terça-feira, agosto 30, 2016

Nightcrawler


Chuta mais um bom papel para a mesa do Gyllenhaal. Não é dos melhores filmes, mas volta a ser uma boa representação, a lembrar um pouco o De Niro dos bons velhos tempos.

A sério! Quem raios é o agente deste cavalheiro?

domingo, agosto 21, 2016

The One I Love


Começou de forma simples. Acabou por dar uma volta inesperada. E ainda bem. Se ficassem pelo simples talvez não tivesse sido tão interessante.

Os manos Duplass têm uma tendência para meter-se em projectos peculiares. Parecem ser só ideias de quem fumou umas coisas esquisitas - e algumas serão -, mas por vezes conseguem sacar algo mais que só isso. Creio que terão aprendido a envolver-se com as pessoas certas, que ajudam a desenvolver bem qualquer ideia tola.

Mais que tudo, TOIL serve para provar que é possível fazer filmes engraçados com baixo orçamento.

segunda-feira, agosto 15, 2016

X+Y


Já estava com alguma saudade de gajos que só conseguem ver número e que, graças a algumas debilidades, têm algumas pancadas extravagantes.

(ou não)

Mas este é o puto menos autista, das histórias de matemáticos autistas, do mundo cinematográfico. Porque a versão mais nova, interpretada por um pré-adolescente, tem muito mais pancadas e interpreta melhor o papel. A versão adolescente do personagem, interpretada por outro actor mais velho, deixa a matemática, a certa altura, por causa duma miúda!

Mas anda tudo doido? Desde quando uma miúda chinesa pode ser mais importante que números primos?

Cake


Jennifer Aniston continua a tentar estabelecer-se como uma actriz séria. E continua a acumular pontos. Para este Cake recebeu algumas nomeações pelo papel de mau feitio cheia de dores, depois dum acidente de carro que levou-lhe o filho.

Estou convicto que tem que fazer de má da fita. Tem roçado esse lado, mas acaba sempre por passar para o lado bom. Acho mesmo que daria uma óptima vilã. A ver se alguém a convence a fazê-lo e pode ser que venha a ganhar os almejados prémios.

Aqui destaca-se ainda o elenco secundário, em especial a Consuela dela. Que grande apoio, a todos os níveis.

A Most Wanted Man


Um óptimo elenco num filme inteligente, que nos faz sentir muito mais receosos do mundo onde vivemos.

Bom também para poder matar saudades de Hoffman.

sábado, agosto 13, 2016

Locke


Quase uma hora e meia de ver um tipo ao telefone.

A sério. É mesmo isto. São várias chamadas. Não uma só. E vá, fala algumas vezes ao espelho, com ele próprio. Mas liga para o filho, para a mulher, para o patrão, para o empregado, ao cliente, à amante duma noite apenas, ao hospital onde a amante está a ter o seu filho... Liga ao mundo todo.

The Last Stand


Uma das primeiras coisas que o Arnaldo faz, depois de largar a política, e é logo uma coisa de tiros à estúpida.

Boa, Arnaldo. Ganda regresso!

Labor Day


Consta que, por vezes, com filmes mais populares, há uma tendência para fazer-se uma versão adulta. Pornográfica, entenda-se. Eu não sei nada disso. Dizem-me que sim.

Pena que Labor Day não tenha sido mais popular. Não se tinha que mudar nada para fazer uma versão pornográfica para mulheres. Às tantas até será legítimo considerá-lo já pornografia feminina. Mais uma vez, sei pouco do assunto.

Josh Brolin cometeu erros graves em miúdo e vai parar à prisão, muito porque ele próprio achou que merecia. A história começa com ele a fugir dessa prisão. Uma fuga atrapalhada, mas heróica: salta dum segundo andar dum hospital, depois duma operação ao apêndice. Refugia-se em casa da mãe divorciada e traumatizada Kate Winslet. Ela vive numa casa com o filho, tendo vários problemas pessoais para sair e interagir com pessoas. O filho acaba por ser uma companhia maior do que deveria ser. Brolin rapta ambos, durante uma das raras saídas para compras, e acaba por passar o fim-de-semana prolongado de Labor Day com eles. Tudo porque não há comboios durante os 3 dias.

