quinta-feira, abril 09, 2020

Rambo: Last Blood


Curioso. A certo momento pensava que ia ser um Taken e afinal foi um Sozinho em Casa. Percebo o porquê da transição. Os túneis sempre disfarçaram a velhice.

Contrariamente aos demais projectos do velho Stallone, em que toda a gente acha que ele devia estar quieto mas a coisa até corre bem, esta sequela não deveria ter sido feita. Porque não só não acrescenta nada à história do nosso Jonh de bandana favorito, como ainda por cima destrói um pouco a imagem do rapaz.

Como disse um amigo meu, o personagem Rambo é simples. A guerra existe. Maus da fita existem. O Rambo não quer, mas é o melhor a matar uma data de gente. Não é preciso grande enredo. É dar uma razão decente e apontar o rapaz numa direção. Ele faz o resto sozinho. Em Last Blood decidiram dar uma família e mais coisas. Para quê?

O mais incrível, pelo menos para os Portugueses, é que este filme teve apoio do Turismo de Portugal. É verdade, sim senhor. Muito sou criticado por ver genéricos até ao fim, mas o certo é que às vezes há informação relevante (para além de pelo menos um nome Português na lista). No final apareceu o logótipo do Turismo de Portugal. Pensei cá para comigo: houve alguma coisa a ser filmada no país. Claro que não. Tudo filmado nas Canárias e na Bulgária. Fui confirmar e vi algures online que o filme foi efectivamente apoiado pelos impostos Portugueses. E parece que poderá não ter sido pouco.

Não dá logo um sentimento incrível de orgulho patriótico? É o que os filmes do Rambo sempre fizeram pelos Americanos.

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