quarta-feira, julho 29, 2009

Igor

IMDb | Sítio Oficial

Ok. A ver se percebi.
Certo dia apareceram nuvens negras no céu. O rei da terra achou que a forma de «salvar» o seu povo era metê-los a criar coisas malignas, por forma a chantagear o resto do mundo. Temos então cientistas loucos, com os seus respectivos Igors. Um Igor é um capataz, um corcunda que dá à manivela e acciona as máquinas. John Cusack é um Igor que queria ser cientista.

A história é fraquita.
O filme não é nada de especial.
O Steve Buscemi e o Sean Hayes safam a coisa. Especialmente o Hayes. Ele é hilariante.
Get me a toy!!

terça-feira, julho 28, 2009

Underworld: Rise of the Lycans

IMDb | Sítio Oficial

É uma prequela.
Aliás, é a história que Michael Sheen conta, logo no primeiro.
Estava com receio que não lhes tivesse sido possível arranjar os actores todos. Estava com receio que Rhona fosse a Kate. Nada disso. São irmãs, pelo que percebi. Conseguiram arranjar toda a gente e ainda meteram a Rhona Mitra ao barulho. Suponho que é a vantagem de ter um elenco britânico. Não é como se tivessem muito mais para fazer.

A premissa deste universo é, para mim, excelente.
Ainda me lembro de ver o trailer do primeiro. Vampiros contra Lobisomens! Brilhante!!
A (para já) trilogia é gira. Vêem-se todos muito bem. Só que houve sempre qualquer coisa que estragava-me a experiência. Acho que ao terceiro lá me apercebi do que é. Esta conversa dos sentimentos... há demasiado remorso, desejo, tristeza, culpa, paixão, e mesmo amor. Não são estas as coisas que espero de vampiros e lobisomens! São sanguinários. Claro que sim. Basta ver as batalhas e o quão querido o Bill Nighy é com o seu «sangue». Não é o suficiente. Impede de ser perfeito.

Já tive uma pancada séria pela Rhona. Está plástica demais, hoje em dia.
O que é «plástica demais»? Os seios volumosos são aceitáveis, por muito que rocem o ridiculamente falsos. Agora, aquele lábio inchado... Isso para mim é demais. Ela não é feia. Longe disso! Porquê o lábio?

I Love You, Man

IMDb | Sítio Oficial

Andam-se a fazer muitos filmes de juntar uma troupe de amigos para avacalhar. Temos aqui um pequeno grupo do Office (US) e Parks and Recreation, mais a pandilha Paul Rudd e co., mais uma data de caras conhecidas. Costumam ser giros, porque existe uma excelente interacção, porque já se conhecem mas, regra geral, falta-lhes a história. Este tem história. Tem sumo.

Paul Rudd é um totó que não tem um melhor amigo para ser padrinho do casamento. A noiva encoraja-o a ir em man-dates, «engatando» gajos na net, ou no trabalho, ou amigos de familiares. A própria mãe arranja-lhe um date que corre um pouco mal... ou bem, dependendo do ponto de vista!, acabando com um inesperado linguado ao Thomas Lennon. Lá conhece Jason Segel e a coisa corre bem. Só que Segel tem aquele ar marado, e passas o resto do tempo à espera de como vai acabar com o casamento, porque parece ser esse o objectivo.

A premissa é muito boa. Porque é difícil para homens conseguir encontrar novos amigos. Não me lembro do último que fiz. Parece simples, mas não é. É impossível! Porquê? Porque é muito gay!!
Exemplo: A mensagem que Rudd deixa no atendedor de chamadas de Segel, para o convidar para um man-date, depois do ter conhecido.
Reparem: Hey, Peter. It's Sydney Klaven. [Paul Rudd = Peter Klaven; Segel = Sydney] No, that's not right. Sydney, it's Peter Klaven. I met you last week at an open house, and I had a showing and... Anyway, I was wondering if you ever wanted to get together and talk about real estate and whatnot. Or whatnot. And... (...) I'm sorry, I forgot what I was gonna say. What was I saying? Yes, the open house and we met... Anyway, no rush. You call me back whenever you get a mo. Get a moment. And we will talk when I talk to you. All right. Hope you're having a great day. Okay. Bye, now.
TÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOO gaaaaaaaaaaaaaaaaaaay!!!!!!!
É gay fazer amigos homens. Para mulheres é na boa. Para homens é gay.

