domingo, julho 27, 2008

The Spiderwick Chronicles

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Um bom filme de fantasia para ver num domingo de manhã.
Acordar, mais tarde do que o costume, ainda os sonhos da noite a passearem na cabeça. O regressar a passo à realidade, olhos ainda meio nublados... sempre é mais giro regressar a uma fantasia, ver as coisas pelos olhos duma criança, através duma pedra mágica que te permite ver um universo fora do teu.

Três crianças, após a separação dos pais, vão viver com a mãe para uma casa no campo. Lá, descobrem o livro escrito pelo tio-bisavô, que lhes abre a porta a um mundo mágico, se bem que perigoso. Por forma a protegerem o livro e, consequentemente, aquele mundo, têm que fazer tudo para evitar que o livro vá parar às mãos dum ogre maligno.

Estranho ver Nick Nolte, durante cinco minutos, a fazer de velho caquético (ele mesmo?!).
E mais estranho ainda ver Mary-Louise Parker fora do universo Weeds.

Filme giro.

sábado, julho 26, 2008

The Dark Knight

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Pequenas coisas que me irritaram no filme:
- O cabelo do Aaron Eckhart. Foi só a mim que aquilo pareceu um capachinho?
- A Maggie Gyllenhaal é uma má substituta da Katie Holmes. E esta nem tinha sido uma boa primeira opção.
- A maneira absurdamente ridícula de como descobriram uma impressão digital numa bala.
- O Batman anda demasiado à luz. Isto será sempre um problema, porque nota-se demasiado bem o quão falso é um homem crescido vestido de morcego. A capa fica logo ridícula. Mais que não seja, estamos a falar do DARK Knight.
- Demasiado humor. O homem morcego não é dos meus heróis preferidos, nem é um dos que leia muito, mas parece-me que o personagem é um pouco mais soturno do que faz transparecer nesta tela.
- A voz do Bale enquanto Batman. Demasiado forçado.

Posto isto...
O FILME É BRUTAL!!!!

Incomoda-me a minha mente analítica em relação a este tipo de filmes. Passa sempre por uma questão de expectativas e suposições.
Primeiro as expectativas.
Uma pessoa já me tinha mandado um dos primeiros posters do filme há meses largos. Desde então, de tempos a tempos, íamos falando do filme. Isto gera expectativas. Isto é mau.
As suposições.
Era suposto eu adorar este filme. Peço desculpa, mas isto irrita-me. Incomoda-me que me digam o que devo adorar ou não. Sei que é ridículo, mas afecta a minha maneira de ver os filmes. Entro na coisa à procura de defeitos, para poder mostrar a seja quem for que me está a obrigar a ver a coisa de determinada maneira. Que estão completamente errados. Daí a lista acima.

Felizmente, o filme é demasiado bom e a última hora de filme é demasiado intensa para deixar-me pensar em grande coisa. O filme já era um filme de culto antes mesmo de estar montado, como já tinha indicado aqui. Não deixa de merecer esse estatuto. Não sei até que ponto merece a posição de melhor filme do IMDB, mas isso logo se verá com o tempo. Agora a coisa ainda está demasiado fresca.

Por último, uma nota para Ledger.
O Joker dele está muito bom. Ainda não decidi se é melhor ou não do que o de Nicholson. Uma coisa é certa, das primeiras coisas que vi/li do filme, logo ao início, parecia que a interpretação de Heath iria roçar demasiado próxima da de Jack. Longe disso. Ledger faz um Joker original se bem que com uma voz que me lembra um qualquer outro personagem ridículo, que ainda não descobri. Olha, faltava esta à lista de coisas acima.
Não me interpretem mal, é um Joker fabuloso. Tudo o que um vilão é suposto ser: mau, meio louco, imprevisível, misterioso, sem objectivo que não o caos, sanguinário e maquiavélico. Ele é, sem sombra de dúvidas, o arqui-inimigo do Batman.
Mas com tanta conversa - os posters, as imagens, o gore do Joker, a morte do actor, todo o hype - acabei foi por ficar verdadeiramente impressionado foi com a interpretação de Eckhart. Ele está muito bem como Harvey Dent. Irritou-me um bocado uma cena do personagem dele, mas não o vou dizer aqui porque seria um spoiler para quem não segue BD.

Em jeito de conclusão, afirmo que não sei se será o melhor filme de BD de sempre, mas é um fortíssimo candidato. E lanço o boato: para mim, o Heath está na ilha com o Elvis, a Marilyn e o Dean.

sexta-feira, julho 25, 2008

P.S.

