dedos? São muitos onde isso acontece. Nunca percebi porquê. Porque é que os senhores da animação acham que a evolução natural de espécies amarelas ou verdes é só com quatro dedos?

O planeta 51 é um sítio que vive algures nos anos 50, com os costumes, roupas, músicas, etc, desse período, nos Estados Unidos da América. Têm também uma fixação com extraterrestres e que são todos maus, com o intuito de destruir e/ou tomar conta do planeta. Até que aparece um humano.

Gostei de algumas adapatações de um período conhecido cá, para um outro planeta, noutro contexto. Essas coisas, em conjuntos com os personagens pequenos que andam a correr lá por trás, é que tornam este tipo de filmes engraçados.

Ira & Abby

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Ira é neurótico e sente-se sozinho, como maior parte dos personagens que vivem em Nova Iorque. Filho de analistas. Não psicólogos. Não psiquiatras. Analistas. São pessoas que são pagas apenas para ouvir, nada mais. O próprio Ira está a tirar um curso de psicologia. Sente-se gordo, certo dia, e vai a um ginásio, ver como é. Conhece Abby, um doce de mulher que dá-se bem com toda a gente. Decidem casar logo. Porque conversam durante horas. Porque Abby acha que Ira tem uma cara gira. Porque fazem sexo no gabinete dela. E porque sim. Quando Ira descobre que Abby já foi casada duas vezes, divorciam-se. Ira reconhece o erro e casam-se outra vez. Pelo meio têm algumas sessões de terapia com vários profissionais. O pai de Abby tem um caso com a mãe de Ira e quase todos começam a fazer terapia, tanto individual como em casal. A base é casamento e terapia. O que é preciso fazer quando e quanto é preciso dedicar-se a cada uma das coisas. Engraçado qb.

Things We Lost In The Fire

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Alguém lembrou-se de fazer este filme. Idealizaram a história e fizeram o guião. Um casal com dois putos e uma vida perfeita. O marido morre a ser um bom homem, a ser um herói. A esposa, que sempre odiou o melhor amigo do marido, um drogrado, procura-o e leva-o lá para casa. Para ajudar com as coisas. Para continuar a dar o apoio que o marido dava. Para os putos terem uma figura masculina e paternal em casa. Quem poderiam arranjar para fazer de drogado?

- Estou, Benicio? Como estás?
(...)
- Ai sim? Ainda? Epá, sou capaz de conseguir arranjar uma dose, sim. Queres passar cá em casa?
(...)
- Não, não. Sem problema. Até dá jeito. Olha, não queres fazer outra desintoxicação e a gente filmava isso? Dava-me jeito, para um filme que estou a filmar. Depois só preciso duns planos teus a fumar e a brincar com os putos.
(...)
- Epá, és capaz de ter que fazer umas cenas a correr, numa de estares a tentar ficar melhor. Essa parte é que poderá ser complicada.
(...)
- Não, ouve, na boa. Isso depois vemos. Posso arranjar um duplo ou fazemos só corrida até à câmara. Meia dúzia de metros, no máximo.
(...)
- Ok, aparece então. Até já.

E assim se contrata um actor.

quarta-feira, abril 07, 2010

Doomsday

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Uma praga assola a Escócia, forçando o governo de Inglaterra a isolar o país, colocando uma barricada ao longo da fronteira. Anos passam e pensa-se que a doença foi controlada, até que volta a aparecer na população inglesa. Presumiu-se que a população na Escócia teria morrido. Ao descobrirem sobreviventes, renasce a esperança de encontrar uma cura. Rhona Mitra, militar e sobrevivente da fuga do país, lidera uma equipe, regressando assim à terra natal. Na cidade encontra punks canibais psicóticos. No bosque encontra cavaleiros da época medieval, com um rei e tudo num castelo. Como vai fugir? Num carro topo de gama, pois claro.

