terça-feira, julho 03, 2012

Somewhere in Time

IMDb | Sítio Oficial

Tinha eu acabado de nascer e já andava o Superhomem a fazer das suas, a importunar a Doctor Quinn - Medicine Woman, em mais do que um espaço temporal. É que o Superhomem apaixonou-se pela doutora quando viu uma fotografia sua do início do século, mal sabendo ele que era a mesma mulher que anos antes tinha-lhe entregue um relógio de bolso. Na estreia duma das suas peças, a velha para além de entregar-lhe o relógio, fez-lhe ainda um pedido estranho para que o Superhomem regressasse a ela. E talvez tenha sido aqui que foram buscar o enredo esquisito de viagens no tempo do primeiro filme em que vestiu a capa vermelha. Neste universo, para viajar-se no tempo, só é preciso desejá-lo muito. Mas tem que ser mesmo muito. A ideia é adormecer a desejar nada mais que estar em determinada data. E graças a essa tremenda força de vontade, a pessoa acorda lá. Eu sei. É ridículo. Que querem? Não se pode exigir muito dum filme de 80. Apesar deste miserável pormenor de «ficção científica» tudo o resto acaba por ser um romance a roçar o obsceno, já que prova-se o que se diz das actrizes, ou não tivesse a doutora dormido com o Superhomem um ou dois dias depois de o conhecer. Em defesa da virtude da mulher, ele é o Superhomem. Que mulher consegue resistir ao Superhomem?

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