IMDb

Duas partes e uma conclusão.

Topher Grace
Até gosto deste caramelo. Em sua vantagem, tem uma das minhas séries preferidas de todos os tempos no currículo. Depois disso, toda a gente lhe fez estátuas por causa de dez segundos no Traffic (não concordo), fez um bom filme (In Good Company) e apareceu num ou outro sucesso de bilheteira, mas dos quais niguém se lembrará daqui a uns tempos. Anda meio perdido, à procura da fama a sério com coisas como o Spider-Man e isso irrita-me, porque acho que o cavaheiro tem potencial para mais.
Aqui, faz um bom papel, se bem que dum personagem que irritou-me um bocado. Talvez tenha a ver com o facto de ser um artista artolas, talvez seja porque engatou a Laura Linney sem ter que mexer uma palha para o fazer.
Não sei, ainda é demasiado fresco para ter a certeza.

Laura Linney
Começo aqui a temática Top 10. Talvez ainda reduza para Top 5. Não quero, para já, ser ambicioso. Já não é sem tempo que comece a definir prioridades na minha vida. Acho que já amadureci o suficiente para isso.
Começo o meu top com a senhora Laura Linney. Uma mulher que, infelizmente, apareceu nestas lides não tão cedo quanto se desejaria, mas que já anda por aí há algum tempo e deseja-se que se mantenha por muito mais.
A mulher é um espanto!
Para «piorar» a coisa, tem no seu currículo alguns bons filmes, que me impressionaram ao longo dos anos. Mete-se sempre em projectos sólidos, com capazes cabeças de cartaz, dando o apoio secundário necessário para que os filmes tenham a profundidade que se pretende, mas é nos filmes pequenos, onde é personagem principal, que impressiona verdadeiramente. Fez um que adoro, o You Can Count on Me, que não é para todos os gostos, mas que nunca deixarei de recomendar.
Primeira entrada para nenhuma posição específica.

Em relação ao filme, tem um excelente começo. Interessante, forte e cativante. Daqueles inícios que te envolvem e te deixam curioso até aonde poderão ir. Infelizmente, não gostei muito nem do rumo nem do final. Parece-me demasiado final feliz e não era isso que se pedia.
Continua a ter uns bons detalhes, mas no todo... não convenceu.

terça-feira, julho 22, 2008

Cassandra's Dream

IMDb

O Colin Farrell a fazer de totó?!!?
Mas em que mundo é que andamos a viver?!
Durante anos ando a ver este bad boy a fazer precisamente de bad boy sempre, umas vezes mais que outras, e agora é isto!?
Sr. Allen, estou algo desiludido, confesso.

Outra coisa estranha deste filme é a direcção de Allen. Não a realização em si, mas a direcção que tem tomado com os filmes. Os diálogos estão muito... teatrais, suponho. Sei que o homem anda com uma fixação por estilos de ópera ou tragédias gregas - esta última tem mesmo sido uma fixação dele, desde sempre - mas os diálogos estão menos... não é realistas, porque isso nunca foram. Os diálogos são mesmo um artifício dele, a linguagem e maneira de falar características do nosso diminuto realizador. Fica sempre a ideia que são diálogos demasiado pensados, com coisas que não saiem naturalmente à primeira.
Só que aqui, como nos últimos filmes... não sei, dá um ar de que este filme, por exemplo, foi daquelas ideias que tinha na gaveta e como apetecia-lhe fazer um filme, saiu-se com isto. Em Cassandra's Dream, a primeira hora de filme, os diálogos parecem falsos, levando a uma representação que parece pouco trabalhada. Parece que os actores e actrizes chegaram lá num dia e começaram logo a filmar, a finalizarem as cenas logo no primeiro take. Às tantas lá para meio do filme a coisa melhora e deixa de sentir-se isso. Talvez seja devido à intensidade das cenas, ao desenrolar da trama, mas fica a ideia que a segunda metade do filme está muito mais trabalhada que a primeira.

