Vamos lá falar de macacos que não são macacos. Bora.
É bom. É sim, senhor. Havia por aí uns rumores, umas teorias. Confirmam-se. Esta prequela é uma perfeita origem do universo criado em Planet of the Apes. Seria arriscado, mas não tanto assim. Havia a possibilidade de estragar-se um dos clássicos da ficção científica. Tanto tempo ter passado ajudou a reduzir o risco. Não é perfeito, atenção. Também nada é perfeito. Há muitos pequenos detalhes que incomodam. Não estragam o filme, mas é aquele ruído de fundo. Aquele silvar silêncioso. É um barulhinho do computador ou duma máquina a trabalhar. Não nos estraga a vida, mas sentimos sempre aquele arrepio na espinha, sabendo que algo está mal, mesmo sem ter noção do que é. Há muitos pequenos detalhes que criam estes arrepios, mas em nada estragam a experiência cinematográfica. Não era fã do original. Aliás, acho que só gosto mesmo do twist final, mas muito em pontas fiquei com este desenrolar da história. Dá vontade de que façam mais, embora não faça qualquer sentido. Tudo fica explicado e muito bem explicado. Não interessa como lá vamos parar, porque há coisas despropositadas, mas descalçaram muito bem a bota de como seria possível que símios destronassem o humano do topo da cadeia. Fiquei muito contente com esta parte. Com aquela sensação de satisfação que só uma história bem fechada dá.
Rise of the Planet of the Apes nunca se tornará um clássico como se tornou o primeiro, mas é sem dúvida uma das grande surpresas dos filmes de Verão.
PS - Esta vai para o meu leitor preferido da terra dos espectáculos de ténis de mesa. Gosto da ideia de ser lido quase do outro lado do mundo. ;)
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