É um filme sobre futebol. Antes disso, é um filme sobre desporto. Gosto de filmes de desporto, embora admita que todas as cenas do respectivo desporto, no filme, são sempre horrivelmente falsas. Vemos sempre um defesa a «cair», quando vai para tirar a bola ao protagonista do filme ou as cenas são desconexas ou demasiado rápidas. É sempre um pouco de tudo.
Mas eu acho piada à coisa pela cena da camaradagem de equipa e como os jogadores acabam por descobrir pequenos truques para ultrapassarem obstáculos. Eu acho giro.
Este filme prometia. Para além de ser sobre futebol (vamos ignorar que era nos Estados Unidos), tinha algumas boas surpresas a nível de elenco: Gerard Butler, com quem fiquei bastante impressionado no Dear Frankie; Wes Bentley, do American Beauty e pessoa que acho que devia ter sido o Peter Parker em vez do Tobias; os irmãos Louis e Costas Mandylor, que são daqueles actores que já apareceram em demasiados filmes, mas nunca haveremos de saber os seu nomes (confesso que não fazia ideia que havia dois deles!); o Patrick Stewart (Charles Xavier para mim) e John Ryhs Davies (Gimli para os amigos) a darem um toque de classe à coisa; e finalmente Gavin Rossdale, cuja banda Bush já apreciei bastante (não estavam à espera que o referenciasse pelos seus dotes de representação, certo? Se bem que gostei de o ver todo tostadito no Constantine!).
Claro que não estava à espera que se tornasse um dos filmes da minha vida, mas esperava um serão agradável.
Começou benzito, algumas cenas engraçadas, boa interacção entre os personagens principais, boa introdução à histórias e aos outros personagens. Só que à medida que começou a caminhar para o final, comecei a ficar com dúvidas: Mas afinal quando é o tal grande jogo da vida deles?; Eles vão ao Campeonato do Mundo, será a final o jogo da vida deles?; Mas pensava que isto era baseado em alguns factos, desde quando é que os Estados Unidos foram a uma final? Porque é que o Wes Bentley saiu do jogo para ir atrás dum saco do MiniPreço?! Esse tipo de coisas.
É que o filme caminhava para o fim e a meio do jogo com Inglaterra ainda estava à espera do tal jogo da vida deles. O Gavin, estrela da selecção britânica (o Becks lá do sítio), mandava bolas à trave e para fora e praguejava como se estivesse na cama com a Gwen Stefani e o resto dos No Doubt, e o tempo continuava a passar.
Moral da história: Não aguentei a pressão e parei o filme. Alguém sabe quanto é que ficou? Eeeehh (som de quem está a encolher os ombros), eu depois pergunto ao Gabriel Alves, ele sabe todas as coisas inúteis sobre futebol.
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