quinta-feira, maio 31, 2018

Baby Driver


Curioso como as coisas funcionam.

Wright saca uns bons filmes, sem grande orçamento, que lhe lançam a carreira a ele a aos amigos fãs dos gelados. Não é sorte, atenção. É talento. Isto leva-o a ser escolhido para entrar dentro da elite dos fan boys, para realizar um filme Marvel. Nota-se muito o dedo dele no filme, apesar de não o ter terminado. «Diferenças criativas» é a desculpa da praxe. Presume-se que a Marvel/Disney metia demasiado o bedelho e ele sai farto.

Se tal não tivesse acontecido, Wright estaria na calha para realizar mais uma data de filmes de insectos. Todos os previstos na Fase IV, provavelmente.

(Fase 4? Fase 4 ou 5?)

Tal não aconteceu. Wright sai. O projecto que tinha na prateleira acaba por ser feito. E assim surge um dos melhores filmes de 2017, opinião de variadíssimas listas que iam saindo... antes do ano terminar, claro. Não que talvez não mereça, atenção. Estou longe de ter visto todos os filmes do ano e gostei de Baby Driver. O comentário é para as listas que surgem cedo demais, porque a alguém convém que assim seja.

Baby Driver é 90% a banda sonora. E que grande banda sonora é. O resto é um editing demoníaco, a dar velocidade ao filme e a tudo o resto.

B-A-B-Y. Baby.

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