Acaba por fazer uma data de arranjos na casa, cozinha para ambos, ensina-os a fazer uma tarte, passa roupa, ensina baseball e dá outras lições importantes ao miúdo, elogia a carente Winslet e, claro, inicia uma curta e rápida relação com ela, sem descurar quaisquer possíveis responsabilidades parentais.

No pouco que percebo da coisa - reforço -, parece-me a mais pura fantasia de muita mulher.

Hitchcock


Sem saber, vi este filme no aniversário do realizador. Feliz coincidência.

Entrei muito receoso, ou não tivesse isto para ver há já imenso tempo. Nem sempre um bom elenco um bom filme faz. Ainda para mais biográfico. Mas acabou por ser engraçado ver um pouco dos bastidores de Psycho e saber mais da sua realização. Por muito que não deixe de ser uma versão hollywoodesca.

sexta-feira, agosto 12, 2016

Promised Land


Um amigo relembrou-me do filme há pouco tempo. Já o tinha há algum para o ver. O certo é que a conversa que tivemos sobre a temática abordada no filme trouxe novo interesse e o visionamento tornou-se fácil. Até então pouco sabia de fracking e de Promised Land.

O assunto é assustador por vários motivos. Não só pelo facto de que os EUA estão a pôr em causa muita coisa, nomeadamente o meio ambiente. Assusta também - e muito - não saber por quem «torcer».

Tomemos o próprio filme como exemplo. Damon faz de tipo porreiro, que oferece uma alternativa financeira ao pouco rendimento que fazendeiros e agricultores tiram dos seus terrenos. Representa uma empresa que quer aproveitar recursos do solo, que não interessam ao comum proprietário. Gás, acima de tudo. Para uma indústria em crise, fazer dinheiro de algo que não sabiam ter, parece ser uma grande ideia. O problema é que ninguém sabe ainda as verdadeiras consequências da extracção do gás. Entra Krasinski, em representação de agricultores a quem a coisa não correu tão bem. Mas ele próprio parece ter outros interesses, não propriamente altruístas.

 E nós, meros espectadores, andamos nesta corda bamba de interesses. Parece até tudo bastante linear, mas o certo é que a história deixa tudo no ar. Pelo menos para mim. Não há bons da fita ou maus da fita. São todos ambos os papéis.

Enquanto filme é um bom exercício. Enquanto realidade é só assustador.

Como última nota, deixo a curiosidade que o filme tem o apoio dos Emirados Árabes Unidos.

The Company You Keep


Redford realiza o filme, contando uma história onde se dá demasiada importância a velhos. Seria de esperar.

RR continua um actor muito carismático e capaz de liderar uma história de forma empolgante. Só tive problemas com o personagem de Shia. Não por ele. Não lhe tenho anticorpos. É mesmo pela sua importância na história e a forma como descobre coisas básicas sozinho, quando toda uma equipa governamental, destacada ao caso, vê-se aflita para descobrir o que seja.

Terrence Howard ajudou a minimizar esta discrepância. A sua incompetência para liderar a dita equipa foi bastante natural. Ou é um génio da representação, ou é inerente à pessoa.

Apostava mais na segunda opção.

quinta-feira, agosto 11, 2016

Ned Kelly


Que estupidez de filme e que final mais idiota. A culpa é da Naomi Watts, que mostrou-se logo toda disponível para deitar-se com o Heath, mas quando era preciso ser álibi para o rapaz, fez cu doce, só porque é casada e tem filhos e tal. Uma galdéria, é o que é. Graças a isto, o rapaz e a família metem-se na má vida, à custa de andarem a fugir da polícia. E, assim, um rapaz inocente, anti-herói, herói do povo, tem que fazer uma cena completamente despropositada, à Cassidy & Kid. Ele e os primos. Enfrentam um exército que faz 25 vezes deles. Claro que não correu bem. Não podia correr bem. Podiam ter fugido, mas não. Decidiram matar-se com a ajuda de cento e tal militares. E com eles foram uns quantos inocentes também.

Não devia ter visto até ao fim. Mau demais.

The Jungle Book


Visualmente o filme roça a perfeição, com os animais a interagirem com o único personagem verdadeiro de forma maravilhosa. O puto é um actor fraco, mas seria difícil arranjar melhor.

Não é uma história da qual seja próximo, mas parece-me uma boa adaptação.

Taxi Driver


Suck on this! é uma bela frase, mas a parte que surpreende mais é De Niro a dizer que tem 26 anos.

