domingo, setembro 19, 2010

Every Day

IMDb

Liev Schreiber trabalha com Carla Gugino numa equipa de guionismo, de um série que parece ser pavorosa. Não tem gostado do trabalho, nos últimos tempos. Liev tem dois filhos. Um que revelou ser homossexual há seis meses, um facto que Liev tem tido alguma dificuldade em assimilar. O outro ainda é novo para se meter em grandes apuros, só que demasiado pequeno para tomar conta de si mesmo, pelo menos nas coisas básicas. É casado com Helen Hunt que, por sua vez, trouxe o pai para casa. Porque está velho e porque precisa que alguém tome conta dele. Helen nunca gostou do pai. Porque é casmurro e mau feitio, muito derivado de ser frustrado. O velho teve os seus sonhos, que nunca viu realizados. Helen toma conta do velho sem haver a mínima demonstração de agradecimento. Teve que pôr a carreira em stand-by, o que a deixa frustrada (tal pai, tal filha), não tendo muito tempo, atenção e/ou carinho para o marido, que começa a interagir demasiado com Gugino. O filho mais velho saiu do armário e quer começar a experimentar, sem saber muito bem como, acabando por fazer ou envolver-se com quem não devia. Ah, que bela idade para se ter (detectar muita ironia aqui). Uma data de problemas. Todos ao mesmo tempo, como tem que ser. É só mais um dia. É um típico dia. É todos os dias. É assim que a vida é. Normal. Não faz dela má.

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