É um misto de Robin Hood, com Mad Max, com qualquer filme de futuros apocalípticos, misturado ainda com uma boa pitada de estúpido.

terça-feira, abril 06, 2010

The Slammin' Salmon

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Já me tinha esquecido dos meus meninos. Por incrível que pareça, eu - que até andei a ver os filmes mais antigos, a certa altura, tal era o meu apreço pelo trabalho desta maravilhosa pandilha -. às tantas esqueci-me completamente da existência destes malandros. É que até acho que vi umas cenas no Hollywood sobre o filme, talvez. Só que nunca mais me lembrei. É nesta altura que penso que estou a ficar senil. Como é possível não ter marcado no calendário quando saía o novo filme dos Broken Lizard?

Para quem não sabe, os Broken Lizard são um grupo de cavalheiros que vai ganhando popularidade, fazendo comédias a roçar o demasiado ridículo. Dick and fart jokes são o seu pão e manteiga. Filmes ideais para broados e grupos de amigos que só dizem idiotices. Não, não os julguem a eles. Pior sou eu, que não estou nem broado, nem com outras pessoas, quando vejo estas coisas. Por muito que possam achar estranho, estes marialvas cada vez vão tendo mais estrelas nos seus filmes. Já tiveram o Bill Paxton, por exemplo. Aqui foram buscar a Cobie, do How I Met Your Mother e obrigaram-na a dizer «legendary». Muito bom.

A história passa-se num restaurante de um insano e excêntrico ex-pugilista. São todos empregados de mesa e são incentivados a ganhar o máximo de dinheiro naquela noite, com ofertas de noites em hotéis de luxo, 10 000 dólares e bilhetes para um concerto da Norah Jones, não por essa ordem. Isto porque o dono precisa de pagar 20 000 dólares à Yakuza. E sim, ele ofereceu 10 000 dólares a quem fizesse mais dinheiro à casa. Não, o objectivo não passou a ser 30 000. He's not a «numbers man». Não chegou a hilariante. Está ao bom nível dos outros.

E é sempre bom ver um filme onde entra um amigo que não vemos há demasiado tempo. Dá para matar saudades.


sábado, abril 03, 2010

Numb

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Matthew Perry fumou uma ganza (UMA!!) e aparece-lhe uma doença qualquer psicológica. Não sei o termo em português. Não sei sequer se foi diagnosticado cá. Qualquer coisa como síndrome de «despersonalização». Perry sente-se desligado do mundo. Não sente as coisas como deveria sentir, não com tanta força, com o impacto devido. Sente-se fora do seu corpo, a ver as coisas a acontecerem-lhe. Como é óbvio, não foi a ganza. Está tudo na cabeça. Aliás, no meu tempo, chamava-se ser «um idiota egoísta», mas hoje em dia tem que se racionalizar e interpretar tudo. Solução para o seu problema: deixar de ser um idiota e ver a miúda incrível que tinha à frente!

Tenho que deixar de apaixonar-me por personagens de filmes. A Lynn Collins tem uma beleza muito especial. Tem um sorriso delicioso. E aqui no filme, tem tudo o que um homem poderia querer. Aceita as pancadas de Perry. Acede às suas particularidades, para que esteja confortável, como ver os mesmos longos filmes, ou golfe, ad nauseam. Até ao dia em que o pica e obriga-o a sair de casa para irem a... uma casa de strip! Pragueja quando está excitada. Tem iniciativa e sentido de humor. Toma conta, quer tomar e que tomem conta dela. Lynn apareceu ainda em pouca coisa, infelizmente. É a Silverfox no Wolverine e posso dizer que reparei nela, na altura. De resto, pouco. Mas gostava de a ver mais vezes.

The Night Listener

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Que seeeeeeca de filme.

