quarta-feira, março 24, 2010

An Education

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Jenny é uma adolescente no início da década de 60. É muito inteligente e os pais auguram-lhe um bom futuro. O pai especialmente puxa muito por ela, para se esforçar na escola, para ir para a universidade de Oxford. Jenny tem uma paixão por coisas francesas. Pela língua, literatura, música e afins. Almeja a bastante. Acha a terra onde vive, a escola a que vai, o país da qual é cidadã, uma seca. Acha tudo muito enfadonho e quer mais da vida. Jenny pode ser quem quiser.

E depois acaba por ser engatada por um gajo mais velho, numa paragem de autocarro, qual comum meretriz!!!

Peter Sarsgaard é o homem mais velho que a leva a jantar, a ver concertos, a ver filmes, a Paris. Leva-a com os amiguinhos. Leva-a contando lérias aos pais. Impressiona-a com todas as posses e aventuras. Tudo para tentar tirar-lhe a virgindade com uma banana.

Considero-me uma pessoa até bastante pouco conservadora. Sou um bocadinho, mas acho que não muito. Não o suficiente que incomode. Mas confesso que estava a fazer-me confusão o engate de um gajo de... sei lá, 30 anos, pareceu-me. Isto de actores e filmes, torna-se complicado saber que idade são suposto estar a representar. Estamos a falar de alguém que engata uma miúda de 16 anos, tendo pelo menos mais dez/quinze anos que ela. Engata-a às claras. Os pais sabem. Sabe-se na escola. Contudo, e por muito reticente que toda a gente estivesse, o que chocava verdadeiramente toda a gente era o facto de que o palerma era judeu!!!

Há muitas alturas em que digo que nasci tarde demais. Que gostava antes de ter experimentado outras décadas. Quando penso nestas coisas, apesar de tudo, sinto que nasci na altura certa.

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