Houve aqui uma fase em que o Pitt não queria mais nada se não fazer filmes de guerra. O que é curioso já que, por norma, actores de Hollywood são contra esse tipo de coisas. Convenhamos que participar num filme de guerra não tem nada a ver com opiniões políticas. Tivesse o mundo só filmes sobre guerra e não as ditas a sério, e estaríamos todos muito bem. Porque não há nada errado em ver uma boa história destas. E Fury é isso mesmo, uma boa história de guerra.
No caso, no fim da segunda Grande Guerra. Não se pensa muito no final. Pensa-se no durante, o antes e até o depois. O final supostamente deveria ser uma coisa mais calma. Não o era. As comunicações de então não são como as de hoje. Por muito que as altas instâncias até já tenham discutido as condições de rendição, não é líquido que estas notícias cheguem às tropas enfiadas em buracos sem telefone. Aliás, uma das histórias mais populares era dos soldados Japoneses que, durante anos após o fim da Grande Guerra (ainda estamos na segunda), continuavam a lutar, desterrados nos seus postos, em ilhas e outros sítios inóspitos.
Em Fury, a equipa de Pitt anda pela Alemanha a limpar terreno, a dar cabo dos últimos militares espalhados pelo campo e pelas pequenas povoações. E se era complicado dar cabo daqueles panzers...
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