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Este filme tem 8.9 de classificação no IMDb? Que exagero. Quer dizer, é giro e gostei muito, mas esta nota é claramente atribuída por causa da enorme qualidade do segundo, não tanto só por este. Se quiserem dar 8.9 ao projecto, envolvendo todos os três, tudo bem, aceito. Agora uma coisa é certa. O segundo está a este nível ou até superior, o primeiro e terceiro não. É uma média, com tudo o que implica.
E porque é que este não está ao nível do segundo? Bem, justificar essa discrepância com o primeiro é fácil. O Batman Begins luta sempre com os contratempos de ser o início de uma história, por muito que seja baseada em coisas que já existem: tem que ser introdutório para tudo. Já este terceiro não. A história, o universo e os personagens estão estabelecidos, e não é o aparecimento de um novo vilão que o vai estragar. O problema do terceiro é a cadência. Já me tinham chamado a atenção para problemas de montagem. E sim, há cenas que passam para outras sem qualquer lógica. Só que tentar meter cenas de sequência num filme de três horas e tal não é fácil. Não foi tão flagrante no segundo porque a acção é quase toda sequencial. Estamos sempre no momento. Não há passagem de tempo, entradas em novas estações, etc. A acção decorre ao mesmo tempo da realidade, quase. No terceiro, Nolan tinha outra vez muita coisa para contar, só que com pouco tempo para o fazer. Passam-se 84 dias a certa altura, com pouco mais a indicá-lo do que ter começado a nevar e a barba do Bale ter crescido um bocadinho. É confuso. E é especialmente negativo para quem não segue o universo ou que tenha sequer lido um livro de BD na vida, porque perde-se neste tipo de narrativa.
A nota de 8.9 choca-me muito porque só tenho ouvido gente a dizer mal do filme. E atenção que não é críticas de jornais. Vem de pessoal que conheço. E algumas coisas até posso aceder, como há outras que compreendo por conhecer as pessoas. Mas no fundo acredito que não se goste tanto deste filme por causa de expectativas primeiro, e depois porque acaba. Ninguém gosta de coisas boas a acabar. E o pior é que nem é um acabar acabar. É um acabar mais ou menos. É daqueles acabares Hollywoodescos, deixando sempre portas abertas para poder esmifrar-se o animal.
Posto tudo isto, quero frisar mais uma vez que gostei do filme, mesmo que tenha tido demasiados momentos em que mandei vir. Dois em particular, que acho que posso listar aqui. Não me parece que vá estragar nada a ninguém que ainda não tenha visto o filme. O Salvio e o Rodrigo. Porque foram titulares? Não, espera. Estou a confundir irritações. Primeiro: porque é que tive que ver o discurso do Ben Affleck no Good Will Hunting neste filme? Para além de ser ridículo, nem faz sentido algum. Segundo: com tanto tempo que houve para fazer este filme (o segundo é de 2008), expliquem-me porque é que as cenas de luta estão tão más. Há uma em que é notório que o capanguita fica à espera que o Batman lhe dê um murro. E quem diz esta cena de luta diz outras. Não faz sentido. Especialmente se tivermos em conta que os outros filmes têm cenas de luta geniais. Inovadoras, até. E que tiveram quatro anos para preparar esta bodega. Ok, não são bem quatro anos, mas é mais que tempo suficiente.
Evitanto acabar numa nota negativa, acabo sim numa nota de gozo, que é o registo deste blogue, vamos não esquecer. No grande duelo entre Bane e Batman, confesso que não sei qual foi o claro vencedor. Porque vá-se lá saber como, mesmo com um orçamento tão grande para fazer esta longa metragem, a produção conseguiu arranjar maneira de ter não só uma, mas duas vozes ridículas. Sim, porque para além de termos o Batman sempre na casa-de-banho, sentadinho na retrete a fazer força, o Bane tem a voz mais patética que alguma vez ouvi num vilão. Tive momentos em que desmanchei-me a rir quando falava. Peço assim a vossa ajuda, a quem já viu o filme, qual foi para vocês a pior voz de The Dark Knight Rises?
