domingo, junho 08, 2008

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull

IMDb | Sítio Oficial

Quando há expectativas desta magnitude criadas, não há nada a fazer.

A ideia de um filme do Indiana Jones, ainda por cima em cinema, leva-nos ao delírio. A realidade nunca poderia fazer jus a esta fantasia.
Depois, há sempre o problema de que os criadores das sagas originais já cresceram, assim como nós. A inocência já não prevalesce e a necessidade do aperfeiçoamento, recorrendo ao convencional mecanismo informático, só poderia estragar a experiência de ver novamente o herói que farta-se de levar porrada, na grande tela.
(Em boa verdade, acho que esta foi a primeira vez que o vi no cinema, mas ok.)

Houve demasiados extremismos.
Há a teoria que nos outro filmes, as coisas eram fantásticas, mas plausíveis.
Aqui roça demasiado o pouco plausível.
Não concordo inteiramente, mas acedo que seja possível.

O pormenor que me ficou na retina foi um que já vinha dos outros.
Os mecanismos.
As entradas elaboradas, onde se tem que puxar isto ou aquilo e saiem roldanas não sei de onde e contrapesos e tudo mais.
Aquilo é giro e extremamente inventivo.
A minha questão passa por: Se aquilo dá uma trabalheira do caraças a abrir, apesar de ser lógico, como é que aquilo depois se fecha?!
Se a abrir destroiem-se coisas e mudam-se calhaus gigantestos de sítio, como é que depois se volta a meter tudo no lugar? É que há coisas que não são supostas de serem fechadas outra vez, mas há outras que são. Como é que isso funciona?
Intrigou-me.

Depois há o facto de que certas coisas só são magnéticas quando interessa e com vários níveis de magnetismo. Ou ainda o teor do enredo, que já não roça só o fantástico, roça demasiado a ficção científica.

É um filme do Indiana Jones.
Por muito mau que seja, não deixa de continuar a ter piada as músicas de perseguição, o chicote, o chapéu, as bocas e tudo mais.

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