Cenas hilariantes do filme, para além da chamada acima:
- Está muito na moda fazer trocadilhos com nomes das pessoas. Fazer aliterações, fazendo referências a filmes ou séries ou cultura popular, ou mesmo só fazendo estas referências associando com alguma característica ou momento da pessoa. O Rudd é PÉSSIMO a fazê-lo.
- Jon Favreau e Jaime Pressly estão casados e passam o tempo a chamar nomes um ao outro. A coisa piora quando ela lhe pede alguma coisa. Alta discussão com insultos ao barulho. No final, ele acede, mas diz-lhe o que vai fazer com ela nessa noite. «Vais vestir-te de cheerleader.» «Vamos fazer amor como naquela noite na Jamaica. A noite toda!» Esse tipo de coisas. E ela só diz que sim. Muito bom.
- O engate normal de melhor amigo com melhor amiga. A melhor amiga é obscenamente descarada. «[I'm having] Sex on the beach. Yeah. You never know! Gotta be prepared. The possibility. I'm just saying, you know.» «There's a lot of protein, but I love it.» «And it's not just because she wanted an extra order of slippery shrimp. On the first date? Sometimes.»

Há mais. Claro que há mais. É um bom filme para ver com rapaziada. Isto é daqueles que apetece-me ver outra vez, logo a seguir, só para relembrar algumas cenas, porque são tantas.O ponto alto, no entanto, é o cão do Segel. Meio beagle, meio pug. Chamado Anwar Sadat, porque é parecido com o próprio. É este o cão que quero ter. É lindo!

segunda-feira, julho 27, 2009

Goal! III

IMDb

Tenho andado de volta do blogue, em manutenção. A tratar das etiquetas e tudo mais. É o que dá ter amigos reles que não convidam para nada. Fico com demasiado tempo livre. Passei pelo primeiro e pelo segundo. Triste como é esta a trilogia que acompanhei no blogue. Em todo o caso, passei pelos outros e lembrei-me de ver o terceiro, que é...
...tãããããããããããããããããããããããããããããããããããooo...
...deprimente!!!!

O Muñez (não, não vou saber o nome dele, temos pena!) mal aparece. O ênfase está todo em dois palermas que aparecem não sei de onde. Aparentemente jogam todos no Real mas nem titulares da selecção são. O Muñez não vai ao mundial porque se lixa num acidente de carro. Deste mesmo acidente há outro que tem um aneurisma e morre mais tarde. (Não considero ser um spoiler porque duvido que haja alguém que vá ver isto.) E, pior que tudo, a belíssima Anna Friel já não aparece no terceiro episódio duma série que teve demasiados.

Estava quase a chegar ao limite. Preparava-me para chorar, com tanta depressão. Fui buscar lenços e tudo!! Não, claro que não. Estou a mentir. Acham mesmo que tinha ido buscar lenços de papel para chorar? Não. Os lenços já aqui estavam, que antes vi um belo filme po...
eeerrrrrrrr
Dizia eu. Estava quase a virar o barqueiro, quando dão o jogo Portugal-Inglaterra do Mundial '06.
Ainda tive algum receio que fossem adulterar a história. Até porque ainda não tinha aparecido uma cena da prestação de Portugal na prova. Foram a penaltis, tudo bem. Até tinham mostrado o golo anulado ao Postiga! A única coisa que alteraram foi que um dos personagens é que falhou o último de Inglaterra. As contas até estavam mal feitas, pareceu-me, mas lá marcou o Ronaldo o da vitória e ficou tudo bem. Festejei, pois claro que festejei. Outra vez. Em diferido. Não interessa. Tive arrepios. E uma vitória é sempre uma vitória. Já quase que nem vi o final, de estar aqui aos saltos a gritar:

POR-TU-GAL!!
POR-TU-GAL!!


Mais vale festejar com estas vitórias antigas, porque não conto com novas tão cedo.

sábado, julho 25, 2009

Confessions of a Shopaholic

IMDb | Sítio Oficial

Confissões duma pessoa viciada em compras.
Ok, isto implica que faz muitas compras de forma impulsiva. Não quer é dizer que saiba o que comprar. Porque... isto é mau:








...isto é ridículo:












...isto é atroz:












Não era suposto haver especialistas para escolher as roupas?

Inkheart

IMDb | Sítio Oficial

Brendan Fraser - que anda numa destes filmes de aventura/fantasia - é um «silvertongue», alguém que ao ler uma história, transporta personagens para a vida real. Há uns anos atrás, Brendan lia o livro Inkheart e, acidentalmente, trouxe alguns vilões do livro para a realidade, perdendo a esposa para o livro. Desde então, passa o tempo todo à procura do livro, à procura da esposa.

Será que funcionava com tudo? Será que se estivesse a ler o jornal ao pequeno-almoço, se lesse uma notícia do Sócrates ou assim, será que aparecia-lhe na cozinha? Era fixe, para lhe mandar um par de estalos. Já eu passaria o tempo todo a ler literatura erótica. Mas isso sou eu.

terça-feira, julho 21, 2009

Dragonball Evolution

IMDb | Sítio Oficial

Lembro-me de estar no secundário e ter dito várias vezes: Um gajo quando tem que estudar, até o Dragonball vê!
Não acho piada a animé. Acho que não faz muito sentido. Ainda para mais as séries, em que podemos ver alguns 50 episódios e a história não desanda. Até que se chega a um ponto em que a batalha finalmente acaba e aí os bons já são maus, os maus são bons, já há uma data de putos, e personagens que eram importantes agora já não aparecem. Assim. Do nada. Havia alguns pormenores giros. Acho que algumas coisas vão ficar comigo. E o pessoal gozou na altura, mas até era fixe aquilo ser dobrado. Daí ver o filme.

Não que tenha valido de grande coisa. Não se podia esperar muito dum filme do Dragonball.
O Goku começa num liceu, com todos os problemas que um adolescente pode ter. Ser estranho. Não saber falar com miúdas. Ter os bullies a importunarem-no por ser diferente. O avô ensina-lhe artes marciais e o palerma nunca pergunta pelos pais, apesar de não saber nada deles. Aliás, esse é um pouco o registo, acontecerem coisas estranhas e ninguém ligar nenhuma. A coisa lá vai desenvolvendo, mas a partir de certa altura nada faz sentido e tudo se resolve num ápice, sendo que o final mesmo, é deplorável. Em conformidade com a série, mas deplorável na mesma.

Há miúdas giras. Há um kame-hame. Há efeitos e meios voos. Há Piccolo (péssimo nome para um vilão). Há fato laranja. Há torneios. Há mestre... Tartaruga Genial? Era isso?
Não há cabelo loiro espetado... ainda.

PS - Porque é que o Spike é o Piccolo?!!?

segunda-feira, julho 20, 2009

He's Just Not That Into You

IMDb | Sítio Oficial

A peça que faltava no puzzle: porque é que as mulheres gostam de idiotas?
Também porque, quando somos pequenos, a maneira que imberbes moçoilos têm para mostrar afecto é tratando mal as meninas. Chamamos-lhes nomes. Gozamos com elas. Somos fisicamente abusivos. Não faço ideia do porquê disto. Sei que também o fiz. Haverá uma qualquer teoria. Juro que não sei qual é. Suponho que tenha a ver com sentimentos novos e estranhos e não saber como lidar, logo recorremos a violência. Não sei. Também não sei porque é que, mais tarde, voltamos a não saber demonstrá-lo. Hoje em dia tornamo-nos em completos idiotas à mesma, mas duma forma diferente, tentando impressioná-las de formas ridículas. O que é certo é que a primeira vez que miúdas são confrontadas com sentimentos dum rapaz, é duma forma agressiva. E isso fica. Duma maneira primária, é assim que as mulheres «percebem» quando um homem gosta delas: quando são mal tratadas.
Cá está!

