terça-feira, julho 28, 2009

I Love You, Man

IMDb | Sítio Oficial

Andam-se a fazer muitos filmes de juntar uma troupe de amigos para avacalhar. Temos aqui um pequeno grupo do Office (US) e Parks and Recreation, mais a pandilha Paul Rudd e co., mais uma data de caras conhecidas. Costumam ser giros, porque existe uma excelente interacção, porque já se conhecem mas, regra geral, falta-lhes a história. Este tem história. Tem sumo.

Paul Rudd é um totó que não tem um melhor amigo para ser padrinho do casamento. A noiva encoraja-o a ir em man-dates, «engatando» gajos na net, ou no trabalho, ou amigos de familiares. A própria mãe arranja-lhe um date que corre um pouco mal... ou bem, dependendo do ponto de vista!, acabando com um inesperado linguado ao Thomas Lennon. Lá conhece Jason Segel e a coisa corre bem. Só que Segel tem aquele ar marado, e passas o resto do tempo à espera de como vai acabar com o casamento, porque parece ser esse o objectivo.

A premissa é muito boa. Porque é difícil para homens conseguir encontrar novos amigos. Não me lembro do último que fiz. Parece simples, mas não é. É impossível! Porquê? Porque é muito gay!!
Exemplo: A mensagem que Rudd deixa no atendedor de chamadas de Segel, para o convidar para um man-date, depois do ter conhecido.
Reparem: Hey, Peter. It's Sydney Klaven. [Paul Rudd = Peter Klaven; Segel = Sydney] No, that's not right. Sydney, it's Peter Klaven. I met you last week at an open house, and I had a showing and... Anyway, I was wondering if you ever wanted to get together and talk about real estate and whatnot. Or whatnot. And... (...) I'm sorry, I forgot what I was gonna say. What was I saying? Yes, the open house and we met... Anyway, no rush. You call me back whenever you get a mo. Get a moment. And we will talk when I talk to you. All right. Hope you're having a great day. Okay. Bye, now.
TÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOO gaaaaaaaaaaaaaaaaaaay!!!!!!!
É gay fazer amigos homens. Para mulheres é na boa. Para homens é gay.

Cenas hilariantes do filme, para além da chamada acima:
- Está muito na moda fazer trocadilhos com nomes das pessoas. Fazer aliterações, fazendo referências a filmes ou séries ou cultura popular, ou mesmo só fazendo estas referências associando com alguma característica ou momento da pessoa. O Rudd é PÉSSIMO a fazê-lo.
- Jon Favreau e Jaime Pressly estão casados e passam o tempo a chamar nomes um ao outro. A coisa piora quando ela lhe pede alguma coisa. Alta discussão com insultos ao barulho. No final, ele acede, mas diz-lhe o que vai fazer com ela nessa noite. «Vais vestir-te de cheerleader.» «Vamos fazer amor como naquela noite na Jamaica. A noite toda!» Esse tipo de coisas. E ela só diz que sim. Muito bom.
- O engate normal de melhor amigo com melhor amiga. A melhor amiga é obscenamente descarada. «[I'm having] Sex on the beach. Yeah. You never know! Gotta be prepared. The possibility. I'm just saying, you know.» «There's a lot of protein, but I love it.» «And it's not just because she wanted an extra order of slippery shrimp. On the first date? Sometimes.»

Há mais. Claro que há mais. É um bom filme para ver com rapaziada. Isto é daqueles que apetece-me ver outra vez, logo a seguir, só para relembrar algumas cenas, porque são tantas.O ponto alto, no entanto, é o cão do Segel. Meio beagle, meio pug. Chamado Anwar Sadat, porque é parecido com o próprio. É este o cão que quero ter. É lindo!

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