Não me lembrava do final. É um daqueles filmes que nunca vi do princípio ao fim. Daquilo que tinha ainda presente, não esperava um fim tão perfeitinho,  tão «feliz».

Night Shift


Nesta altura qualquer premissa valia em Hollywood, desde que houvessem bons nomes associados ao projecto. Neste caso tinham o Fonzie, Michael Keaton e até Kevin Costner como figurante, embora aqui ainda não tivessem noção do nome que KC viria a ser.

Ora analisemos a premissa:

Dois rapazes trabalham numa morgue, em Nova Iorque. Um tem muito jeito para números e negócios. O outro é só um jovem cheio de ideias (más) e esquemas (menos maus). Nada se passa no turno da noite. Supostamente não morriam pessoas em NY durante a noite, na década de 80. Certo.

Sem mais para fazer e deparando-se com uma grave deficiência num forte negócio na cidade, os rapazes decidem tornar-se chulos e transformar a morgue num bordel. Procurando serem politicamente correctos, a ideia dos rapazes é dar maior parte do dinheiro às raparigas, tratando-as com respeito. Isto torna-os imediatamente ricos, graças à agilidade financeira de Fonzie. Esqueçamos a possibilidade do IRS vir atrás deles. Aliás, no final e depois dum duplo homicídio de polícias, a cidade perdoa-os dos seus crimes. Porque estamos em ano eleitoral e a câmara não quer polémicas, pois claro.

Ah, e Fonzie apaixona-se por uma das prostitutas, deixando a c@br@ da noiva.

Hollywood, que tal um remake? Não é muito pior do que andam a mandar cá para fora.

quarta-feira, agosto 10, 2016

Bullitt


Qual introdução, qual carapuça? Não precisamos saber quem é Bullitt. É um polícia. Dos bons. Começa-se logo na acção e siga para bingo. Era assim que dantes faziam-se filmes.

Se fosse hoje em dia, graças aos seus dotes de condutor, Steve McQueen faria parte dos filmes Fast & Furious. Acredito que com colegas destes o Rock não se atrevesse a achar que trabalhava com candy asses. Antigamente é que havia homens a sério.

Assim Assim


O IMDb refere na descrição do filme que todos os personagens se encontram na esplanada (até diz esplanade e tudo). Isto é um pouco absurdo. A primeira cena é numa esplanada, mas apenas parte dos personagens encontram-se lá. É uma óptima cena, diga-se de passagem, com vários momentos em que pensamos que se passa mais do que estamos a ver. Cria algumas expectativas para o resto.

O certo é que as cenas seguintes não são tão fixes, tirando a última. Em todo o caso, serei sempre fã deste tipo de narrativa, com vários personagens/linhas de narrativa a cruzarem-se... Ou não.

A minha reacção acaba por ser melhor que apenas «assim assim».

Capitão Falcão


Olha que alegre e divertida surpresa. Afinal é possível fazer filmes engraçados nesta terra?

Apesar de que a premissa do Salazar ser um tipo fixe é um pouco difícil de tolerar, por muito que seja uma sátira declarada ou que tenha sido hilariante quando Waddington gritou «Angola é nossa!»

Já tinha ficado com ideia que seria um bom filme, quando saiu. Ter dito que foi surpresa foi mais para melhorar o início do post, admito.

Sou um biltre bloguista, no fundo.

terça-feira, agosto 09, 2016

Neighbors 2: Sorority Rising


O problema não é continuarem a fazer destas comédias tolas. E também esta longe de haver algum problema em eu continuar a vê-las. Toda a gente sabe que vejo coisas bem piores.

O verdadeiro problema é que Efron começa a irritar-me menos. Parecendo que não, é algo que preocupa-me sobejamente.

quinta-feira, agosto 04, 2016

Suicide Squad


Segunda frustração do mês.

Tudo começou com um trailer muito ao estilo de Guardians. Registo simples, divertido, descomprometido. Ou seja, apesar de pertencer a um universo maior, teria liberdade para ser algo individual, mais puro.

Não podia estar mais enganado em relação a um filme.

