sábado, julho 30, 2016

Independence Day: Resurgence


A única verdadeira reacção que consigo ter é de pena. Num mundo cinematográfico em que os estúdios precisam de franchises, como o comum mortal precisa de vitórias do Glorios... de ar!, custa-me que tentem revitalizar algo que teve o seu espaço em tempos, só para acabar por estragar a memória dum bom filme, dentro do género.

Maior parte das vezes a probabilidade de sucesso duma tentativa deste calibre é, no mínimo, baixa. Contam-se pelos dedos da mão os revitalizares de velhos franchises ou filmes, que vieram a ter novamente sucesso. Muito por um problema específico: a necessidade de contar a mesma história outra vez, procurando também criar algo que possa gerar múltiplas sequelas. Obriga a uma repetição e perda de tempo de filme, que cansa o espectador.

O que se passa com o ID4 II - sendo o que se passa também com muitos outros - é ser uma sequela não assumida, que tenta acrescentar pormenores a um universo conhecido, mostrando ao mesmo tempo as cenas que fizeram o sucesso do original. Mas com actores novos. É repetir a fórmula, tentando inventar elementos novos.

Só que repetir essas cenas clássicas toma recursos. Muitos. E depois não sobra tempo, nem dinheiro, para criar cenas novas que estejam ao nível.

Não posso dizer que este ID4 seja mau. É uma cópia dum filme de que gostei em 1996. A questão é que não tenho presente nenhuma cena nova que possa citar, digna desse registo. E isso é um grande problema.

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