Uma coisa é certa, a partir do momento em que qualquer realizador faz filmes a metro como é com Woody, é natural que alguns não saiam tão bem. É pena porque gosto tanto do Ewan como de Colin, para além de mais um ou outro que aparecem aqui, de quem aprecio o trabalho. Este é um dos que se vê por ser um filme do Woody Allen, mas não se ganha muito com isso. Por respeito ao homem, deve manter-se uma atenção especial na carreira, não vá sair-se com um pérola que nos passa ao lado, só que para tal também é necessário levar com uma coisa destas, de vez em quando, e ter-se em conta que uns saiem bem e outros nem por isso.

domingo, julho 20, 2008

National Treasure: Book of Secrets

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Muito mauzinho.
Irrita-me especialmente o facto de descobrirem pistas sem jeito nenhum, sem lógica plausível para isso. «Ah e tal... qualquer coisa com dois... siameses... hmmm... duas mesas feitas de madeira dum barco antigo. Claro!» Outra coisa que me irrita são as contraptions. Para quem viu, aquela tábua de equilíbrio era especialmente má. Como é que aquela porcaria se aguentou durante tantos anos no mesmo sítio!?!?

Pior que isso tudo, só mesmo os capachinhos que andam a arranjar para o Nic.

















A sério, cavalheiro, não há vergonha nenhuma em ser careca.

American Gangster

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E por incrível que pareça, o filme decente dos Óscares deste ano, é o menos provável!

Temos o Russell Crowe por quem, em mais do que uma ocasião, vociferei o meu total desrespeito. O Ridley Scott que, embora tenha um ou outro filme muito bom, não tem o mínimo do meu apoio no conjunto do seu trabalho. E, finalmente, o Denzel Washington por quem não morro de amores, mais que não seja porque o cavalheiro está cada vez mais estagnado nas suas actuações.

No entanto e apesar disto tudo, esta história está muito bem contada e o filme, embora longo, vê-se muito bem. Parece-me mesmo que aqui temos o que sempre disse que falta ao Departed, uma linha racional narrativa e um envolvimento lógico entre os personagens. Em minha defesa, o elenco é bem completado por outros actores: Chiwetel Ejiofor, Armand Assante, John Hawkes, Carla Gugino, RZA ou Cuba Gooding Jr., mesmo que seja em pequenos papéis.

Curioso ver que trouxeram o Josh Brolin de volta à ribalta, este ano, só para fazer mais um papel a levar nos cornos. É por essas e por outras que gosto de Hollywood.

quarta-feira, julho 16, 2008

Fool's Gold

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Let's look for TREsure!

Há demasiados momentos onde o a história enrola.
A descoberta das pistas é demasiada tirada a ferros.
É estranho porque agarram em britânicos para fazer de russos e afins, e agarram num americano para fazer de britânico!...
Os momentos de humor não trazem nada.
Final algo irrelevante para o resto.
Alguns momentos engraçados de acção.
E a Kate Hudson é muito gira.

É o que se tira do filme.

domingo, julho 13, 2008

Stardust

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Ter lido um livro do Gaiman há uns tempos, fez uma semana passar de maravilhosa para quase perfeita. Já tinha lido algumas coisa de BD deste cavalheiro, não sabia que também fazia uns livros tão fixes. Isso fez-me ver este filme.

Gostei mais do livro. Sou fã de fantasia, especialmente de histórias que começam com um filho bastardo(!!), mas a outra faz mais o meu estilo.

Este filme é engraçado.
Fez-me alguma confusão ter alguns «cabeças de cartaz» a aparecerem só alguns minutos, casos de Gervais e De Niro. Mais ainda que Bob não se tenha dignado a fingir um sotaque britânico, como todos os seus outros compatriotas. Contudo, isso não estraga em nada a história, muito engraçada e bem criada.

Um bom filme para um final de fim-de-semana, antes do regresso à labuta.

sábado, julho 12, 2008

Be Kind Rewind

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Estranhamente, tendo em conta a premissa do filme, este será o filme menos «Gondry» dos três que já fez.

O Jack Black, inadvertidamente, desmagnetiza todas as cassetes do vídeo-clube onde o Mos Def trabalha. Por forma a não serem apanhados pelo patrão e para tentarem salvar a loja, Jack e Mos decidem fazer as versões deles, tanto de clássicos como de filmes recentes, da forma mais amadora possível.

Dentro das filmagens dentro do filme, aí dá para ver o dedo de Gondry. Só que essa nem é a parte maior do filme. É curioso porque ao ver o trailer, dá ideia de ser um filme à base das idiotices de Jack e Mos. Tem mais que isso. Tem algum sumo e alguma história.

Tendo em conta o historial de Gondry apenas, este é melhor que o Rêves mas longe da qualidade do Eternal.

sexta-feira, julho 11, 2008

Definitely, Maybe

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Já este, em contrapartida, não terá sido o melhor filme para ver hoje.

