Não faço ideia por onde pegar.
Por um lado temos uma data de críticas ao mundo artístico, o que por mim está óptimo. Não tenho paciência para alguns dos pretensiosismos que existe neste mundo. Há limites para a quantidade de tretas que se consegue inventar para falar acerca de um conjunto qualquer de tintas enfiadas numa tela e acho que há pessoas que não percebem isso.
Depois há toda a questão de tentar misturar uma história acerca dum atormentado qualquer que quer ser artista, misturado com uma história policial - confesso que não estava à espera.
Ainda há um conjunto interessante de actores em maiores e menores papéis, como é o caso do Malkovich, Anjelica Huston, Ethan Suplee e Steve Buscemi.
Por outro lado há a história!! O gajo é bué irritante e tem umas sobrancelhas que mais parecem dois bigodes do Burt Reynolds. Não aquele mais recente, o grisalho. É mais aquele farfalhudo na sua velha glória. Mas desvio-me do assunto.
Há uns quantos personagens que parecem ser uma coisa mas depois não são nem carne nem peixe. Há mesmo uns que não faço ideia que raio estavam ali a fazer.
Se ainda não perceberam, não gostei do filme. Talvez porque de facto seja mau, talvez porque estava à espera de uma coisa completamente diferente. Verdade seja dita, o mais provável é que se este filme realmente fosse o tradicional filme em que o nosso «herói», depois de sofrer algumas desilusões, encontra o seu mentor que o põe no caminho certo e/ou o faz abrir os olhos para aquilo que é importante dando a importante lição moral e no final fica tanto com a fama como com a rapariga, eu estaria aqui a dizer «ya, o filme está giro, mas não passa disso».
Irei sempre ver maior parte dos filmes baseados em BD, especialmente indie comics e até gostei do Ghost World, mas este não puxou por mim.
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