quarta-feira, maio 13, 2020

The Big Store


Um dia numa loja grande.

O estúdio de Hollywood - os patrões, entenda-se -, deu aos meninos um cenário gigante para poderem brincar à vontade. O problema é que tiveram de encher a filme, por falta de história. É tudo bastante básico e visto, pelo menos neste e nos dois filmes anteriores.

Há um casal que quer fazer algo, mas existem uns maus da fita que querem o oposto e estão dispostos a tudo para o ter. Chico e Harpo são amigos do casal. Groucho é um marialva cheio de esquemas, mas que ao conhecer o casal, deixa de lado as suas intenções egoístas e junta-se à causa. Também há a senhora rica que Groucho assedia, vários momentos musicais a despropósito e uma grande cena de acção com tropelias cómicas.

Como já fizeram tudo isto várias vezes, faltava material para «encher o chouriço». Houve toda uma grande cena parva com camas futuristas e rapto de crianças à mistura. Soa pior do que foi, embora não tenha sido muito melhor. Claro que, para mim, o pior mesmo foram os demasiado momentos musicais, sempre com Chico a disparar nas teclas de piano mais à direita, entre outros vários clichês Marx.

The Big Store não é dos melhores, sendo que não sei se haverá ainda bons depois disto. Consta que houve uma mudança de donos no estúdio, sendo que os novos não tinham bem noção do que devia ser a comédia dos irmãos Marx. Parece que os filmes seguintes foram de menor qualidade, menos sucesso e, tecnicamente, o fim da carreira cinematográfica dos manos.

Terá começado aqui esse fim?

Sem comentários: