O filme foi uma completa frustração e não pelos motivos óbvios. Queria que fosse uma banhada de tal forma, que se tornaria um filme incrivelmente divertido. Estava entusiasmado com a possibilidade. Especialmente com todas as críticas negativas, que apontavam este como sendo o pior de todos os filmes X-Men. Já ando a pedir um filme deste há algum tempo, e nem a tremenda incompetência da DC/Warner Brothers tem conseguido saciar esta minha necessidade (a última frustração a este nível foi o Aquaman).
Há dois lados a ter em conta sobre este filme/projecto.
Por um lado, temos um estúdio a saber que pertenceria a outro, muito em breve (o filme foi feito quando se presumia que a Disney compraria a Fox, mas o negócio não estava fechado). Como tal, toda a gente sabia que tudo o que fizessem para este filme pouco importaria. Eventualmente a máquina Disney/Marvel tomará conta do franchise e mudará tudo a seu belo prazer. Incluindo as pessoas envolvidas. Como tal, é difícil alguém ter motivação para esmerar-se e fazer algo épico. Entendo isto.
Por outro lado, todas as pessoas envolvidas neste «episódio» estiveram envolvidas nos outros, duma forma ou doutra. E isto já não consigo entender. O escritor e realizador deste Phoenix foi quem escreveu o X2 e o Last Stand, pelo amor da santa. Ele tentou fazer a história da Phoenix uma vez... e falhou miseravelmente! Como é que um estúdio dá-lhe nova oportunidade? Pior, escreveu os outros dois E os últimos três (incluindo este Phoenix). Todos os filmes X-Men «sem-saborões» foi ele que escreveu. Só não escreveu o primeiro, de 2000, e o primeiro desta «nova geração». Ou seja, não escreveu os melhores. Escreveu os piores! Todas as críticas atribuídas aos piores filmes... são culpa deste senhor! A Fox deu-lhe não uma, não duas, mas cinco oportunidades. Não é que sejam todas más (menos o Last Stand, esse é horrível). É tudo... meh. E os X-Men não podem ser meh.
Por fim, mais algumas embirrações, uma surpresa e um lado positivo:
- Os X-Men não podem ter a Sonsa a interpretar uma das personagens mais emblemáticas dos X-Men. E sim, isto é dizer muito. Sabem quantos X-Men já houve? Dezenas deles. Mais do que houve Avengers. Ser um dos mais emblemáticos, no meio de dezenas de personagens, duma data de histórias, ao longo de mais de meio século, é obra! Não, não pode ser interpretada por uma moça desenxabida. Lamento.
- Quem é o Ariki e porque carga d'água é que tiveram de usar a Selene desta forma? Foi a pior escolha para os dois capatazes do Magneto, num chorrilho de bons personagens existentes na BD. Até o Deadpool, no meio de todas as limitações do que podia ou não usar (ênfase no «não podia usar»), conseguiu encontrar um melhor personagem no raio da Negasonic!
- O filme é super violento. Não é chocante para um adulto, mas não sei até que ponto os miúdos deviam ver isto. E não, não acho que esteja a ficar velho. Há uma cena, apenas uma, onde desnecessariamente colocaram todas as asneiras possíveis, mantendo ainda a categoria de PG-13. Foi estranho.
- Teve umas belas cenas de acção. Muita coisa parva pelo meio. Uma em específico que não vale a pena sequer tentar descrever. Mas a cena no comboio, por exemplo, foi bastante agradável de se ver.
Feige, vem lá resolver esta porcaria, anda. Vai ser o teu maior desafio. Pode bem vir a ser a tua morte, mas eu confio em ti, cavalheiro.
--//--
Com este chegamos aos 134 filmes vistos este ano. Mais um que 2017 e 2018 somados. Próximo objectivo: bater o raio do ano de 2008 e a desilusão que foi 2013 (em termos de filmes vistos, após o «ano perfeito», entenda-se).
Há dois lados a ter em conta sobre este filme/projecto.
Por um lado, temos um estúdio a saber que pertenceria a outro, muito em breve (o filme foi feito quando se presumia que a Disney compraria a Fox, mas o negócio não estava fechado). Como tal, toda a gente sabia que tudo o que fizessem para este filme pouco importaria. Eventualmente a máquina Disney/Marvel tomará conta do franchise e mudará tudo a seu belo prazer. Incluindo as pessoas envolvidas. Como tal, é difícil alguém ter motivação para esmerar-se e fazer algo épico. Entendo isto.
Por outro lado, todas as pessoas envolvidas neste «episódio» estiveram envolvidas nos outros, duma forma ou doutra. E isto já não consigo entender. O escritor e realizador deste Phoenix foi quem escreveu o X2 e o Last Stand, pelo amor da santa. Ele tentou fazer a história da Phoenix uma vez... e falhou miseravelmente! Como é que um estúdio dá-lhe nova oportunidade? Pior, escreveu os outros dois E os últimos três (incluindo este Phoenix). Todos os filmes X-Men «sem-saborões» foi ele que escreveu. Só não escreveu o primeiro, de 2000, e o primeiro desta «nova geração». Ou seja, não escreveu os melhores. Escreveu os piores! Todas as críticas atribuídas aos piores filmes... são culpa deste senhor! A Fox deu-lhe não uma, não duas, mas cinco oportunidades. Não é que sejam todas más (menos o Last Stand, esse é horrível). É tudo... meh. E os X-Men não podem ser meh.
Por fim, mais algumas embirrações, uma surpresa e um lado positivo:
- Os X-Men não podem ter a Sonsa a interpretar uma das personagens mais emblemáticas dos X-Men. E sim, isto é dizer muito. Sabem quantos X-Men já houve? Dezenas deles. Mais do que houve Avengers. Ser um dos mais emblemáticos, no meio de dezenas de personagens, duma data de histórias, ao longo de mais de meio século, é obra! Não, não pode ser interpretada por uma moça desenxabida. Lamento.
- Quem é o Ariki e porque carga d'água é que tiveram de usar a Selene desta forma? Foi a pior escolha para os dois capatazes do Magneto, num chorrilho de bons personagens existentes na BD. Até o Deadpool, no meio de todas as limitações do que podia ou não usar (ênfase no «não podia usar»), conseguiu encontrar um melhor personagem no raio da Negasonic!
- O filme é super violento. Não é chocante para um adulto, mas não sei até que ponto os miúdos deviam ver isto. E não, não acho que esteja a ficar velho. Há uma cena, apenas uma, onde desnecessariamente colocaram todas as asneiras possíveis, mantendo ainda a categoria de PG-13. Foi estranho.
- Teve umas belas cenas de acção. Muita coisa parva pelo meio. Uma em específico que não vale a pena sequer tentar descrever. Mas a cena no comboio, por exemplo, foi bastante agradável de se ver.
Feige, vem lá resolver esta porcaria, anda. Vai ser o teu maior desafio. Pode bem vir a ser a tua morte, mas eu confio em ti, cavalheiro.
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Com este chegamos aos 134 filmes vistos este ano. Mais um que 2017 e 2018 somados. Próximo objectivo: bater o raio do ano de 2008 e a desilusão que foi 2013 (em termos de filmes vistos, após o «ano perfeito», entenda-se).
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