O filme... é um pouco uma versão do Love Actually, mas não tão mágico.
Uma data de casais. Algumas ligações entre eles. Vários estados de relação. Início, meio e, infelizmente, fim.
Gostei muito do casal Ginnifer Goodwin/Justin Long. Gostei da interacção dos dois e da inversão de papéis, à medida que a relação foi evoluindo. Curto o gajo e acho muita piada à Ginnifer. São uns underdogs da representação. Foram crescendo, com papéis aqui e ali, sempre atrás duma qualquer estrela. E dá-me gozo porque fui vendo-os mais ou menos desde o início.
Estava a gostar também do casal Ben Affleck/Jennifer Aniston, mas depois estragaram tudo com o final. Era o casal que desmistificava a cena ridícula da obrigação do casamento. Porque era um casal que se amava, claramente, só que o Ben não queria casar. E estavam a provar que não é por casar que se gosta. Até que no final...
O trio Jennifer Connelly/Bradley Cooper/Scarlett Johansson teve momentos muito fixes. Especialmente quando a Jennifer finalmente decide mandar o Bradley ir cagar na mata. Só que irritou-me o esterótipo de que o homem é um filho-da-puta e lixa-se no final.
A cena do Kevin Conolly estava a fazer-me confusão porque revi-me demasiado no palerma.
E a Drew Barrymore andava lá pelo meio, só porque produziu o filme.

Para finalizar, um pormenor ridículo com Bradley Cooper:
Há pouco tempo li algures que Bradley tornou-se famoso com o Hangover. Isto é, e não é verdade. Já o conheço há algum tempo. Ele já aí anda há bastante. Terá chegado ao estatuto de super-estrela internacional com o Hangover? Talvez. Foi subindo, claro. Acho que a grande cena dele terá sido o Alias. Depois foi-se metendo em filmes, aqui e ali, sempre com o mesmo registo, dando o salto para a tela grande. Wedding Crashers, Failure to Launch. Lembro-me dele no Yes Man, se bem que só tem um ano, este filme, e só o vi há pouco tempo. Parece-me a mim que Bradley atingiu sim o estatuto de super-estrela quando conseguiu, neste filme, fazer aquilo que milhões de homens, espalhados pelo mundo todo, querem fazer desde o Lost in Translation:













Se algum dia tiver a oportunidade de falar com o cavalheiro, vou-lhe perguntar como eram. E aposto que vai dizer: «They're real, and they're spectacular!»

domingo, julho 19, 2009

Sex Drive

IMDb | Sítio Oficial

Olha que agradável surpresa. Dentro das comédias ridículas para adolescentes, está muito boa.
Não costumo «desbroncar-me» a rir quando vejo este tipo de coisas, não se estiver sozinho, mas aqui aconteceu duas ou três vezes! A história é básica. Um totó virgem conhece uma miúda na net e gama o carro ao irmão para ir pinocá-la. Faz a viagem com os amigos e têm uma data de aventuras, onde descobre que está é apaixonado pela melhor amiga... blah blah blah.
Pormenores fixes: o Seth Green é hamish e leva-os para uma alta festa na quinta: RUMSPRINGA!!!!!; a miúda tem que urinar para dentro dum radiador e é catada por uma família católica, claro; há fugas a namorados vingativos, de gajos todos nus pelo meio do trigo; festas; um fato de donut; o James Marsden a ser engraçado, o que foi muito surpreendente; madrastas com preservativos na cabeça... esse tipo de coisas.

Depois, tive ainda o prazer de ver a versão unrated, que regra geral tem só mais umas asneiras e um par de seios, aqui e ali, mas pouco mais. Esta versão... bem, estraga um bocado a fantasia do filme, porque mostram-se cenas em que se partem a rir e ouves intervenções do realizador e afins. E, mais do que isso, usam e abusam da cena de aparecer pessoas desnudadas, só porque sim. Foi bom mas roçou demasiado o ridículo. Às tantas já é tanto que nem dás pelas pessoas nuas!

PS - O papel é pequeno, mas tenho que aproveitar para uma adição ao Top 10: esta miúda, para além de engraçada, é tãããããããoooo gira.

Table for Three

IMDb

O super-homem está vivo!!!!!

O filme é ridículo. Estranhamente até tem um elenco razoável, tendo em conta o nível e a qualidade do dito. Só que não há muito por onde pegar. Brandon Routh aluga parte do apartamento a um casal que, à primeira vista, parece ser apenas um casal apaixonado. Com o passar do tempo, lá dá para perceber que são uns pequenos psicopatas. Não no sentido de quererem cortar o Routh aos bocadinhos. Mais no sentido de terem uma relação tão sufocante, que precisam duma terceira pessoa para aliviar a tensão. Passam todos os segundos do dia juntos. E quando aparece uma moçoila na vida de Routh que poderá implicar terem que sair de casa!... Bem, aí é que terão mesmo que mostrar os dentes.