É uma boa comédia romântica. Já não via uma tão boa há algum tempo. (Sim, sou fã do género, como já disse n vezes.) Talvez esteja a ser tendencioso. É que o elenco é muito do meu agrado. Tenho um completo man-crush pelo Ryan Reynolds (estou a tornar-me repetitivo, sim) e o trio de senhoras nesta história dificilmente poderia ser melhor. Rachel Weisz, Elizabeth Banks e Isla Fisher são excelentes actrizes da actualidade, para além de serem três mulheres extremamente encantadoras, aos meus olhos.
A premissa da história poderá fazer confusão a pessoas que sejam fãs da série How I Met Your Mother. Ryan Reynolds conta à filha a história de como conheceu a mãe. Está bem contado e não passa só por aí. É uma história de encontros e desencontros amorosos. Relações que acabaram mal e outras que poderiam nunca ter acontecido, com mais ainda alguns detalhes.
É um bocadinho lamechas mas está bem contado.

Gostei.
Gostei muito.
Gosto sempre de histórias românticas com um final feliz.
Sou uma menina, é verdade.

ATENÇÃO: Para quem me conhece, a partir daqui poderei revelar um tremendo spoiler. Continuem a ler por vossa conta e risco.

Ryan Reynolds tem três mulheres principais na vida dele - as três mencionadas acima. A história conta dos seus envolvimentos com todas, ao longo dos anos, até à narrativa principal no tempo actual e durante esta. Curioso que o cavalheiro acabou por ficar com a minha menos preferida. Mais curioso ainda que com estas três mulheres, Ryan consegue abranger todo o espectro de cores de cabelo: morena, loira e ruiva.

Semi-Pro

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Há dias em que só apetece ver destes filmes tontos.
Coisas que não fazem um gajo pensar, até distraiem disso mesmo. Pelo meio, ainda nos rimos com um par de idiotices. Este é um desses dias e este filme é óptimo para isso.

Não sei até que ponto o Will Ferrell se vai continuar a safar a fazer sempre o mesmo papel de idiota.
Cá vou esperando pelo dia em que já não tenho mais paciência para o rapaz.

30 Days of Night

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Por motivos óbvios, sou conhecedor da banda desenhada que deu origem ao filme.
Não achei a coisa nada de extraordinário. Nem a BD nem o filme.
A premissa é excelente. Dentro da mesma lógica da questão dos zombies no 28 Days Later..., é uma ideia original para um meio já muito visto.
Aqui, um clã de vampiros descobre que no Alasca existem cidades que não têm luz do dia durante 30 dias. Compreensivelmente, é ideal para vampiros e as suas festividades noturnas.
É uma óptima ideia. O resto da coisa é que não acho que esteja algo de especial.
Li a BD há relativamente pouco tempo e posso dizer que não me lembro de como é que a coisa desenvolve ou acaba. Não costuma abonar muito a favor.
No filme, ao que me parece, criaram uma história na mesma base, mas com umas quantas diferenças.

Já em relação à adaptação - sem desrespeito para o realizador que até fez um trabalho razoável - não era assim que via a coisa.
Ter um formato bastante gráfico tende a facultar logo uma imagem clara da coisa.
Há grandes diferenças a nível visual, da BD para o filme. Na BD havia um estilo gráfico muito específico, o que ajudou também que tenha sido um êxito tão grande. O filme é mais limpo, mais claro, não tão gritty.
Os vampiros estão curtidos e bastante próximos do original, mas tudo o resto não tinha o mesmo toque de desespero, todo o ambiente.
Contudo, os meus parabéns para uma cena de acção específica, quando os vampiros fazem o ataque em grande à cidade.
Essa cena estava muito boa.

Finalmente, para não tornar a coisa muito séria - há que ter em conta que é um filme de vampiros! -, vamos ao pormenor que achei ridículo/irritante:
São vampiros, certo?
A ideia é que caçam para se alimentar. Supostamente, uma coisa universal em relação a vampiros, é que estão sempre sedentos de sangue. Sem isso, ou ficam loucos, ou fracos, ou qualquer outra variante que já criaram.
Sangue é vida. Quer dizer, para humanos também, mas nós só precisamos do nosso!
Se é assim tão importante, é de pensar que quando um vampiro se alimenta seja para sugar um humano... bem, será «até ao tutano», não? Se para se alimentarem têm que ter trabalho a caçar um humano e não ser morto por qualquer outro, então é de esperar que o façam de forma minuciosa.

O meu problema é que isto:
































Percebo o interesse visual da coisa, mas isto é um completo desperdício de sangue!!

terça-feira, julho 08, 2008

Lars and the Real Girl

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Dois pontos sérios e outros dois... nem por isso.

