sábado, janeiro 05, 2008

Normal Adolescent Behaviour

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Que dramático!

Gosto de pensar que estas coisas não existem.
Mais que não seja, porque senão fico invejoso.
Sempre que penso no secundário, não tenho aquela coisa cliché. Das duas uma, ou o pessoal tende a dizer que foi horrível e ainda bem que acabou, ou então é a conversa de que foi o melhor período da vida. A questão é que o mais provável é que só foram tempos assim tão intensos porque foram os primeiros que tivemos. Não havendo base de comparação, tudo é mais importante do que realmente é.
Gosto de pensar que os meus (Tempos, entenda-se, não períodos. Sou muito homem,!) tiveram um pouco dos dois mundos. Tive momentos muito fixes mas também tive ocasiões de virar o barqueiro. Maior parte das vezes só por serem secantes com'ó raio. Não ter nada para fazer era pior do que não fazer nada. Algo em que hoje em dia sou especialista.

Ter estes palermas (que não têm outro nome!) a fazerem estas coisas!...

São miúdos de 16 anos, três rapazes e três raparigas, e têm um pequeno grupo. São melhores amigos e fazem tudo. Falam, conspiram, partilham e pinocam. Tudo à molhada, como se impõe. Fazendo as coisas às claras não lhes traz muitos amigos, fora deste pequeno grupo. O que é estranho só por si porque a outra hipótese é ir a festas onde toda a gente se come à frente de todas as outras pessoas. Pessoal a fazer felatios nos cantos obscuros, embora ainda visíveis, duma qualquer cave. Suponho que a lógica é: se te comeres obscenamente, à frente de toda a gente só com UM gajo, é na boa. Se te comes com três gajos e mais duas gajas, independentemente de serem sempre as mesmas pessoas, então já és uma p#$%?!
Talvez já esteja demasiado longe desta mentalidade para a perceber.
Suponho que passe por uma questão de inveja.
Lá está, se estivesse no secundário e soubesse da existência duma coisa destas, certamente teria inveja porque, por comparação, a minha vida seria infinitamente enfadonha.

Depois, o enredo passa por uma das miúdas apaixonar-se pelo novo vizinho e querer sair do grupo. Há sempre a cabra fascista que não se deixa ser traída dessa forma e, qual yakusa, procura a sua vingança, não permitindo aos outros membros falarem com a traidora, tratando-a mal e tentando queimá-la com o novo namorado.
Namorado esse que é um perfeito idiota, atenção.

É uma ideia engraçada, mas acaba por ser tudo muito confuso e pouco apelativo, por incrível que pareça. Quer dizer, estamos a falar de orgias na adolescência, por favor!!

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