terça-feira, agosto 07, 2007

Brick

IMDb | Sítio Oficial

De um lado temos um gajo que começou com o The Juror, um filme onde a Demi Moore começava a ter pouco para dar ao mundo e onde Alec Baldwin convencia como mau da fita. Seguiu-se o terceiro calhau, o auge na carreira de qualquer um mas que frusta por ter sido tão cedo. No calhau, o puto começou com uma voz esganiçada e um rabo de cavalo, sendo sempre o mais velho deles todos. No término da série não soube bem para onde virar-se. Ainda fez um tradicional filme de adolescentes mas cedo deu no cinema independente. Latter Days, Mysterious Skin e este Brick. Projectos interessantes e arrojados que conseguem trazer alguns bons pormenores à baila.

Do outro lado temos a Claire... a irritante da Claire.
O que vale é que morre!

É logo no início. É isso que despoleta o enredo. Emilie de Ravin era ex-namorada de Joseph Gordon-Levitt. Separaram-se a mal, já que este chibou um idiota, dealer de meia-leca, para protegê-la de confraternizar com pessoas de má rés. Este acto teve exactamente o efeito contrário e Emilie foi à procura de companhia (narcotráficos, entenda-se) com todas as pessoas com quem não se devia meter.

Nada mais do que um drama/trama de adolescentes. Posto assim, não dá grande vontade de ver. Aqui o rub é que todos os diálogos são mais «maduros». Uma onda muito de calão de filme de gangster onde só praí a meio é que percebemos o que querem dizer com «What's the stats?» embora já o tenham repetido algumas quinhentas vezes.

Foi interessante ver Gordon a fazer de wise-ass/underdog/herói incompreendido. O sacana safa-se bem.
Mais giro ainda foi ver o Lukas Hass como kingpin do crime da zona. O rapaz tinha a sua sede de operações na cave dos pais, vestia-se todo de preto e tinha uma bengala com a ponta em forma de cabeça de pato.

Muito boa a cena onde a mãe de Lukas oferece cereais e sumo a Gordon depois deste quase ser morto pelo capataz de Lukas, um Eminem wannabe, por ter descoberto o covil secreto deste vilão de 26 anos que ainda vive com a mãe.

Parece ridículo, bem sei. O que surpreende é que até está bem feito.

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