O cinema independente tem demasiado a mania de fazer um filme sobre uma ideia e pronto. Tudo à volta tem que estar relacionado de alguma maneira e maior parte das vezes está colado com cenas dispersas que mesmo tendo a mesma temática, inadvertidamente não têm nada a ver.
Sei que não estou a fazer muito sentido. Posto desta maneira, acabei de descrever qualquer filme.
O problema aqui é que não sei se devo revelar essa «ideia» deste filme.
Oy!.... Até parece que eu é que fiz a malandrice.
Duma forma muito simples, todo o filme gira à volta dum grande segredo que a protagonista tem. Um acto feito com uma tenra idade, logo no início da faculdade. Uma coisa perversa que não deve ser revelada a ninguém, especialmente a namorados.
Claro que é uma coisa sexual!
A moça praticou sexo oral com o melhor amigo.
Não esse, o do homem mesmo.
Pooooooooooooois!......
E a minha questão é essa, que não se fala noutra coisa. A ideia seria abordar o assunto de se uma relação deve ou não ser completamente aberta, e como mesmo os casais que defendem isto ao máximo, em princípio não o estarão a cumprir, porque toda a gente tem segredos que não revela a ninguém.
Não chega a fazer isso bem e o filme acaba por ser uma seca. Daí o meu problema com o cinema independente. Nem sempre uma ideia engraçada é suficiente para fazer um filme.
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