Acabando numa boa nota: a Sophia Bush é lindíssima e aqui aparece a dizer asneiras, que é para contrastar com o ar limpinho que tende a ter. Porque é que gosto tanto quando são brejeiras?

sábado, julho 18, 2009

Push

IMDb | Sítio Oficial

Premissa básica:
Há pessoas diferentes, com poderes. Telequinéticos, telepatas, videntes, localizadores e gajos que gritam muito alto. Uma organização que os «controla» e usa para os seus propósitos. Ninguém gosta deste status quo e alguns insurgem-se. Outros fogem.

A história perde-se um pouco. Até porque mexe com previsões e tentar fugir ao destino, muito na base de «se eu sei que tu sabes, eles assim sabem, por isso é melhor não saber». Algo confuso.
Compensa com cenas (um pouco à la videoclip) muito bonitas.
A porrada entre os dois telequinéticos está muito boa.

PS - A Dakota não está a crescer muito bem.
PPS - A Camilla Belle é estranha. É muuuuuito gira de frente, mas parece-me que de outros ângulos nem por isso. E tem sempre a mesma expressão. Estranha, lá está.

Nick and Norah's Infinite Playlist

IMDb | Sítio Oficial

Este Michael Cera já anda a abusar!...
A meter assim as mãos na minha Kat...

Estes dois palerminhas adoram música. Com os respectivos amigos, andam por Nova Iorque à procura dum concerto da banda favorita.

Gosto desta ideia de andar pela cidade, de bar em bar, à procura do sítio secreto onde certa banda vai tocar, a descobrir pistas aqui e ali. Só mesmo em Nova Iorque, não? E só mesmo para quem tem guita e connects.

Filme muito giro, simpático. Com base em empatias, momentos bonitos, cumplicidades e coisas em comum. Como deve ser.

Seven Pounds

IMDb | Sítio Oficial













Fui ontem vilipendiado por andar a ver filmes de qualidade dúbia. Fica aqui este Seven Pounds. É bom.

Pena não poder falar dele condignamente. Não que a história seja um mistério assim tão grande, mas acho que o filme vale pela experiência de ir descobrindo as coisas aos poucos, à medida que vai avançando. Se discutir muito a história aqui, corro o risco de estragar essa experiência.

Fica apenas a nota de que gosto da representação de Will Smith. Aqui às tantas começa com umas expressões de sofrimento em que «amarrota» a cara e é um pouco ridículo, mas há outros momentos onde se olha nos olhos do rapaz e... vês ali o personagem dele. Muito bom.

quinta-feira, julho 16, 2009

City of Ember

IMDb | Sítio Oficial

Não sabia que ainda faziam destas histórias. Pensei que já era ultrapassada a noção que temos que nos esconder quando acontece alguma coisa de mal.

Em City of Ember, algo está mal com a civilização como nós a conhecemos.
Solução: criar uma cidade num buraco bem fundo e meter lá umas quantas pessoas, com mantimentos e energia, para aguentarem 200 anos. Dentro duma caixa selada, seguem instruções para sair da cidade, voltando ao exterior. Decidem esconder que existe um exterior. É informação que pouca gente conhece. «Growing up with no knowledge of a world outside... future generations will be spared sorrow for what they've lost.»
Mas que idiotice é esta?!?! Desde quando é que é preferível viver na ignorância??!
Sim, vamos salvar a humanidade enfiando uma data de pessoas num buraco, tornando-as ainda mais ignorantes. Porque se um povo chega a um ponto em que se auto-destrói, a melhor maneira de evitar que volte a acontecer é tornar as pessoas ainda mais burras!!
E aprender com os erros, não é uma hipótese?

Não gosto da premissa de enfiar a cabeça num buraco, à espera que tudo se resolva, ignorando todos os problemas e deixando andar. Não acho que se ganhe nada com isso.

quarta-feira, julho 15, 2009

Bedtime Stories

IMDb | Sítio Oficial

Irritou-me a cena final a puxar à sequela. Começo a ficar um pouco farto desses artifícios. Epá, se houver sequela, há sequela. Se não houver, azar do car@#%o!

