quinta-feira, agosto 15, 2019

Juliet, Naked


Mais um filme baseado num livro de Nick Hornby que passou entre as gotas da chuva, com pouca ou nenhuma notoriedade. Desde High Fidelity que o homem não consegue ter outro grande sucesso.

O livro é giro e tem uns bons momentos, com forte ligação à música e, como quase sempre, sobre relações. Gostei muito de ler o livro. É simples sendo que não é, de todo, «alta literatura». Recordo-me que tinha bons diálogos e eu próprio tinha então uma boa ligação à música. Perdi isso nos últimos anos.

O filme tem praticamente tudo do livro. As relações e o humor. Até alguns dos diálogos. Só que falha na parte musical. O talento do músico ermita não é óbvio. As músicas são fracas. Ao contrário de Hearts Beat Loud, a produção não apostou num gajo que pudesse tornar essa componente forte. E Hawke... Na teoria o casting é perfeito, mas por muito que o rapaz seja talentoso na representação, a música não é uma coisa com a qual ele deva estar envolvido. Esta inépcia do actor estragou-me um pouco o filme, tenho que dizê-lo.

Não deixou de ser óptimo ver a história que conhecia ser posta em cena.

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