sexta-feira, agosto 17, 2012

GoldenEye

IMDb

Bond:
A primeira e, apesar de tudo, mais fraca participação de Pierce Brosnan. Confesso que não gostei nada dele, na altura. Acabou por conquistar-me, com o passar dos filmes.

Sinopse:
Bond vs. russos. Mais ou menos. Um helicóptero XPTO é roubado e usado na destruição duma estação de controlo de «armas do espaço» russa. Um general comprado a mando dum mafioso misterioso roubam a tecnologia GoldenEye, uma «arma espacial» capaz de destruir cidades a partir do espaço. Uma espécie de Death Star em miniatura.

Vilão/Capangas:
Óptimo vilão, ainda por cima com cicatrizes na cara. São os meus preferidos. A capanga é qualquer coisa de incrível, com um «death move» delicioso e um nome sugestivo. Melhor não se pode pedir.

Bond Girls:
Famke Janssen a surgir para o mundo, fazendo da psicótica Onatopp. E Izabella Scorupco, um nome que ainda hoje em dia oiço demasiadas vezes, mesmo cá em casa. Como em muita coisa neste filme, também as moças irritaram-me um pouco. Pareceram-me escolhas um pouco «ao lado». Agora que sou mais crescidito e sei um milésimo mais sobre as coisas, percebo que a capanga tem o seu encanto, mesmo que o Bond não vá para a cama com ela. E a russa é pouco «agradável» porque é mesmo assim que as russas são. Ok, que o estereótipo das russas são. Duras. Frias. Ríspidas. Faz mais sentido agora.

Gadgets:
Estes Bonds vão ter muito mais brinquedos. Já se nota em GoldenEye. Contudo, aqui o meu preferido ainda é a caneta-bomba. Se bem que ainda não foi desta que consegui contar o número de vezes que o palerma clicou a dita.

Cena Bond:
O filme começa com uma «cena Bond» genial. Bond salta dum penhasco montado numa mota, em perseguição ao avião que quer usar para fugir. Em queda livre o cavalheiro vai conseguir entrar no avião e pilotá-lo dali para fora. Em ex aequo, também porque não consigo decidir qual a melhor, Bond conduz um carro blindado (vulgo tanque que não é para lavar a roupa) no meio de Moscovo. No meio da cidade! A destruir casas, pontes e estátuas. É genial.

Notas finais:

Este foi o primeiro Bond que vi no cinema. A minha mente adolescente estava demasiado formatada e revoltada com tudo. Como tal, na altura, não gostei do filme. Achei-o muito afastado da ideia que tinha do Bond. O personagem era demasiado submisso a moças (ver esta questão acima), era pouco pintas, os vilões pouco «bondiescos», pouca acção, o Brosnan não era Bond nem aqui nem na China... Era um adolescente a mandar vir. Hoje em dia, com olhos não descontrolados por hormonas, vejo que o filme é divertido. Não é o melhor Bond, mas é bom. Foi ainda um óptimo revitalizar do franchise. Continuo a achar que é o mais fraco dos Bonds de Brosnan, mas já não digo mais nada. Deixa rever os outros.

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