sábado, agosto 11, 2012

The Man with the Golden Gun

IMDb

Bond:
Roger Moore regressa mais britânico e mais lento, que a idade pesa.

Sinopse:
Bond mede forças com Scaramanga, o homem que dá nome ao filme. Sim, tem uma pistola de ouro, mas vamos não confundir com a fixação do outro. É um assassino profissional que cobra um milhão por trabalho. E o seu próximo alvo é Bond... mais ou menos. Não contentes com apenas este enredo, tiveram que meter toda uma confusão de tecnologia de energia solar.

Vilão/Capangas:
Scaramanga é fixe, por muito que a sua grande característica seja ter um mamilo extra. E o seu capanguita, o anão da Ilha do Paraíso, tem toda a piada que só um anão pode ter.

Bond Girls:
Uma modelo sueca namorada do Scaramanga, que arranja maneira do Bond a salvar. Uma agente algo irritante mas que fica muito bem de biquini, com um óptimo nome: Goodnight. E uma moça que aparece pouco tempo chamada Chew Mee.

Gadgets:
Nada muito especial. Apenas toda a tecnologia de recolha de energia solar que pouco sentido faz, imbutida na mansão do vilão, em plena ilha no meio de lado nenhum. Um milhão ainda comprava muita coisa naquela altura.

Cena Bond:
Em termos de quarteis-generais, temos a ilha do vilão, mas ainda temos o sítio onde os bons da fita reuniam. Nada mais nada menos que dentro dum barco tombado ao largo de Macau. Sim, o barco estava todo arranjadinho por dentro, só que tombado. Mesmo assim, mesmo sendo digno de registo, estas obras arquitectónicas nem são a «cena Bond» deste filme. Em TMwtGG decorre A cena Bond para mim. A primeira que me lembro. A que marca. A que fez-me pensar em ter esta secção nos posts. Bond persegue de carro o vilão e, a certa altura, ficam cada um de cada lado dum rio. Com uma ponte decente longe, Bond iria certamente deixar o vilão escapar, ainda por cima com Goodnight. Qual a solução? Bem, há um troço duma ponte do seu lado, meio inclinada. E há um troço da mesma ponte do outro lado, também inclinada. Terá sido destruída por uma qualquer intempérie. Bond acelera o carro e salta a ponte, fazendo uma volta sobre si mesmo e aterrando do outro lado, seguindo o movimento. Será esta a minha «cena Bond» preferida, a que criou toda a mística da série de filmes.

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