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Ted não é o que esperava. Eu, como toda a gente que conhece o resto do «trabalho» de Seth MacFarlane, esperava a coisa mais brejeira possível... com um ursinho de peluche. Não é? Estou enganado? Porque também é o que nos vendem. Vemos o urso num urinol. Vemo-lo a beber cerveja. Este póster a anunciar que vai chegar e partir tudo (segunda parte sub-entendida, entenda-se). E isto são só as imagens. Mesmo os trailers é o que vendem. É o que se espera de MacFarlane. Para isso criou e desenvolveu a sua carreira. Para poder dizer f0d@-s€ sempre que quiser. (Note-se muito rancor invejoso nesta última frase.) E atenção que não é uma crítica. De todo. É só que o filme é muito mais fantasia que brejeirice. A discussão entre a minha excursão que pagou para ver o MacFarlane dizer f0d@-s€, no final do filme, era que qualquer miúdo podia ver isto. Até se calhar faz mais sentido um miúdo miúdo ver Ted, do que os miúdos graúdos que se partem a rir com uma família que tem um bebé muito confuso e confundido sexualmente. E não me venham com as lérias de miúdos não terem idade para ver estas coisas. Eu via com 14 anos. Mesmo com 7 ou 8 via na boa. Tem umas mamas e umas asneiras. Por favor. Não saí traumatizado por ter visto mamas e asneiras algures na infância e boa parte da adolescência. Aliás, trauma sim foi ter visto tão poucas mamas na realidade, algures na infância e em boa parte da adolescência... e nos restantes anos... até hoje. A minha teoria é que MacFarlane decidiu cumprir alguns sonhos de miúdo. Pôde brincar com coisas da sua infância. E pôde conhecer um ícon da seu (nosso) imaginário e brincar com isso. (E aqui, correndo o risco de repetir-me, deve notar-me novamente muito rancor invejoso.) No final do filme, mais do que querer relembrar as cenas que mais nos fizeram rir, queremos é trazer um Ted só nosso para casa.
Queria ainda mencionar mais uma coisa, embora pretendesse ter acabado o post na frase anterior. A cena fixe de ver este tipo de filmes feitos por geeks, para geeks, é que eles tratam logo das questões que acabamos sempre por levantar durante um filme... porque somos geeks. Durante Ted é muito engraçado ter MacFarlane a chamar a atenção para aqueles pormenores de m€rd@ em que eu, enquanto geek, reparo. Estava eu a pensar como é que o urso consegue ter sexo e ele manda uma boca em relação a isso. Estou eu a achar a voz do urso demasiado parecida ao Peter Griffin, ou ao Brian, ou ao Stewie/Roger/etc., e ele goza com essa porcaria. Acima de tudo está a antecipar as críticas e a tirar poder aos idiotas que não têm mais nada para fazer na vida do que mandar vir na Internet, claro. Só que não consegui deixar de sentir alguma empatia para com ele, para com este tipo de equipa de produção. Também muito porque sou rancoroso e invejoso em relação a estas pessoas, óbvio.
Ted não é o que esperava. Eu, como toda a gente que conhece o resto do «trabalho» de Seth MacFarlane, esperava a coisa mais brejeira possível... com um ursinho de peluche. Não é? Estou enganado? Porque também é o que nos vendem. Vemos o urso num urinol. Vemo-lo a beber cerveja. Este póster a anunciar que vai chegar e partir tudo (segunda parte sub-entendida, entenda-se). E isto são só as imagens. Mesmo os trailers é o que vendem. É o que se espera de MacFarlane. Para isso criou e desenvolveu a sua carreira. Para poder dizer f0d@-s€ sempre que quiser. (Note-se muito rancor invejoso nesta última frase.) E atenção que não é uma crítica. De todo. É só que o filme é muito mais fantasia que brejeirice. A discussão entre a minha excursão que pagou para ver o MacFarlane dizer f0d@-s€, no final do filme, era que qualquer miúdo podia ver isto. Até se calhar faz mais sentido um miúdo miúdo ver Ted, do que os miúdos graúdos que se partem a rir com uma família que tem um bebé muito confuso e confundido sexualmente. E não me venham com as lérias de miúdos não terem idade para ver estas coisas. Eu via com 14 anos. Mesmo com 7 ou 8 via na boa. Tem umas mamas e umas asneiras. Por favor. Não saí traumatizado por ter visto mamas e asneiras algures na infância e boa parte da adolescência. Aliás, trauma sim foi ter visto tão poucas mamas na realidade, algures na infância e em boa parte da adolescência... e nos restantes anos... até hoje. A minha teoria é que MacFarlane decidiu cumprir alguns sonhos de miúdo. Pôde brincar com coisas da sua infância. E pôde conhecer um ícon da seu (nosso) imaginário e brincar com isso. (E aqui, correndo o risco de repetir-me, deve notar-me novamente muito rancor invejoso.) No final do filme, mais do que querer relembrar as cenas que mais nos fizeram rir, queremos é trazer um Ted só nosso para casa.
Queria ainda mencionar mais uma coisa, embora pretendesse ter acabado o post na frase anterior. A cena fixe de ver este tipo de filmes feitos por geeks, para geeks, é que eles tratam logo das questões que acabamos sempre por levantar durante um filme... porque somos geeks. Durante Ted é muito engraçado ter MacFarlane a chamar a atenção para aqueles pormenores de m€rd@ em que eu, enquanto geek, reparo. Estava eu a pensar como é que o urso consegue ter sexo e ele manda uma boca em relação a isso. Estou eu a achar a voz do urso demasiado parecida ao Peter Griffin, ou ao Brian, ou ao Stewie/Roger/etc., e ele goza com essa porcaria. Acima de tudo está a antecipar as críticas e a tirar poder aos idiotas que não têm mais nada para fazer na vida do que mandar vir na Internet, claro. Só que não consegui deixar de sentir alguma empatia para com ele, para com este tipo de equipa de produção. Também muito porque sou rancoroso e invejoso em relação a estas pessoas, óbvio.
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