Este filme tem 8.9 de classificação no IMDb? Que exagero. Quer dizer, é giro e gostei muito, mas esta nota é claramente atribuída por causa da enorme qualidade do segundo, não tanto só por este. Se quiserem dar 8.9 ao projecto, envolvendo todos os três, tudo bem, aceito. Agora uma coisa é certa. O segundo está a este nível ou até superior, o primeiro e terceiro não. É uma média, com tudo o que implica.
E porque é que este não está ao nível do segundo? Bem, justificar essa discrepância com o primeiro é fácil. O Batman Begins luta sempre com os contratempos de ser o início de uma história, por muito que seja baseada em coisas que já existem: tem que ser introdutório para tudo. Já este terceiro não. A história, o universo e os personagens estão estabelecidos, e não é o aparecimento de um novo vilão que o vai estragar. O problema do terceiro é a cadência. Já me tinham chamado a atenção para problemas de montagem. E sim, há cenas que passam para outras sem qualquer lógica. Só que tentar meter cenas de sequência num filme de três horas e tal não é fácil. Não foi tão flagrante no segundo porque a acção é quase toda sequencial. Estamos sempre no momento. Não há passagem de tempo, entradas em novas estações, etc. A acção decorre ao mesmo tempo da realidade, quase. No terceiro, Nolan tinha outra vez muita coisa para contar, só que com pouco tempo para o fazer. Passam-se 84 dias a certa altura, com pouco mais a indicá-lo do que ter começado a nevar e a barba do Bale ter crescido um bocadinho. É confuso. E é especialmente negativo para quem não segue o universo ou que tenha sequer lido um livro de BD na vida, porque perde-se neste tipo de narrativa.
A nota de 8.9 choca-me muito porque só tenho ouvido gente a dizer mal do filme. E atenção que não é críticas de jornais. Vem de pessoal que conheço. E algumas coisas até posso aceder, como há outras que compreendo por conhecer as pessoas. Mas no fundo acredito que não se goste tanto deste filme por causa de expectativas primeiro, e depois porque acaba. Ninguém gosta de coisas boas a acabar. E o pior é que nem é um acabar acabar. É um acabar mais ou menos. É daqueles acabares Hollywoodescos, deixando sempre portas abertas para poder esmifrar-se o animal.
Posto tudo isto, quero frisar mais uma vez que gostei do filme, mesmo que tenha tido demasiados momentos em que mandei vir. Dois em particular, que acho que posso listar aqui. Não me parece que vá estragar nada a ninguém que ainda não tenha visto o filme. O Salvio e o Rodrigo. Porque foram titulares? Não, espera. Estou a confundir irritações. Primeiro: porque é que tive que ver o discurso do Ben Affleck no Good Will Hunting neste filme? Para além de ser ridículo, nem faz sentido algum. Segundo: com tanto tempo que houve para fazer este filme (o segundo é de 2008), expliquem-me porque é que as cenas de luta estão tão más. Há uma em que é notório que o capanguita fica à espera que o Batman lhe dê um murro. E quem diz esta cena de luta diz outras. Não faz sentido. Especialmente se tivermos em conta que os outros filmes têm cenas de luta geniais. Inovadoras, até. E que tiveram quatro anos para preparar esta bodega. Ok, não são bem quatro anos, mas é mais que tempo suficiente.
Evitanto acabar numa nota negativa, acabo sim numa nota de gozo, que é o registo deste blogue, vamos não esquecer. No grande duelo entre Bane e Batman, confesso que não sei qual foi o claro vencedor. Porque vá-se lá saber como, mesmo com um orçamento tão grande para fazer esta longa metragem, a produção conseguiu arranjar maneira de ter não só uma, mas duas vozes ridículas. Sim, porque para além de termos o Batman sempre na casa-de-banho, sentadinho na retrete a fazer força, o Bane tem a voz mais patética que alguma vez ouvi num vilão. Tive momentos em que desmanchei-me a rir quando falava. Peço assim a vossa ajuda, a quem já viu o filme, qual foi para vocês a pior voz de The Dark Knight Rises?
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