Há muitas coisas muito erradas neste filme. Comecemos pela mais simples.
A Mila Kunis (está cada vez mais gira, esta miúda!) tem um metro e sessenta. O Marky Mark tem um metro e setenta e oito. Mesmo que usem o truque do salto alto - já usado no That '70s Show para contracenar com a bela ruiva Laura Prepon - ganha apenas cerca de dez centímetros. Sobram oito. Estão ali oito centímetros? (Ah, e a outra moça tem um metro e setenta e cinco!)
O Marky Mark faz o filme todo com esta expressão:
Não tem outra. Ao longo de mais de hora e meia, o homem tem seeeeeempre a testa franzida. Marky Mark não é bom actor. Só que já o vimos a fazer outras expressões, certo? (Deve doer, estar assim tanto tempo.)
Não estou recordado de todos os detalhes da história do jogo. (Sim, fiquei com vontade de voltar a jogar, apesar de não ter nada a ver com a adaptação.) Sei que a história não tem nada a ver. Pelo menos com o primeiro. (Suponho que tenham havido mais, certo?) Há semelhanças. A empresa a fazer negócios ilícitos mantém-se. São eles os vilões. Ok. De onde veio esta conversa dos anjos e valquírias e mitologia nórdica e drogados por todo o lado? É que o ridículo é que a história do jogo ERA um mau filme de acção. Porquê mudar?! Aquilo era uma espécie de Punisher/Fugitivo. Seja? Para quê inventar?
Por fim, se vão à espera de ver muito da cena que popularizou o jogo (a cena bullet time, ou lá como se chama), tirem daí as ideias. Nada se passa, nesse aspecto. Cenas normais de acção. Nada de verdadeiramente excitante.
Ludacris!? O Ludacris?!!? Mas estamos a brincar, ou quê?!
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