quinta-feira, março 31, 2011

Jack Goes Boating

IMDb | Sítio Oficial

I'm not ready yet for penis penetration.

Curioso como depois de fazer um rol infindável de papéis deprimentes em filmes deprimentes, Philip Seymor Hoffman escolhe realizar um filme meio deprimente e esquisito. Céus, como esta gente é esquisita. Não no sentido surreal da coisa, como existe por aí. Não, aquele sentido de «esquisito» como todos nós temos as nossas esquisitices. Até porque as desta gente são, acima de tudo, fomentadas pelo consumo de narcóticos. Aí até deixa de ser muito esquisito, se pararmos para pensar.

Hoffman é apresentado a uma moça, amiga do casal que faz as apresentações, de quem Hoffman também é bom amigo. E é uma óptima parelha. Ela é tão ou mais esquisita que ele. (A frase acima é dela.) Tanto Hoffman como o amigo do casal trabalham numa empresa de limusines. Hoffman conhece Amy Ryan (a eterna namoradinha esquisita) num jantar em casa deles. A partir daí torna-se no homem que ela quer e precisa. Aprende a nadar porque ela quer andar de barco no Verão. Aprende a cozinhar porque nunca ninguém cozinhou para ela. Tudo coisas queridas, vindas dum gordo condutor de limusines, com rastas porque gosta de música reggae.

Quem é chega aos 40 anos sem ter tido alguém a cozinhar para ela?! Que raios!

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