domingo, junho 13, 2010

The Last Station

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Curioso pensar em Leo e Sofya (Tolstoy e esposa) como um casal mediático. O que é certo é que, com a atenção que tinham da imprensa e do país, não é assim tão difícil pensar neles como uma espécie de «Brangelina» (ou que raio chamam ao casal) do início do século XX. Estúpido, eu sei, mas pensei nisso. Para piorar, podemos ir mais longe e ver que dantes a imprensa seguia escritores e filósofos, hoje em dia segue gente bonita. Não especialmente inteligente ou interessante, só bonita. Um sinal dos tempos, daqueles que deixa qualquer um deprimido.

Tolstoy era um gajo porreiro. Escrevia umas coisas giras, virava costas à igreja, tinha amantes que nunca mais acabava. Seria um bom exemplo, claro. Depois vêm as pessoas segui-lo e estragam tudo. Uma das primeiras máximas «Tolstoysianas»: nada de sexo. Bah! Esquece lá isso, velho.

PS - E, com este, termina a minha dose de Óscares 2010. Ainda há mais dois ou três, só que não tenho grande interesse em vê-los. Musicais e de época. Não há paciência. Falta ainda a categoria de Filmes Estrangeiros. Já falta desde o ano passado. Irei lá, eventualmente.

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