segunda-feira, maio 04, 2020

The Cocoanuts


Sou fã. Não dos irmãos Marx, apercebo-me agora, mas definitivamente de Groucho. Os demais irmãos não são tão incríveis. Longe disso. Acontece que sempre disse que era fã dos filmes. Lembro-me de ver e rever alguns filmes deles, enquanto miúdo. O humor físico era engraçado, mas eu voltava pelas bocas a mil de Groucho.

Há muito tempo - talvez mesmo 15 anos -, a minha ex-senhora ofereceu-me uma box com alguns filmes. Acabei por nunca os ver. Porque sou um idiota, pois claro. Não terá ainda sido óbvio para os meus parcos leitores, pois só o menciono aqui e ali, mas demoro sempre horrores de tempo a ver DVD de oferta. Não foram muitos, é certo, mas aconteceu sempre.

Pois que passado tanto tempo decidi finalmente ver os filmes que tornaram este quarteto tão popular. Acontece também que, graças à existência que escolhi para mim neste último ano e trocos, tenho tido muito tempo para ver filmes. Juntando o facto de que estou mais velho e já não tenho paciência para ver muitas das coisa que via em novo, tenho agora muitos poucos filmes para ver, que quero mesmo ver. São treze «filmes Marx», no total. Entretanto arranjei os principais que fizeram. Não vai ser um visionamento fácil, mas quero tentar matar este borrego nas próximas semanas.

Em The Cocoanuts parece-me que os actores ainda não encontrarem a fórmula para como fazer tudo isto funcionar. Há trejeitos que não reconheço aos personagens e parecem ainda um pouco «presos de movimentos». Embora provavelmente estivessem fartos de fazer este tipo de coisas no Vaudeville, o cinema é outro bicho. E muito estaria em causa se o filme não fosse um sucesso.

Felizmente foi. E o resto é história. Os próximos «episódios» virão já a seguir, quase à velocidade que saíam na altura.

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