Não tenho o mínimo de credibilidade nem qualificações para falar deste filme.
Não só envolve política, como ainda história. Quiçá, os meus dois pontos mais fracos.
Tirando as cócegas na barriga, claro.
Contudo, vou deixar aqui exposto as minhas ideias sobre políticos.
Todos uns corruptos, claro, mas não me podia estar mais a marimbar para se são uns marialvas ou não.
Foi um pouco a minha postura com toda a conversa do Clinton. Porque é que haveria de incomodar alguém se o cavalheiro vai para a cama com esta ou aquela? Porque é que haveria de interessar a alguém se o cavalheiro gosta dos seus charutos com um travozito?! As moçoilas que levava para a sala oval para mostrar os seus «dotes presenciais» eram uns bichos autênticos? Epá, sim e essa parte já era algo preocupante. Se és, supostamente, o homem mais poderoso do mundo, talvez tivesses acesso a um material genético mais interessante, não?
Mesmo assim! Desde que o homem fizesse o trabalho, será que podemos recriminar seja quem for por fazer aquilo que - sejamos honestos - todos nós faríamos no lugar dele?! Talvez não especificamente a cena do charuto, mas uma qualquer fantasia do foro pessoal?
Claro que ajudava se o Bill tivesse efectivamente feito o seu trabalho como deve ser.
Isso não interessa para o assunto em questão.
Tom Hanks interpreta um membro de congresso que usa e abusa - não muito, só um pouco - da sua posição e estatuto. Dá no álcool, forte e feio. É uma apreciador da beleza feminina. E gosta da sua festa tresloucada, de vez em quando. No entanto, às tantas interessa-se pela questão do Afeganistão e o respectivo conflito com um inimigo comum. Mexe-se e supostamente faz mesmo alguma coisa para ajudar. Claro que nem tudo será verdade, mas fica a ideia e a intensão.
Podemos criticar o homem por querer divertir-se, no meio de tanta guerra e confusão?
Última pequena nota para Nichols e Sorkin.
Meus caros, a nível político vocês retratam a trama como ninguém.
A nível de cenas de acção... ui!
Há uma cena em que uns Mujaidines abatem uns helicópteros russos...
Muito, mas muito ridículo.
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