Quando é que vão aprender que o Robin Williams não pode fazer filmes de suspense?! Quer dizer, até pode continuar a fazê-los, não acredito é que tenha muita gente a vê-los. O homem fica tão enfadonho. Por outro lado, parece que meter a Collette a fazer de maluquinha é procedimento comum. Da mesma forma que meter o Cannavale a fazer de homossexual.

sexta-feira, abril 02, 2010

The Happening

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Tenho pena, porque até gosto do rapaz. Meio idiota, suponho, mas costuma fazer coisas fixes. É que o Marky Mark é mesmo um péssimo actor. Sim, já se sabia. Não é de agora. Toda a gente o sabe. Só que agora convinha frisá-lo. Muito mau actor, mesmo.

Certo dia, quando a população passeava descansadinha, às tantas acontece algo. O tal «acontecimento». Toda a gente pára e começa a matar-se. Não uns aos outros. A si próprios. Gera-se confusão e pânico. Fogem das cidades, mas sem saber para onde ir. Sabe-se pouco. Não se sabe o que o provoca. Gosto dessas coisas nos filmes do M. A parte em que, apesar de serem personagens principais, mantêm-se fora da narrativa principal, preocupados apenas em sobreviver. Já tinha gostado disso no Signs. Uma maneira diferente de ver as mesmas histórias. Mas este Happening é só mau. Péssimo, mesmo. A culpa é das plantas e das árvores. Essas pu#@$!! Eu bem digo para as cidades serem só alcatrão. Como se já não bastasse ser alérgico!...

Crazy Heart

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Não, não era por este filmes que Bridges merecia o Óscar.

Talvez o livro seja um pouco melhor. A falta de tempo da versão para cinema faz com que certas coisas sejam despachadas. És alcóolico? Isso resolve-se em três cenas. Tens um filho que não vês desde os quatro? Liga-lhe e ele que te dê o corte, assim fica do lado dele. Pronto. Resolvido. Se bem que são assuntos demasiado batidos. Valeria a pena aprofundá-los pela enésima vez? Nem por isso. Os americanos têm um fascínio por este tipo de personagens. Eu vejo um palerma com talento que estragou-se todo, quando estava no topo. Choramingou, enquanto estava em baixo, e levou um estalo que o fez acordar. Se calhar tarde demais. Vejo alguém que teve tudo e decidiu desaproveitar. Não me venham com tretas que foi a vida que o pôs onde está. Foi ele. Foram opções dele. Como tal, pena, admiração ou comiseração é algo que não tenho por bêbados ex-estrelas de country.

Interview

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Steve Buscemi é um jornalista sério caído em desgraça. Entrevista Sienna Miller, uma actriz famosa e sucedida, embora só faça coisas sem interesse nenhum. Sienna é... nem posso dizer bipolar. Isso implicava dois estados diferentes. Sienna passa de carinhosa a histérica, passando por diva e engraçada, com um toque de cabra e talvez mesmo qualquer coisa mais séria. Passam a hora e tal do filme numa entrevista onde nenhum dos dois quer estar, com perguntas pouco convencionais, tendo em conta o objectivo tradicional deste tipo de coisas. Buscemi realiza um filme onde dá espaço para Sienna ser ela mesma: uma miúda mimada. Não desprovido de alguns detalhes interessantes, mas demasiado esquizofrénico maior parte do tempo.

Adam

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Hugh Dancy tem síndrome de Asperberger, o que o torne um pouco brilhante e encantador, no seu modo simplista.

Rose Byrne é suposto ser uma moça carinhosa, meio magoada com uma anterior relação, que se interessa por Hugh, apesar da sua doença, que o consegue ver para além disso. O problema é que Rose tem sempre um cheirinho de cabra que não consigo ultrapassar. Não estou a dizer que a mulher seja realmente uma cabra. Aliás, há um lado estranho de Rose que me atrai bastante. Se calhar é isso. Se calhar não. O que é certo é que, ao início, quando começam a andar, quando Rose diz que pode haver beijinhos mas não sexo, porque está magoada, pareceu-me mais sacanice do que propriamente delicadeza.

Gosto de Dancy. Acho-o bom actor. Acho que tem carisma. Rose faz outras coisas por mim. Acho é piada o casal principal americano de Manhattan ser composto por um britânico e uma autraliana.