segunda-feira, dezembro 18, 2006

One Day in Europe

IMDb | Sítio Oficial

Quatro histórias em quatro cidades diferentes. O ponto em comum: assaltos!

Em Moscovo, uma britânica é assaltada e acaba por ter a ajuda duma senhora russa que não fala uma palavra de inglês mas que a leva à esquadra para receber o relatório da polícia para poder receber o dinheiro do seguro.
Em Istambul, um alemão finge ser assaltado para poder receber o dinheiro do seguro mas só com a ajuda dum taxista que fala alemão é que o consegue o dito relatório da polícia.
Em Santiago de Compostela, um peregrino húngaro dá a máquina a um gajo para lhe tirar a foto. Queixa-se a um polícia na rua que, antes de o levar à esquadra, o leva a passear pela cidade em viagens entre a esposa e a amante.
Em Berlim, um casal francês de palhaços de rua vê-se sem dinheiro, cheios de dívidas e com o carro avariado. A sua única solução é fingir que foram assaltados e pedir o dinheiro do seguro.

Para além dos assaltos, as histórias passam-se no mesmo dia, dia da final da Liga dos Campeões, em Moscovo, entre Deportivo e Galatasaray... Final entre o Depor e o Galatasaray?!?!?! Conseguem imaginar final mais desinteressante?!
Ainda por cima o realizador decidiu dar numa de politicamente correcto. Durante o filme vamos sabendo que o Depor marcou primeiro mas os turcos igualaram o resultado através de Hakan Sukur (quem mais?), num canto no último minuto do tempo regulamentar. Dá-se o prolongamento e no genérico final vamos ouvindo comentadores de várias nacionalidades a relataram os penaltis. O último resultado que se ouve é de 17-17.

Ainda de notar o pormenor curioso de ter ouvido um comentador russo, logo na primeira história, a dizer os onzes de cada equipa e ouvir-se o nome de Jorge Andrade.

PS - Só mais um pormenor para confirmar aquilo que já toda a gente sabe: durante o filme, várias linguas são faladas, desde russo a turco, francês e alemão, mas a única que acaba por ser comum em todas as histórias é o inglês. E NINGUÉM fala TÃO MAL inglês como o polícia espanhol! Foi o único que vi-me à rasca para perceber.

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