A Milla Jovovich é engraçada. Não a via a fazer este papel, no início do filme. Confesso que estou demasiado habituado a vê-la ou a fazer de heroína (Fifth Element, Ultraviolet) ou de querida, rapariga normal (You Stupid Man, Kuffs), mas lá para o final até que me habituei. Aqui faz de mulher de 28 que ainda é uma «freakalhôca» desempregada, a viver com a mãe, chateada com tudo e com todos e a tentar ter sucesso com a sua banda.
Já o Adrien Brody tem o meu respeito. Sim, a interpretação no The Pianist é muito boa mas nem vou pelo mais óbvio. Gosto de ver o gajo em interpretações mais normais, seja como crominho garanhão no Liberty Heights ou neste Dummy como... bem, um dummy! O rapaz tem jeito para a coisa e ainda bem que anda na berra na terra da madeira sagrada. Claro que não deixa de ser chocante o contraste entre o gajo que decidiu agarrar-se à Halle Berry nos Óscares e este totozeco que precisa de um boneco de madeira para poder falar com uma rapariga.
Há ainda uma menção que precisa de ser feita: Illeana Douglas vai aparecendo de vez em quando nuns filmes, alguns melhores que outros, e é sempre fixe vê-la. Não há grandes variações no seu registo, é sempre a judia lixada da vida, cheia de azares com homens e sempre muito sarcástica, mas não deixa de ser uma personagem com piada.
Ventríloquos... é uma espécie tipo os mimos. Ele estão lá! Não tenha nada contra mas também não posso dizer que tenha muito a favor. O Brody aqui safa-se bastante bem a enfiar a mão nas costas dum boneco. Até tem alguma piada.
O boneco ajuda-o a ser herói, a sua vida melhora e ele fica com a miúda. É uma historia básica mas nunca longe do meu agrado.
Já o nariz do gajo (do Brody, não do boneco) assusta-me...
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