sexta-feira, dezembro 12, 2014

I Origins


Já tinha apreciado o primeiro filme grande deste realizador. Ambos têm o mesmo registo. Um misto de ficção cientifica/metafísica - que alicia a um outro tipo de público de géneros menos «convencionais» - e histórias profundas, de base o mais humana possível - que apela à grande maioria do público espectador mais... lá está.

A história aqui é boa. É simples, por muito que altamente improvável. Um casal tem um primeiro encontro numa festa de Halloween. O rapaz só lhe vê os olhos. A rapariga vê aquele tipo de coragem muitas vezes associadas a geeks científicos. (Ele vacilou no momento em que iam pinocar, logo no primeiro encontro. Daí resultou o fracasso do encontro.) E sim, falamos de duas pessoas que se conheceram naquela noite, em que lá percebemos que uma é um geek daqueles grandes e ela é modelo. Só em Hollywood ou na melhor das ficções científicas... lá está.

O desenrolar da narrativa é bom. O terceiro acto está bem conseguido, embora tenha um personagem estranho de ter aparecido e uma cena completamente descabida que fez-me dar muitas voltas no meu novo poiso preferido no mundo. Durante uns minutos agoniantes, juro que pensei que a história ia por outro rumo completamente diferente, muito mais dramático. Ou não tivesse eu maldade na cabeça e no coração... lá está.

Este último «lá está» não fará qualquer sentido sem ver o filme. Talvez nem faça mesmo tendo visto o filme. Tentei fazer uma cena engraçada com o texto. Não teria funcionado com um melhor escritor. Não era assim uma cena tão engraçada...

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