terça-feira, abril 30, 2019

(Dean)


Hollywood é fantasia, isso já se sabe. Naturalmente, mesmo assim, este filme não é rotulado de «fantasia». Mas, se calhar, devia.

Dean é um tipo a passar um mau bocado. Terminou a relação com a namorada e ainda lhe custa a morte recente da mãe. Para mais, o pai quer vender a casa onde Dean cresceu. Porque é demasiado grande mas, acima de tudo, lembra-lhe demasiado da falecida esposa, o que é natural. Dean não gosta desta mudança brusca e, qual adolescente revoltado, viaja para LA para refugiar-se destes problemas todos.

Até aqui, nada de fantástico, claro. A fantasia é que Dean vive em plena Nova Yorque, sendo que o que faz é ilustrar. E não é como se ilustrasse para todo o lado. Não. Dean vive dos rendimentos do seu primeiro livro com ilustrações soltas. São ilustrações giras e inteligentes. Mas calma. Repito: livro de ilustrações = apartamento e vida em Nova Iorque.

Se tivessem aparecido dragões algures não teria ficado surpreendido.

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