Eu não devia praguejar numa cena de filmes para putos, pois não?

Do filme reza pouca lenda.
Só mesmo em fantasia é que alguém pode considerar o Adam Sandler como herói duma história. Tem alguns bons detalhes, nomeadamente a passagem das histórias para a realidade.

Hmm, se calhar estou a adiantar-me um pouco.
Ok, o pai de Sandler teve que vender o hotel a um magnata. Sandler cresceu e ficou pelo hotel a ser o gajo que faz manutenção. Às tantas tem que tomar conta dos sobrinhos que não via há algum tempo. Conta-lhes histórias para dormir com ele como personagem principal e, surpreendentemente, as histórias tornam-se realidade no dia seguinte.

Girito, lá está.
Com bons pormenores.

Soul Men

IMDb | Sítio Oficial

Houve aí uma altura em que Sam Jackson devia andar todo borrado. Só mesmo ele é que não quinou, do trio de referências que este filme tem.

Bernie e Sam pertenciam a um trio musical muito famoso, The Real Deal. A certa altura, o terceiro membro decidiu sair para fazer carreira a solo e foi precisamente o único a ter sucesso a partir daí. O filme começa com a sua morte. Bem estava a achar estranho, a existência dum actor menor, no meio destes dois cavalheiros. Bernie e Sam voltam à estrada. Exorcitar velhos demónios. Relembrar bons velhos tempos. Arranjar mais histórias.

Não esperava ver Samuel L. Jackson a cantar e a dançar. O homem tem pinta a fazer tudo. Não há nada a fazer.

terça-feira, julho 14, 2009

The Day the Earth Stood Still

IMDb | Sítio Oficial

Tive vários problemas.
Acima de tudo porque é mau. Mas indo mais ao pormenor, irritou-me a premissa enganosa do trailer. Se virmos o dito, o que dá a entender é que os alienígenas chegaram à terra e o mundo parou para os ver chegar. Daí o nome do filme. Nada disso! O gajo chega e o governo americano faz o seu truque do costume de encobrir a coisa. Uma bola gigante chega a Nova Iorque, a meio da noite, e ninguém percebe o que é. Centenas de militares e veículos vão para Central Park e o pessoal não percebe!? Então não é a «cidade que nunca dorme»?!

Irritou-me o facto do Keanu ter fugido do governo americano tão facilmente.
Irritou-me que não estivessem constantemente a vigiá-lo.
Irritou-me que tivesse decidido tão rapidamente acabar com a terra.
Irritou-me que tenha mudado de ideias só porque a Jennifer Connelly abraçou o enteado.
Irritou-me ainda mais que tenha resolvido a coisa de forma tão simples.

mas
mais que tudo isto
irrita-me o facto de que Hollywood estragou a Jennifer
ela já foi boa
hoje em dia não o é
:(

Nem tudo é mau. Este casting teve um momento perfeito. Mais robótico, desprovido de sentimentos, do que o Keanu, só mesmo o Arnaldo como Terminator!

Still Waiting...

IMDb

Não há justificação plausível para ver este tipo de filmes.

















Ok, tudo bem. Gostei do primeiro. Estava engraçado e tinha algum sumo. Mas este!...
As sequelas nunca são boas. Este tem muito menos recursos. Os personagens já não são os mesmos ou então não conseguiram arranjar os actores, logo mudam os nomes aos personagens e é como se fossem outros. As piadas são os restos do primeiro mais meia dúzia de coisas. Já não é tanto a ver com a história, é mais uma questão de piadas fáceis.
Não faz sentido.
Não faz sentido e tenho que mudar os meus hábitos.


















Tenho que ser um pouco mais selectivo em relação aos filmes que vejo.

















PS - A moça da primeira foto é a Danneel, uma das moças do Top 10. Tão gira que ela é!

segunda-feira, julho 13, 2009

Spring Breakdown

IMDb | MySpace

Como é possível fazer um filme sobre o spring break sem mostrar um par de seios?!

Ando com uma certa fixação com esta geração de SNL. Acima de tudo a Amy Poehler. Sempre me irritou, mas tem vindo a crescer. O papel é sempre o mesmo, muito na linha de qualquer outro «actor» da série de sketches. Podem ser muito engraçados, mas não são capazes de representar por nada deste mundo. Tenho vindo a achar-lhe piada. Este filme não é das melhores coisitas que esta geração de cómicos anda a fazer. Sempre prefiro a série Parks and Recreation, dos mesmos que fazem o Office americano.

Outra moça a crescer nos últimos tempos: Amber Tamblyn.
Já achava a miúda gira. Ganhou muitos pontos na série Unusuals que, infelizmente, foi cancelada.
Não fez nada aqui, mas entrou no Top 10, muito por personalidade, porque se fosse por outros factores, a Kat Dennings teria mantido a posição.

Fired Up

IMDb | Sítio Oficial

Dois putos jogadores de futebol americano de liceu preferem ir a um acampamento de cheerleaders, do que ao anual acampamento de futebol americano. Porquê? Para comer miúdas.
Um objectivo nobre, pois claro.

Se isto não é suficiente, há ainda o facto de que a Danneel é lésbica neste filme.
hmmmmmm

domingo, julho 12, 2009

New in Town

IMDb | Sítio Oficial

Eu avisei que iria piorar.

Parece que a Renée está de mal a pior, a julgar por este filme. Os tempos de menina querida estão já distantes e a moça não está a ganhar muito com o passar do tempo. Gostei dos sotaques desta gente da terra do gelo, mas não registei muito mais.

A evitar.

Madagascar: Escape 2 Africa

IMDb | Sítio Oficial

Estava há não sei quanto tempo para ver este filme. Já o tinha começado uma ou duas vezes, mas por um motivo ou outro tive que parar. Agora que o vi... não sei qual era a pressa.
Já o primeiro não foi nada de especial.

Tenho pena que o Mort não tenha aparecido mais. Eu gosto do Mort.

Bride Wars

IMDb | Sítio Oficial

Estou em modo «filmes do nojo» de domingo à tarde.
E acho que vêm aí mais...

Van Wilder: Freshman Year

IMDb

Bom filme para fim-de-semana.
Pena o desprezo pela continuidade.
Mas quando há seios à mostra, não há que ligar muito a essas trivialidades.

17 Again

IMDb | Sítio Oficial

Quantos filmes existem com esta história?
Um adulto vive frustrado e quer voltar atrás, fazer tudo de novo, fazer as coisas como deve ser.
Acho que toda a gente já o desejou. Esquecem-se é do quão irritante foi a adolescência. Toda a angústia. A raiva. A incompreensão. As limitações. As brigas com os velhos. Ter que estudar. Ter exames. Estar limitado a nível de guito. Sessões a solo a imaginar certas coisas...

Ok, acabei de aperceber-me que ainda sou um adolescente!...

Mr. Magorium's Wonder Emporium

IMDb | Sítio Oficial

O Dustin Hoffman tem fama de ser uma diva. Não sei se já tinha falado nisto. Segundo consta, o cavalheiro tende a pedir takes atrás de takes até achar que a cena ficou perfeita. A minha dúvida aqui, sendo que contracena com crianças, é se será que passou-se com os putos? Não é a primeira experiência que tem neste tipo de filmes. Vamos não esquecer o brilhante Hook. Será que comporta-se condignamente com os putos ou tem ataques de histeria quando se enganam?

É curto.
Vem na sequência do Willy Wonka. Tenho ideia que é mais ou menos da mesma altura. Segue aquela lógica de Hollywood, de quando se faz um tipo de filme com sucesso, vamos lá aproveitar o momento e capitalizar com clones.
Tem momentos deliciosos. Um deles é qunado o personagem de Hoffman explica que se vai embora:
You see these shoes?
I found these in a tiny little shop in Tuscany and fell in love with them so entirely, I bought enough to last my whole life.
These are my last pair.

O outro é quando está no quarto de hospital. O médico pergunta o que o puto estava a fazer em cima da cadeira, antes de ter saído. Foi «apanhado» a mexer no tecto. Hoffman responde «[He was] Making sure I have enough space to sleep in.»













Giro.
Gosto deste humor «honesto».

PS - Continuo sem perceber a piada que as pessoas acham à Natalie Portman.