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No final parece que insinuam que é um filme baseado em factos verídicos... o que não seria bom, já que ia gozar precisamente com a surrealidade do desenrolar da narrativa. Fizeram aquela coisa de «onde é que eles estão agora», o que baralhou-me. Aquela cena quando o filme é no passado e então nos créditos metem uma musiqueta, uma foto de cada personagem e contam o seu percurso até ao «presente». Já não via isto há algum tempo. Daí ficar com a impressão da veracidade desta história.
É que... Bem, comecemos no início (faz sentido). Uma jovem revolucionária (vulgo «hippie») volta à terrinha para ser coordenadora do espectáculo de fim de ano do secundário local. Naquele ano, no seu primeiro, decide fazer uma versão de Shakespeare com as músicas da berra da altura. Bowies e afins. Um projecto simples, vá. Tudo e todos estão contra ela. Não numa onda Footloose, implicando que a música é um instrumento do démo, não. Mais porque os miúdos são uns malandros e porque nada do que ela está a tentar fazer e ensinar faz sentido, muito porque simplesmente ameaça o estilo de ensino formatado no (pequeno) cérebro daquela gente. Contra várias adversidades comuns na realidade de secundário (actor e actriz principal namoram, mas depois chateiam-se / um dos miúdos é punk e os outros metem-se com ele / a banda da música de apoio prefere ensaiar para os seus próprios espectáculos, para além de que um deles anda enrolado com a irmã de outro, sem ninguém saber / o reitor tem que ser subornado com um papel na peça / etc / etc / etc), a peça parece que vai avançar. Até que alguém queima a escola. E aí, sem preparação nenhuma, sem tempo para ensaiar, a peça é trasladada para o exterior, onde tudo corre às mil maravilhas e nenhum miúdo duma pequena povoação algures no interior de Inglaterra desafina. Perfeito, como só uma versão cinematográfica britânica do Glee poderia ser.
No final parece que insinuam que é um filme baseado em factos verídicos... o que não seria bom, já que ia gozar precisamente com a surrealidade do desenrolar da narrativa. Fizeram aquela coisa de «onde é que eles estão agora», o que baralhou-me. Aquela cena quando o filme é no passado e então nos créditos metem uma musiqueta, uma foto de cada personagem e contam o seu percurso até ao «presente». Já não via isto há algum tempo. Daí ficar com a impressão da veracidade desta história.
É que... Bem, comecemos no início (faz sentido). Uma jovem revolucionária (vulgo «hippie») volta à terrinha para ser coordenadora do espectáculo de fim de ano do secundário local. Naquele ano, no seu primeiro, decide fazer uma versão de Shakespeare com as músicas da berra da altura. Bowies e afins. Um projecto simples, vá. Tudo e todos estão contra ela. Não numa onda Footloose, implicando que a música é um instrumento do démo, não. Mais porque os miúdos são uns malandros e porque nada do que ela está a tentar fazer e ensinar faz sentido, muito porque simplesmente ameaça o estilo de ensino formatado no (pequeno) cérebro daquela gente. Contra várias adversidades comuns na realidade de secundário (actor e actriz principal namoram, mas depois chateiam-se / um dos miúdos é punk e os outros metem-se com ele / a banda da música de apoio prefere ensaiar para os seus próprios espectáculos, para além de que um deles anda enrolado com a irmã de outro, sem ninguém saber / o reitor tem que ser subornado com um papel na peça / etc / etc / etc), a peça parece que vai avançar. Até que alguém queima a escola. E aí, sem preparação nenhuma, sem tempo para ensaiar, a peça é trasladada para o exterior, onde tudo corre às mil maravilhas e nenhum miúdo duma pequena povoação algures no interior de Inglaterra desafina. Perfeito, como só uma versão cinematográfica britânica do Glee poderia ser.
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