Comecemos pela segunda dose:

1.º
Eu sabia!! O bigode está de volta!

















Hey, se o Ryan Gosling pode ter bigode, então também posso!!

2.º
Porque é que este cavalheiro está a aparecer na minha vida?

















Tive que o ver ontem no Jesse James e agora isto?
Que se passa aqui?


Agora os sérios:

A
Foi um ensaio para o Óscar um pouco fraquito, por parte do nosso amigo Ryan.
Continua a dose ascendente - procurou aqui o famigerado Óscar para personagens com perturbações mentais - mas ainda não chegou lá. Nem por isso.
Acho que consegues fazer melhor, Ryan.

B
Isto é a melhor comunidade do mundo e arredores!!
Se tiver que mudar... acho que é mais quando tiver que mudar, vai ser para esta terra.
Toda a gente decidiu entrar na pancada do Ryan.
O gajo, às tantas, por traumas e afins, decide encomendar na net uma boneca. Daquelas realistas, com todas as partes, para práticas... err...
Bem, moral da história é que Ryan acredita que a boneca é uma pessoa verdadeira.
E TODA A GENTE alinha na cena!!
Toda a gente ajuda. Toda a gente interage com ela. E toda a gente... Oops, já ia revelar a parte final.
Não interessa.
O que interessa é que esta gente não existe.
E se existe, gostava de os conhecer. E mais que isso, gostava de ser um deles.

The Assassination Of Jesse James

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É suposto westerns serem secantes?

Há dois estilos que, por norma, evito: westerns e filmes de máfia.
Sim, vi o Padrinho, mas era porque era O Padrinho.
Westerns, gostei do Silverado. Porque era giro e tinha alguma emoção. O Unforgiven, por exemplo, que toda a gente andou a beijar o cu ao Eastwood durante não sei quanto tempo, esse filme achei uma seca do pior.

Este vai pelo mesmo caminho.
Fica de registo o facto do Casey Affleck fazer de idiota como ninguém e o facto de que o Brad Pitt tem uns olhos que falam mais do que o resto dele. Uma cena intensa que comunica tudo o que o personagem é suposto dizer.

Yes, he has dreamy eyes e desafio qualquer homem do mundo a dizer que este cavalheiro não mexe com ele!

terça-feira, julho 01, 2008

Charlie Wilson's War

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Não tenho o mínimo de credibilidade nem qualificações para falar deste filme.
Não só envolve política, como ainda história. Quiçá, os meus dois pontos mais fracos.
Tirando as cócegas na barriga, claro.

Contudo, vou deixar aqui exposto as minhas ideias sobre políticos.
Todos uns corruptos, claro, mas não me podia estar mais a marimbar para se são uns marialvas ou não.
Foi um pouco a minha postura com toda a conversa do Clinton. Porque é que haveria de incomodar alguém se o cavalheiro vai para a cama com esta ou aquela? Porque é que haveria de interessar a alguém se o cavalheiro gosta dos seus charutos com um travozito?! As moçoilas que levava para a sala oval para mostrar os seus «dotes presenciais» eram uns bichos autênticos? Epá, sim e essa parte já era algo preocupante. Se és, supostamente, o homem mais poderoso do mundo, talvez tivesses acesso a um material genético mais interessante, não?
Mesmo assim! Desde que o homem fizesse o trabalho, será que podemos recriminar seja quem for por fazer aquilo que - sejamos honestos - todos nós faríamos no lugar dele?! Talvez não especificamente a cena do charuto, mas uma qualquer fantasia do foro pessoal?
Claro que ajudava se o Bill tivesse efectivamente feito o seu trabalho como deve ser.
Isso não interessa para o assunto em questão.

Tom Hanks interpreta um membro de congresso que usa e abusa - não muito, só um pouco - da sua posição e estatuto. Dá no álcool, forte e feio. É uma apreciador da beleza feminina. E gosta da sua festa tresloucada, de vez em quando. No entanto, às tantas interessa-se pela questão do Afeganistão e o respectivo conflito com um inimigo comum. Mexe-se e supostamente faz mesmo alguma coisa para ajudar. Claro que nem tudo será verdade, mas fica a ideia e a intensão.
Podemos criticar o homem por querer divertir-se, no meio de tanta guerra e confusão?

Última pequena nota para Nichols e Sorkin.
Meus caros, a nível político vocês retratam a trama como ninguém.
A nível de cenas de acção... ui!
Há uma cena em que uns Mujaidines abatem uns helicópteros russos...
Muito, mas muito ridículo.