Adoro gajos que têm a mania. Gajos que mandam bocas a torto e a direito. Gajos que mesmo nas situações mais complicadas tendem a mandar a boca que, apesar de ser hilariante e meter toda a gente a rir, só os mete em mais sarilhos. O Shia faz isso bem. Dou mérito ao gajo e vejo-lhe talento. Aqui ainda nem tanto. Quando tentou fazer a cena de adolescente nervoso por estar ao pé da popozuda da Amy Smart... o cavalheiro falhou miseravelmente aí.
Houve uma coisa que me irritou no personagem dele, no entanto.
O rapazito era muito esperto. Criado por uma mãe meio hippie, artista e um pai ex-drogado... O rapaz não saiu nada mal, digamos assim. O meu problema com a personagem de Shia passa pela relação com o pai.
O cavalheiro tinha sido um habitué dos mundo dos narco-tráfegos mas estava limpo há uns anos. Só que Shia fazia tudo para antagonizar a vida ao pai, quase deliberadamente fazendo-o voltar ao vício.
Compreendo a parte irracional da coisa mas não deixa de fazer-me confusão.
Para além disso há a «relação» com Amy. Não percebo a ligação que supostamente ambos criam.
A moça até tem direito a aparecer no cartaz do filme e nem sequer lhe dou assim tanta relevância ao papel. Aparece pouquíssimo tempo embora, em defesa dela, o filme já é bastante curto só por si.
Como última nota, já não tenho idade para cair nestas armadilhas hollywoodescas mas o que é certo é que continuo a ficar todo contente quando o herói da história fica com a morena patinho-feio em vez de com a loira estrela da companhia.
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