quinta-feira, abril 04, 2019

American Made


Cá está o filme que me faltou ver do Tom Cruise. Também não demorei assim tanto tempo. Quase três meses, vá. Pelo meio meteram-se os Óscares. Não olhem para mim assim!

Cruise tem aqui a sua iteração mais «séria» dos últimos anos, no melhor filme de todos, claramente. Claro que será o menos rentável, por certo. Não fui confirmar, mas... quer dizer... MI, Reacher ou Múmias vs. uma história verdadeira a envergonhar o governo americano? Não há equilíbrio mínimo neste combate.

A história é... sei lá. Diria perfeita para a loucura de Cruise. Ele está bem no filme. Que fique já aqui registado. Eu gosto do rapaz. Nada a fazer. Mesmo tendo em conta toda a loucura na vida real, sim. Acho-o divertido e bom actor. Mesmo tendo isso em consideração, o papel que faz aqui é bom, digno dele, porque a história... Falamos dum piloto que foi encorajado pela CIA a trazer cocaína para os EUA, a levar armas para a América do Sul, fazendo uma porrada de dinheiro com tudo isto, quase criando uma indústria, para perder tudo no final. Quando foi contratado pela CIA, o objectivo passava pela obtenção de informação. Fotografias de locais ocupados por conhecidos militares comunistas, «inimigos declarados» dos americanos. Tudo relativamente simples. Só que, nestas andanças, uma coisa leva a outra e, quando se dá por isso, lá estava o rapaz e a esposa a desfrutar duma festarola organizada pelos agora mui populares cartéis colombianos.

Reforço: tudo enquanto era pago pela CIA.

Sim, é uma bela história.

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Com este chego ao 72 filmes vistos este ano. São 72 filmes em 94 dias. Em 2017 vi 72 filmes em 365. Igualei um ano... difícil. Sei que não é forma de olhar para as coisas, mas gosto deste tipo de números e de confirmar que este ano já foi melhor que o outro em alguma coisa. Por muito que seja algo banal.

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