A DC não manda uma para a caixa. O que é absurdo. Tem personagens mais populares que os da Marvel. Muito se fala dos problemas da DC/Warner Bros. e porque não conseguem atingir o nível de sucesso da Marvel/Disney. O problema é apenas um só. Estão a tentar competir com alguém muito maior. É o mesmo que dizerem que o Portimonense deve competir com o Benfica. Não estão na mesma liga. Outra vez: não tem nada a ver com o material de BD. Tem a ver com os estúdios. A Disney tem dinheiro a rodos e dá-se ao luxo de fazer o que lhes apetecer com os filmes. Porque mesmo que não se paguem, vão buscar dinheiro no merchandising, nos parques de diversões, ou mesmo nos filmes seguintes. É uma máquina em andamento onde os filmes não são peça essencial. Isso dá uma liberdade criativa enorme aos tipos que foram buscar para meter a máquina em funcionamento. Mais uma vantagem - e voltando às analogias do futebol -, da famigerada estrutura.

A Warner não tem assim tanto dinheiro e, pior, acha que tem estrutura. O que acaba por acontecer é:
- fazem filmes com a arrogância de quem joga na primeira divisão, achando que podem fazer as coisas à sua maneira, com os mesmos resultados;
- falham miseravelmente nos objectivos;
- voltam atrás nas ideias;
- tentam fazer o mesmo que os outros, sem as mesmas armas (ou seja, jogam com dois pontas-de-lança, sem terem alguém perto do nível do Jonas ou do Mitroglou).

Suicide Squad e seguintes continuam e continuarão a falhar porque o estúdio continua sem ter uma ideia clara do que quer.
> Achavam que queriam algo negro, ao estilo da trilogia Batman, do Nolan. = Fazem o Man of Steel, uma banhada que nada tem a ver com o personagem.
> Misturam tudo e mais alguma coisa no BvS, porque acham que podem sacar um Avengers logo à segunda.
> Ambos falham no tom, logo o melhor os próximos terem um tom divertido como o Guardians, e muita acção para adultos, como o Deadpool.

Acaba por sair umas coisas sem identidade nenhuma, que não se sabe se são carne ou peixe. Ou, pior, tofu. Decidam-se, caramba. Apostem numa coisa e vão com ela até ao fim. Se não funcionar, ao menos tentaram e saiu algo próprio, vosso. Não tentem é fazer logo 20 filmes. Comecem com três ou quatro e logo se vê a partir daí.

Squad não era suposto ser divertido. (Não que o seja, atenção, apenas  o tenta ser.) Eu pensava que tinha sido ao contrário. Que o realizador queria divertido e que o estúdio tinha metido o bedelho e tornado a coisa negra. Andei a ler sobre o assunto. Afinal não. O tal primeiro trailer foi feito por uma empresa que nada tinha a ver com a produção do filme. O que é delicioso só por si, quando um realizador não tem voto na matéria no registo dum trailer. Quando BvS começou a receber más críticas, o estúdio insistiu que Squad fosse mais divertido. Algo complicado, quando maior parte do projecto já tinha sido filmado. Em todo o caso, o estúdio fez uma versão, e o realizador outra. Divertido vs. negro. Mostraram a um público amostra. Claro que preferiram o divertido. O estúdio mandou então fazer-se uma estupidez de reshoots, que só encareceram o filme, fazendo-o perder fio condutor de narrativa e um mínimo de identidade.

Squad torna-se assim numa salgalhada horrível: o vilão é péssimo e nota-se; o plano vilanesco é uma cópia duma data doutros filmes (já chega de raios para o céu, pode ser?); os personagens são forçados a fazer certas coisas, por questões de história e não por serem como são; há gajos que aparecem ou desaparecem sem grande justificação (Joker, Slipknot, Boomerang); entre outras coisas. Mas a cena que me irritou mais (de muitas, seja claro) é que a Waller et al deram armas e puseram os vilões em liberdade (por muito que condicional), sem lhes explicar minimamente o plano e o que estava em causa.

Eles são vilões, pessoal! Dos loucos, ainda por cima. Podes meter-lhes os chips no corpo que quiseres, que explodem se eles pensarem sequer em armas. Se não lhes explicas isso, e se lhes dás uma arma para as mãos, vais levar um tiro no cornos. Independentemente do número de militares armados à volta. Não é só o espectador que precisa de explicações e contexto narrativo. Os personagens também, idiotas de m€rd@!

Fiquei frustrado. Para além de irritado. Porque por muito que seja Team Marvel, no fundo o que quero é ver bons filmes baseados nas histórias e personagens que conheço e adoro. E a DC está a falhar totalmente nesse capítulo.

Bairro


Alguns bons actores, mas fica-me sim uma dúvida: alcunhas como «tosta mista» ou «bazófias» serão ou não ridículas? Este pessoal de bairros mais pobres será assim assolado pela falta de criatividade?

A moça, personagem principal, é uma espécie de Robina Hood lá da zona. Chega mesmo a haver uma tentativa de passar a mensagem de que andam por aí uns ladrões bem maiores, a quem ninguém faz nada. Mas o final é forçado. Dá ideia que deixou de haver tempo para fechar melhor a coisa.

quarta-feira, agosto 03, 2016

Ghostbusters


O sentimento que fica é de absoluta frustração. Porque nada se pode apontar à história, ou à dedicação a este universo querido por mais que um par de gerações. Nota-se que tudo foi feito com grande respeito ao material de origem. Às vezes até peca por excessivo, com demasiados cameos, que tinham de acontecer.

O problema é o pacing, o editing. É uma grande confusão, onde se notam demasiados «bedelhos metidos». A primeira metade vê-se bastante bem. Estava a ser divertido, até. A segunda metade é que já é demasiado flagrante, com inúmeras coisas a acontecerem aos tropeções, sem qualquer justificação ou até lógica. (Tendo em conta o registo de fantasia, claro.)

A batalha final, por exemplo, está óptima. Muito bem feita. Fiquei especialmente impressionado com as formas criativas e ágeis de derrotar os muitos fantasmas, com novas armas. Mas lá está, são tudo armas criadas durante o filme. E não houve tempo para as criar. Longe disso.

O que fica é mesmo a frustração. Porque não foi possível trazer de volta este universo. Que fique registado que o argumento de serem novos personagens, interpretados por mulheres, é só estúpido. Muito estúpido. Nenhuma delas é Murray, é certo, mas têm todas muito valor e mais do que qualidade para fazerem parte do revitalizar do franchise. Pena que não possam fazer mais.

terça-feira, agosto 02, 2016

Dabba


Romance particular, numa realidade algo diferente da nossa. Não no sentido do romance, entenda-se. Receios, atracções, empatias, erros... Isso é tudo igual, em todo o lado.

Mais a questão das refeições entregues no escritório. Existirão em Portugal alguns serviços que entregam refeições no local de trabalho, mas uma esposa fazer a comida e haver um serviço de entrega, multiplicado por dezenas de outros casos iguais - talvez centenas ou mais -, é menos usual.

O que acontece é que a refeição que a esposa faz, com todo o amor e carinho, por lapso não chega ao marido, mas sim a um estranho. Percebendo que algo se passa, apesar do serviço o negar, a dupla começa a trocar mensagens, estabelecendo uma relação improvável. Ele é viúvo, com filhos crescidos já fora de casa. Ela não é feliz no matrimónio, com filhos pequenos ainda em casa.

Admito que, apesar de ter achado a história gira - que achei -, fiquei bem mais fascinado com a entrega de refeições caseiras no local de trabalho. Bem que me dava jeito.

Popstar: Never Stop Never Stopping


Cheguei tarde a casa. Apercebi-me que tinha ficado «disponível». Não resisti a ver, apesar das horas.

Deixo duas notas rápidas, apenas porque se fosse alongar a coisa, nunca mais daqui saía.
- É extraordinário o poder que estes cavalheiros têm. Mesmo que tivesse tempo e paciência, seria complicado listar a quantidade de gente que acedeu a aparecer, a corroborar a existência desta banda e músicos fictícios.
- O final é incrível. Não vale a pena descrever. Só vendo.

Acabei de ver o filme já bem tarde. Ainda fui rever todos os vídeos de Lonely Island, antes de ir dormir.

segunda-feira, agosto 01, 2016

Populaire


Uma competição para dactilógrafas. Podia ser uma ideia americana. Só eles para se lembraram duma coisa tão idiota. Mas não. É mesmo um filme francês.

Duris treina uma jovem moça, péssima secretária, para ser a mais rápida mulher no mundo a dactilografar. Como trata a pobre rapariga abaixo de cão, ela naturalmente apaixona-se por ele.

Não é sempre assim nas clássicas histórias de amor?