Chegamos a uma certa altura, enquanto estamos a ver um filme, em que ponderamos se continuamos ou não a vê-lo. Eu costumo aguentar até cerca dos 45m, em média (isto para um filme com mais ou menos 1h30), até começar a ponderar se acabo o bicho ou poupo-me algum trabalho e paro a coisa. Regra geral acabo sempre por ver o filme todo, mais que não seja porque fico demasiado curioso para saber o final.
O pior que pode acontecer é meter a janela com o filme no canto superior direito do monitor e no inferior esquerdo pôr-me a jogar Spider Solitaire.
No caso deste filme não cheguei a tanto, quando cheguei ao ponto de decisão decidi aguentar até ao final. O meu pensamento foi que o filme não podia piorar. Naturalmente estava enganado!
Eu sou tão apologista de twists no final dos filmes como qualquer outro apreciador da 7.ª arte, mas este filme usa e abusa disso. Peço imensa desculpa por estar a estragar o filme a alguém mas a questão é que eu não recomendaria este filme a pessoas em coma. Isto foi pior do que todos os twists que decidiram enfiar na segunda metade do Wild Things porque foi em menos tempo, eles até conseguiram enfiar twists nos créditos finais!!!!
Vi o filme porque tenho algum respeito pelo Matt Dillon e isto até já vinha antes do Crash, mas este não é o seu melhor papel; o Steve Zahn é um gajo que facilmente me faz rir, mas o ponto alto deste gajo no filme foi quando estava dentro de uma carrinha a vasculhar os bolsos de cadáveres, pouco depois de um acidente automobilístico(!); e a minha paixão pela Christina Applegate já vem dos tempos em que ela tinha uma sitcom ranhosa onde era mãe de um puto para além de ter que tomar conta do resto da família, mas desde então que esta moça não arranja um papel engraçado.
Sem comentários:
Enviar um comentário